Mercer

Scorpion não entendia o conceito de morte ou de luto. Sendo um Espectro imortal nascido em Netherrealm, ambos eram apenas palavras soltas que significavam coisas que ele nunca poderia sentir ou viver. Mas algo em seu peito mudou quando percebeu as rugas surgirem ao redor dos olhos de Kuai com o passar dos anos.

Scorpion nunca se juntou a Kuai em suas sessões de meditação, mas o observar de longe todos as noites, de certa forma, tornou-se uma meditação própria. A rotina noturna de vigília transformou-se em um ritual, onde o ato de observar Kuai virou uma pausa silenciosa em meio ao caos urbano, e não demorou para para a sensação de paz se transformar em outro sentimento.

Geoffrey se perguntava se Reid possuía outras coisas do tipo, que exalavam o estilo sério, sofisticado mas suave do vampiro. A pequena peça de louça seria o novo souvenir de Geoffrey. Mentia para si mesmo dizendo que futuramente poderia servir para uma barganha, com a desculpa de que “Ahá, eu ainda tenho seu prato chique”, mas na verdade, ele apenas queria ter algo que lembrasse Jonathan.

Soap descobre da pior forma possível que o tão sério e misterioso Ghost possuía um lado que poucos conheciam.

Kuai enfrenta a ansiedade ao retornar às ruínas de seu clã destruído, carregando o peso do luto em cada passo. Após a batalha, o Sub-Zero, agora exausto e marcado, vence, porém as dores físicas e emocionais persistem. Mas apesar do peso, o calor reconfortante de Hanzo mostrava que ele não precisava enfrentar a jornada sozinho.

Nem todo o álcool no mundo faria Johnny não reparar no cara bonitão ao lado dele no bar.

Hanzo fica surpreso - e um pouco desconfiado - ao descobrir que o caubói havia reparado na beleza de suas habilidades com arco e flecha.

Hanzo descobre que o único jeito de se aproximar de Kuai é através de bebidas oferecidas pelo irmão mais velho rabugento.