MinMei

Sabe isso? Esse sentimento, essa experiência quase tão privilegiada quanto viver? Eu queria fazer isso tudo do seu lado. Viver esse privilégio com você.

Quando dizem sobre o amor,
vou ao teu encontro como quem busca te ver em casa
e nada mais.

— Ah, eu deixo para segunda —
— E o que você deixa para segunda? —
— O peso do ontem —

E assim como suas mortes deram a possibilidade de eu ressurgir como uma, eu vou pelo meu limite de fusão e permitir o recomeço, pois a minha morte é mais um começo para as próximas que virão a partir de mim.

Dessa vez, a morte veio na forma de um pequeno passarinho, de plumas macias e olhos pretos cintilantes.

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Um curto conto sobre um pardal, a presença indetectável da morte e partidas sem retorno.

Ainda assim, pela trilha sinuosa de linhas frágeis, não caí. Não caio mais. Visto o véu de minha mãe, acendo a vela e sigo firme

Os poetas são muito teatrais, vivem da arte do exagero. Não deixam em paz quem os mata em silêncio,
Malditos.

Amor; é como o dedo cálido que toca a pele mais fria da noite. A aurora a quem o céu não coroa. E despir a minha cor de nudez. É o que rasga a roupa à derme. Meu sufrágio absoluto. Banhar-me no Estíge, no lete.
Desce-te a estas águas para que se esqueças de mim. E depois lembre-te de novo, esta tortura, outra senão pior melhor que Sísifo, para que até em morte ame-me.

E te seja ainda pior sofrer pela falta do que de;