ZeroPercent

“[...] Você decide que, com certeza absoluta, o deixaria tocá-la em uma dança particular. Mesmo tendo uma câmera de monitoramento no cômodo, mesmo se custasse parte do seu pagamento, você deixaria isso acontecer. Porque você faria qualquer coisa para ter as mãos dele em você.”

“[...] Pete sabia que era errado atender às súplicas de Patrick. Eles obviamente estavam em um local inapropriado e Pete não podia, ele tinha consciência disso. Mas o desejo e a excitação em ver Patrick ali, tão vulnerável e exposto, o fez tomar a decisão errada. Ou não.”

[Sequência de Deixa Eu Brincar Também?]

“[...] Eu encaro meu reflexo no espelho toda vez que acordo pela manhã. Minha imagem refletida me repugna. Eu odeio aquele rosto naquela superfície de vidro. Odeio o que ele esconde. Odeio o fato de ter que mascarar a melancolia que me cerca. Eu me odeio.”

Patrick não era nenhum santo. Ele estava prestes a cair da beira do abismo do inferno com toda a força da atração gravitacional e sabia disso. O motivo era seu segredo — seu pequeno segredo sujo — e o que ele fazia para saciá-lo.

“— Seu pequeno pervertido.”

“[...] Seu coração gelou em seu peito ao notar um rosto tão conhecido por si no meio daqueles indivíduos. Um rosto bastante marcante. Era meio arredondado, boca grande demais, olhos escuros, os cabelos negros e curtos. O dono do tal rosto parecia estar concentrado em seu smartphone, mas logo ele bloqueou a tela e inclinou-se um pouco para a direita para guardá-lo na calça que usava. Aquele rosto — aquele maldito rosto — o persegue em seus sonhos por quase todas as noites.”

[Também disponível no Wattpad]

Estas palavras definem o que são seus olhos. Seus malditos olhos.

AU Charlie Bradubury
Onde Charlie morre e tem seu final feliz conhecendo seu céu após se despedir de Dean Winchester.

"[...] — O senhor não é tão velho assim, Sr. Wentz. — Falei sincera e ele entortou os lábios.

— Ser chamado de "senhor" todo santo dia me faz lembrar e convencer que sou realmente um homem velho. — Fez aspas com os dedos e riu um pouco mais alto dessa vez. Não pude deixar de rir na mesma altura também.

Nos olhamos rapidamente — nossos risos morrendo aos poucos — e pude perceber um brilho intenso em seu olhar. Talvez fosse impressão minha, mas havia sim um brilho intenso naquele olhar. Quando Sr. Wentz iria falar algo, tudo ficou escuro e o elevador parou bruscamente de se locomover. Arregalei os olhos e comecei a entrar em pânico. Claustrofobia, lembra?"