haechanahceah

Nas vastidões do espaço-tempo, o cosmos se revela num intrincado bailado entre as órbitas de Choi Beomgyu e Choi Soobin. Em meio a uma constelação de planetas, o Destino lhes trouxe uma fugaz amargura e por um instante, o vazio cósmico parece proclamar: “O favor do universo é meu!” — afinal, quem ousa contrariar algum aliado-cosmos?

Dentre fragmentos de encontros em lugares-meio-esquecidos, há uma peculiar espécie de amizade-romance que rondeia entre o epifânico caos de Choi Beomgyu, melómano-eclético, e Choi Soobin, introspectivo-contemplativo. (Há outro algo que rondeia entre suas presenças, também: uma diáfana equanimidade entre o fugaz e o sempiterno.)

Naquela vez, Choi Beomgyu e Kim Minjeong encontraram-se n'uma ponte à noite, imersos em um ambiente enevoado por um tal verde-espectral que, de alguma forma, aparentava ser semelhante à aquele adeus iminente e a sensação de algo que se perdeu no tempo — talvez, esse "algo" fosse eles mesmos, ninguém de fato soube.