luant

Eu mantenho a minha postura firme, os olhos vagos como se fossem apenas algumas pessoas estranhas, escondo o meu rosto com a câmera. Faço tudo que posso para que 2014 não venha à tona em um segundo, mas tudo escapa das minhas mãos. Um segundo para Mats Hummels cruzar o seu olhar com o meu. Um segundo para lembrar das míseras semanas que mudaram a minha vida. Um segundo para fingir que o que tivemos naquele momento não passasse de uma mera lembrança. Que continuasse a ser nada.

(...)
"-Nossa música! – Marco me puxa para a pista de dança.
A música em questão era “The time of my life” do filme Ritmo quente.
Eu e Marco assistimos o filme pela primeira vez quando tínhamos 10 anos e desde aquele dia a música que embalou o romance entre Patrick e Jennifer virou a nossa música.
Infelizmente, nós nem chegamos a dar o primeiro passo, porque Sandra se meteu entre nós.
-Eu amo essa música, mi vida. Baila comigo?
Ela não gostava da musica, ela gostava de me afastar do meu amigo.
Marco sorri sem graça, encolhe os ombros e eu já imagino qual vai ser a resposta.
-Sí mi amor...
Apenas forço um sorriso e saio de cena.
Eu odiava a forma como Marco permitia que Sandra se intrometesse na nossa amizade. Sempre ela dava um jeito para que eu me sentisse sobrando.
-Opa, pode voltar pra pista porque eu amo essa música. – Sergio aparece na minha frente já se balançado no ritmo da música de Bill Medley e Jeniffer Warnes.
Dou risada.
-Vamos mostrar como é que se faz. – entro na onda.
O capitão pega minha mão e já me rodopia."
(...)

Carolina não é mais a médica solteira e frustrada sem o grande amor da sua vida. Ela agora é uma mãe de família, com marido e três filhos. Chefe da equipe médica de um dos maiores clubes de futebol da Europa. Amiga, irmã, esposa, mãe, manipuladora, má, poderosa, calculista, coração grande e cativante...

Quantos opostos mais existem no coração de Carolina Laviert?


Continuação de Ride

Da mesma autora de Love Me Like You Do

"Virei o rosto em direção a pessoa que me importunava pronto para ser grosseiro e afugentar quem quer que fosse, mas assim que me virei fiquei paralisado sem reação. Me deparei com uma bela mulher de cabelos pretos e olhos castanhos."

eu tirei a roupa
você sorriu numa malícia gostosa
sussurrando repetidamente
você é sensacional
sensacional

mas não o suficiente
pra você me dar as mãos
em público, não é?


[autor desconhecido por mim]

"— Você não entende?! Não quero que fique naquela casa somente pela nossa filha. Eu a amo mais que tudo, quero tê-la por perto sempre, afinal já perdi muito tempo... mas também quero você perto de mim. Não vá, por favor. Sei que não sou bom em demonstrar o que sinto, que muitas vezes acabo agindo por impulso... mas fica comigo, meu bem"

"substantivo feminino.

1•impulso para a prática de alguma coisa censurável ou não recomendável.

2•desejo veemente ou violento.

3•pessoa ou coisa que tenta.

4•o diabo."

E para Diego Ribas não havia melhor maneira de descrever Ayla De Arrascaeta.

É engraçado como só nos damos conta do que temos nas mãos quando o deixamos passar por entre os dedos. Paulo Dybala, podia se considerar um cara de sorte que conquistou tudo o que sempre quis, ser um jogador mundialmente conhecido. Poder desfrutar do melhor que esse mundo poderia lhe oferecer. Não pensou nas consequências, afinal o que há de mal em ser famoso, rico, ter carros de luxo, mulheres e conseguir tudo com o estralar de dedos?

Mas por que ele se sentia tão vazio, como se faltasse algo?

Bom, o que ele não admite é que: com as más influências ele perdeu o que tinha de mais sólido nesse mundo. O grande amor da sua vida. E só se deu conta disso quando era tarde demais. Quando ele a viu escapar por entre seus dedos.

Catalina por outro lado se sentia bem com o rumo ao qual sua vida havia seguido. As perdas ao longo do caminho a fizeram mais forte e a ensinaram a não olhar pra trás. Paulo, talvez, tivesse sido um dia, o grande amor de sua vida, mas conforme o tempo passa, ele leva consigo as mágoas, sara as feridas e traz consigo novas oportunidades de recomeçar e ser feliz.

— O que você esperava que eu fizesse? — Paulo perguntou se levantando do sofá com o auxílio das muletas — Você arrumou suas coisas Catalina, — a morena abaixou a cabeça e fitou seus pés. — E saiu pela porta sem ao menos olhar pra trás.
— Eu esperava uma justificativa, um pedido de desculpas. Esperava que você fosse atrás de mim Paulo. — disse levantando a cabeça, olhando-o com seus olhos marejados — E como era de se esperar, — deixou uma lágrima escapar e escorrer por sua face. — Você não foi.