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Lee Taeyong era o diabo em pessoa, infernizava a vida de todo mundo naquele escritório, suas exigências e perfeccionismo eram de deixar qualquer um à beira da loucura.

Jaehyun odiava Taeyong do jeito mais puro e genuíno que se pode odiar outra pessoa. Ele só não contava com descobrir que seu chefe era um fiel frequentador de boates gays de Seul.

Doyoung guarda algo grandioso dentro de si. Ele só não sabe o que é ainda e talvez não descubra tão cedo, pelo menos não sem um empurrãozinho, ou dois. É algo que não tem cheiro, não tem cor, não tem forma, mas é insaciável.

Queridos leitores, eu vos apresento: o vazio.

O dia resume-se a um pôr do sol que passa despercebido a toda a gente. Que triste.


yuta

A porta iria estar trancada e as persianas fechadas, e lá no fundo alguém iria pedir ajuda. Ele, Taeyong. E Jaehyun poderia ser a anestesia, e por isso Taeyong dormiria, porque naquela noite ele não estava sozinho.

Ten, um jornalista com uma reputação um tanto quanto manchada, recebe uma proposta para retornar ao seu posto e garantir o mínimo de respeito que lhe fora tirado. No entanto, suas frustrações vêm a tona quando descobre que terá de viajar pelo mundo, acompanhando o chinês Qian Kun, piloto de Fórmula 1, conhecido por ser restrito para com a imprensa e qualquer um.

Sicheng é um duende que junto de Mark e Haechan vivem a furtar os bens preciosos de outras criaturas mágicas – é preciso praticar o desapego, é o que os duendes pregam. Até que, Sicheng tem a terrífica ideia de furtar algo valioso de uma criatura, talvez, mais especial do que as outras. E isso o leva a conhecer o temível e único caçador, uma espécie até então desconhecida.

Taeyong não odiava a vida que levava, embora ela ainda se limitasse as paredes do internato e seu pequeno círculo de amigos íntimos. Surfar na popularidade do melhor amigo era cômodo, conveniente e não lhe demandava nenhum esforço, continuava no topo da cadeia alimentar do ensino médio e tinha tempo suficiente para estar no conforto das linhas de John le Carré.

Foi uma manhã de domingo que deu início ao fim. Um aluno novo, transferido da Alemanha, virou seu novo colega de quarto, trazendo na bagagem, além de seus pertences, a ruína de Taeyong e o declínio de tudo que ele achou que sabia sobre sua própria vida.

Câmbio... esse é o dia número 365 pós-apocalipse, exatamente um ano após a tragédia que destruiu o mundo. Meu nome é Mark Lee, e estou com outro sobrevivente, Jeong Jaehyun. Tem alguém nos ouvindo nessa linha? Câmbio, tem alguém nos ouvindo? Existe ao menos alguém além de nós dois que sobreviveu à catástrofe sem ter se tornado um dos malditos zumbis? Câmbio!