violetgoeun

O tempo desacelera. Ali, os minutos parecem horas ao lado do seu anjo de luz. Yunjin sorri, antes de dar risada. Sakura vai aos céus. Naquele pequeno momento íntimo do encontro entre duas almas, é quando sente a sua hora dourada.

Cho Miyeon vem de uma linhagem antiga famosa por partir corações. Já Song Yuqi é conhecida por descender de uma família que sempre os têm quebrados. Rumores mal contados, expressões gélidas e sentimentos inexistentes formam a reputação das duas garotas, jamais vistas no mesmo ambiente sequer uma única vez. Isso até o conhecido fio vermelho atrelar o destino das duas, unindo-as no que seria pela chamada eternidade. No meio de diálogos desconexos e encontros inesperados (ou talvez nem tanto), Miyeon e Yuqi lutam para protegerem a si mesmas contra as armadilhas do Amor e do Destino, num embate que envolve principalmente, seus fracos, frágeis e estúpidos corações.

(É viável recordar que é impossível determinar quem vai ganhar diante somente desta singela sinopse. O Amor e o Destino certamente são duas forças muito imprevisíveis quando tentam se ligar a vidas humanas. Miyeon e Yuqi, no entanto, são tão imprevisíveis quanto).

Heeseung não carrega muito consigo quando dirige de cidade a cidade, à procura de algo similar para chamar de lar. Um dicionário amarelado que não sai de suas mãos, um discman herdado com um conjunto de CDs duvidosos e uma lanterna com pilhas inacabáveis são os seus únicos companheiros em suas viagens sem um destino certo, a não ser a casa da Morte. Mas para o garoto marcado por uma pintinha singular em seu nariz e que se autointitulava como Park Sunghoon — ou observador desconfiado de possíveis mortos-vivos —, Heeseung carregava muito. Mesmo que não pudesse definir "muito". Ou Lee Heeseung.