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“A dor do amor é com outro amor que a gente cura”, pelo menos esse foi o conselho de Kaminari para Kirishima.

Kirishima Eijirou se via em uma situação de desespero ao descobrir que sua paixão de anos pensava em se casar, e não era com ele. Decidido a seguir os conselhos do amigo, ele acabou bêbado em uma boate azul nos braços de um loiro misterioso. Mas quem era este homem que, apenas com um beijo, passou a ocupar todos os seus pensamentos daquele dia em diante? Ele conseguiria reencontrá-lo?

Muitas coisas haviam mudado na vida de Bakugou Katsuki desde a sua adolescência até a sua fase adulta, mas dentre todas as mudanças, apenas uma coisa se manteve constante como uma rocha sólida na sua vida: Kirishima Eijiro. E ele sabia que havia chegado a hora de dar um passo importante na relação dos dois, era o momento de ter uma certa conversa que há muito ele adiava.

Uma história de amor pode se tornar confusa quando, por mais de cinco anos, um jovem ruivo acorda sem memória e forças nas pernas em um hospital todas as vezes que tenta salvar o seu amor de uma maldição que os cercava, em um grande looping que os impedia de viverem a mesma realidade juntos.

"Onde Bakugou, na busca pelo presente ideal para seu pai, acaba esbarrando em um ruivo interessante, ruivo este que tinha exatamente o que Katsuki precisava."

Desabafar em meio às letras de suas composições era um hobby do qual não se orgulhava, porém era como fazia toda vez que tinha alguma briga com aquele que tanto amava. Até um dia perceber que existem duas coisas necessárias para se estar em um relacionamento: amar e ser correspondido.
E, para Eijirou, faltava apenas a última coisa.

O fato que a primavera chegaria assustava Katsuki, era, sim, apenas uma estação ou ao menos seria, se Kirishima e Katsuki não tivessem tido uma pequena briga por besteiras.

“Sinto-me demasiadamente amado após aquele simples gesto. Mochi. De repente, noto que não me importo de ser um. Rechonchudo e doce. Os quilos eu perco depois; porém, dificilmente poderei estar ali novamente grávido e mimado por um Kiri babão.”

Ou em que Bakugo Katsuki está chateado com Kirishima Eijiro.

Um sonho, um diário e uma questão sentimental em andamento… Katsuki resolve acertar tudo isso desabafando e se resolvendo com o diário tolo que o acompanhou até uma longa viagem reveladora.

Kirishima não via o mundo como realmente desejava. A falta de uma cor em especial lhe trazia um vazio que apenas a volta dela poderia sanar.
Apesar de não ser da forma que queria, Eijirou iria finalmente encontrar o que finalmente iria resolver o seu problema…
[...] "Parece que o Eijirou é daltônico, ele não consegue ver a cor vermelha."
[...] "Contudo... há uma condição em que você pode ou não acreditar…"
[...] "Eijirou será capaz de ver a cor vermelha, quando ele finalmente conhecer a sua alma gêmea."

Lembro-me. Era uma quinta-feira e ele, Eijiro, ergueu-me o mindinho com um sorrisinho torto, prometendo-me, despretensiosamente, uma amizade “para sempre”.