LuceDragneel_

“Jungkook! Jungkookie!” O moreno chamava, obtendo como resposta suspiros cansados do mais novo. “Jungkookie vamos lá fora! Vamos correr! Vamos brincar de esconde-esconde! Está com você Jungkookie!” O garoto simplesmente nunca parava, não havia o que o deixasse quieto. Às vezes Jungkook se irritava, fugia, gritava com o mais velho, jurava que não queria vê-lo ou ouvi-lo nunca mais. Mas Jimin era persistente, não se deixava abalar por tais palavras. No final, Jungkook sempre se derretia pela doce voz do garotinho, rendido pela expressão adorável que o outro fazia quando estava triste. Jungkook sempre se perguntava se haveria um momento que o moreno ficaria quieto.
E um dia, esse momento infelizmente chegou.

Os pais de Jungkook vão viajar e pedem para o melhor amigo do filho, Jimin, ficar esse tempo com o menor. O plano inicial era muito video-game, pizza e conversa fiada, mas Jungkook não consegue conter seus desejos. Principalmente quando Jimin está tão perto e dormindo...

Park Jimin estava estressado e com o corpo tenso por causa da carga horária excessiva do trabalho, e acabou por seguir o conselho de seu melhor amigo para ir à uma casa de relaxamento.

Todavia, o massagista Jeon Jungkook lhe parecia bom demais para que somente lhe concedesse uma simples massagem comum.

-Você deve me achar um louco não é? –Jimin perguntou com a voz meio rouca

-Claro que não, de certa forma, achei fofo! -Não acreditava no que ouvia, mas tinha gostado! E muito...-

Fazia tempo que eu admirava aquele garoto. Admirava seus olhos, seu grande sorriso que derretia toda vez que era direcionado a mim, mas o que mais me chamava atenção era seu corpo esculpido com todo esforço e cuidado. Os braços fortes, o abdômen definido, as coxas fartas e duras assim como a bunda – minha parte favorita. Eu não me importava dele ser mais velho, não me importava se éramos dois caras, ou se ele acharia tudo isso estranho. Eu o queria, e queria agora!

— Hyung, por que não podemos nos casar?

Porque o mundo não te enxerga como eu, Kook-ah.

Ele é meu filho, e pode gostar de usar coisas cor-de-rosa o quanto quiser.

Não, gays não vão para o inferno.
Quem vai é você e a sua hipocrisia.