PurpleGay

Mathew e Alexis foram criados juntos desde pequenos, porém com a chegada da adolescência Mathew passou a sentir um ódio descomunal por Alexis. Mas não há relações que não possam ser reconciliadas em uma data tão especial como o Natal.

[...]O tempo não é benevolente com ninguém, muito menos foi com a garota esperançosa.

Em cada dia que se passava, a garota se questionava cada vez mais sobre o que e por que amava a garota do outro lado da tela.

Atração, talvez...?

Não, ela sabia que seus sentimentos eram muito mais do que mera atração.

Poderia ser que... Não, definitivamente não. Chiclete era a pessoa mais sensata que já conheci em toda minha longa, longa vida. Ele não enxergaria pormenores em locais onde os mesmos não existiam... Pelo menos era naquilo em que acreditava até então.

Tudo havia acabado, estávamos seguros agora. Sal, Mikotsu e seus subordinados foram aprisionados e jamais sairiam de lá. Precisava manter aquilo sempre em mente...

Se foi amor à primeira vista, eu não sei. Afinal, como uma criança de oito anos poderia ter certeza dos seus sentimentos? Porém, mesmo naquela idade, a pequena eu sabia que aquele garoto de olhos cor de mel seria a minha perdição. Você é um gênio que sabe muito bem manipular emoções, a minha vida toda eu fui uma marionete controlada por você. E sabe o que é pior? Você se disfarça tão bem por meio das suas feições angelicais que é quase impossível me desprender dos seus encantos. Você se acha mais esperto que eu? Não por muito tempo, porque a garotinha agora cresceu.

Ele era apenas um youtuber. Ela, uma personagem. Ele gostava de jogos. Ela, de ser trouxa. Ele era real. Ela.. bem, tinha seu próprio império monárquico, ficcional.
Será possível que Rainha Juziscreitan e JohnGamer se encontrem cara a cara?

❝ Se eu resetar, você irá lembrar.
Tudo é culpa minha, não foi de Chara ou de vocês.
Minha.
Agora, eu sou feita de L O V E. ❞

O sangue escorrendo sob as pernas curtas da garota.
O choro insuportável de um bebê com fome e sujo.
Um padrasto abusivo e alcóolatra.
Uma mãe morta.
O cenário da vida Elizabeth. O cenário no qual ninguém gostaria de fazer parte da peça.