YllimRose

Choi Lolla e Choi San são irmãos gêmeos, filhos de uma espanhola - Rafaela Santiago e um coreano - Choi Jong Suk.
Eles viviam na Coreia do Sul, junto de seu avô paterno, mas seus pais se separaram quando eles tinham apenas cinco anos. Decidiram - sua mãe decidiu - que San iria ficar com seu pai e Lolla com sua mãe, mas ambos iam poder visitar os pais em datas comemorativas.

Lolla foi forçada a morar com sua mãe na Espanha e deixar seu pai, seu avô e seu irmão, mas óbviamente ela continuou mantendo contato e visitava eles sempre que podia. Seu irmão por outro lado, nunca foi visitar sua mãe e ela nunca fez questão, praticamente o abandonou.

Após dez anos, Lolla não aguentava mais ficar com sua mãe. A saudade imensa que ela sentia pelo seu pai, irmão e avô... Ela não aguentava mais. Então ela resolveu fugir e voltar pra Coreia do Sul pra morar com seu pai.

Em menos de um mês Lolla já tinha recuperado o tempo perdido com o seu gêmeo. Tinha muitos amigos e um pouco mais que isso.
Finalmente estava vivendo a vida que queria. Mas claro, como nem tudo é um mar de rosas, ainda vão vir muitas dificuldades para ela enfrentar...

Holly tinha um crush em seu amigo que felizmente sentia o mesmo, porém ambos não sabiam. Até que um noite de quinta feira, dia de missa, os dois se encontraram e resolveram botar o papo em dia.

You touch me like an angel
(Touch me like an angel)
But you kiss me like a sinner
(Kiss me like a sinner)
Got me dying for a miracle
Baby step into the holy water
(Step into the holy water)

É difícil imaginar que pessoas com personalidades totalmente diferentes, fazendo esportes totalmente diferentes — Enquanto Changmin faz patinação artística, um esporte delicado. Juyeon faz hóquei, um esporte totalmente violento. — poderiam se dar tão bem.
Depois do dia que o Changmin ajudou o Juyeon com patinação o garoto nunca mais desgrudou do baixinho. Ia em todas as apresentações e o Changmin fazia o mesmo com os jogos do Lee. Uma amizade linda, podemos dizer… Amizade.

O cheiro amadeirado do perfume masculino que ele usava era como uma droga e eu era totalmente viciada. Quando ele passava a mão em seus cabelos, aquela mão… Eu mordia o lábio tentando apagar todos os pensamentos impuros que somente a mão dele me fazia ter… Ah, é impossível. Esse homem, ele mexe com qualquer um apenas por respirar. Quando ele sorria eu sentia meu coração tropeçar, e quando eu olhava para aqueles lábios, era impossível parar, quando ele passava a língua os umedecendo, me umedecia também.

Não estava em meus planos enlouquecer por causa de um homem, mas esse homem, dele ninguém escapa. Aqueles olhinhos puxados não enganam ninguém, uma encarada e o Inferno parece ser um lugar bom para viver, ainda mais se vinha acompanhado de um sorrisinho canto.
Sem contar com aquela voz, que quando escutei pela primeira vez depois de muito tempo, minhas pernas estremeceram.
O nome, somente o nome desse desgraçado me faz delirar… Nakamoto Yuta.

Mas o que mais me enlouquecia era sua dupla personalidade, horas ele era a pessoa mais amável do mundo, se você olha para ele, vê uma criancinha inocente que você quer guardar em um potinho para proteger do universo. E tem horas que o o lado diabólico sai e faz a festa, só uma encarada e eu me entrego por completo sem pestanejar… E ver a cara de satisfação dele me deixa queimando por dentro e por fora.

Quando eu lembro de como éramos quando crianças, fico chocada com o quanto nós mudamos. Ele já era um homem e se quando éramos menores ele já mexia comigo, imagine hoje em dia.

Como é possível alguém ter tanto poder sobre uma pessoa como Yuta tem por mim?

Ele era intercambista na minha faculdade (Medicina Veterinária), se eu não me engano ele veio de Gwangju, Coreia do Sul, sim da Coreia do Sul para o Brazil. Ele sentava atrás de mim na aula de patologia, eu nunca fui de mudar de lugar todo dia e sempre chego cedo, então sempre sento no mesmo lugar e ele também… Atrás de mim.
No início as únicas coisas que eu pensava sobre ele era que ele é Bonitinho e tenho que confessar, muito inteligente, já colei dele em uma prova inclusive, me salvei por causa dessas duas questões que peguei dele.
A gente se falou pela primeira vez quando ele perguntou onde ficava o banheiro, a segunda vez foi uns três meses depois, nós fizemos trabalho Semiologia juntos, e eu sempre quebrei a cabeça com essa matéria, ele me ajudou e depois disso viramos até amigos, ele ficou me falando do Golden dele Apolo e eu do meu gatinho San.
Passamos a conversar mais vezes e eu do jeito que sou emocionada, ganhei um pequeno crush nele, mas superei… Eu acho.

Bom, cá estou eu em pleno sábado a tarde, me arrumando para uma confraternização que a minha turma resolveu fazer… Pensei muito antes de ir, e decidi não ir, mas a minha amiga Maya disse que iria me pagar um açaí depois de eu fosse. O que a gente faz por um açaí não é mesmo?