ikkiyuzuki

Natsu após problemas familiares foge junto de sua irmã. Menosprezado e humilhado, essa é a realidade de Natsu, ou é isso o que todos pensam, mas por trás dessa “triste” história há apenas um pequeno segredo e um desejo:
- Não quero “amigos” que apenas ficam ao meu lado por popularidade, muito menos garotas que se interessam apenas pela minha aparência... Quero amigos de verdade, que me aceitem como eu sou.

E é por isso que eu fico aqui, de punhos cerrados e batendo os dentes, sem fazer nada além de buscar o refúgio nas palavras. A única coisa que parece fazer sentido em momentos como este.

Por que, fora isso, há apenas um doce nada.

Dói.

Não tem como não doer. Eu causei a mesma dor em você anos trás; agora, o feitiço se voltou contra mim. Eu poderia selar os meus lábios aos seus e tentar mantê-lo aqui, junto de mim, para todo o sempre. Mas num piscar de olhos, você já estaria lá: mergulhado nos cabelos dela. Sentindo o cheiro dela. Pertencendo a ela. Não a mim.

Não mais.

Desde aqueles dias ainda vejo o seu rosto nos meus sonhos...
E me sinto mal porque voce orgulhoso, partiu e desapareceu

Ainda me lembro de quando eu corria atrás de voce sem motivo

Impaciente, ofegando sem te conseguir alcançar porque já estavas
muito longe
Quantos tempo se passou desde que você nunca mais voltou para aquele
lugar?
E eu deixei tudo para trás e fechei o meu coração?
Mas se isto for um sonho... não quero mais acordar
Tudo bem, se eu expressar esse sentimento?
Porque mesmo hoje ainda persigo o vulto daquele dia... e apesar
dessa tristeza que eu sinto a todo o momento vou continuar vivendo
nesse seu mundo cheio de lágrimas...

Alguém dê um jeito de desligar a droga desse microfone antes que eu comece a atirar na plateia. Façam o favor de tirar os holofotes de cima de mim ou de mandá-los para aquele lugar também, estão me ouvindo? Mas afinal, que diabos estou fazendo...?

Você aí, criatura! Sim, você.

Viu quem foi o idiota que misturou a minha medicação?

Não me obrigue a ativar a minha máscara na sua capacidade máxima a ponto de alcançar a mais túrbida e colossal escuridão; quando o fizer, não haverá escapatória para ninguém.

Respiro por respirar, senão, não o faria. Não vejo graça nisso. Nem em comer, o que me trás uns tantos problemas.

— Era apenas um presente para a Karin-chan, é aniversário dela. — Falou Yuzu com lágrimas nos olhos. Estava chorando por que? Nem eu sabia

— Fique. Isto é um presente meu. — Falou ele e eu virei o rosto.

— Até parece que eu iria aceitar. Desculpe, mas não. — Falei me virando, e levando Yuzu comigo

— Matsumoto? — Falou

— Hai.— Falou uma mulher que estava logo atrás do mesmo. E puxou meu braço, e ele colocou a pulseira lá, de modo com que nem mesmo eu, teria como protestar.

— Eu já disse... —Comecei e ele interrompeu.

— Já lhe mostrei que não ligo para o que você diz. Apenas aceite meu sincero presente e se mantenha calada. — Falou frio e eu não tive forças para responder. Ele se fora.
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Será chocolate e menta a melhor combinação?