Fanfics de Bangtan Boys (BTS) com o gênero Policial - Tag Kookmin sem o personagem Kim Namjoon (RM) sem o gênero Gay / Yaoi

Jeon Jeongguk sofria de problemas de sono devido a um trauma em sua infância. Quando era pequeno, a sua mãe vivia cantando uma cantiga de ninar assustadora no intuito de fazê-lo dormir, mas isso acabou resultando no contrário. A música falava sobre um homem de cabelos de fogo que batia na porta da casa das pessoas atrás de crianças que não conseguiam dormir.

Agora, na fase adulta, ainda que não acreditasse mais naquele personagem que estava atrás dele, o seu medo continua, especialmente quando começa a ser atormentado por alguém que fica batendo incansavelmente na sua porta.

A cor do amor é o roxo.
E é entre todas as nuances dessa cor, que se encontram o vermelho do alfa e o azul do ômega. Uma conexão lúpus.
Cansado da vida repleta de pessoas falsas e interesseiras, abraçando a solidão vermelha a qual pensou estar fadado, Jeon Jungkook, um alfa lúpus bilionário, no auge de seus trinta e oito anos, conhece o quão roxo e quente o amor pode ser -mesmo que ele estivesse em Moscou, e estivesse quinze graus negativos.

Um jovem, dono de uma beleza invejável.

Lábios vermelhos como sangue, cabelo negro como ébano e pele branca como a neve.

Uma madrasta má.

E um príncipe nem tão encantado assim.

[...] Porque a morte é uma boca faminta e você é a maçã.


JIKOOK | CONTO CONTEMPORÂNEO | 3SHOT | +18 ♚ .

Esses são relatos de uma vida destruída, destruída por aquele que Jimin pensou ser a luz da sua vida

Vida de sofrimento, agunstias e surras..

[LONGFIC | COLEGIAL]
Jungkook estava no último ano do ensino médio de uma escola frustrante e pacata como toda sua vida. O único traço de cor na instituição, porém, era da sua sala.

Chamava-se Park Jimin e usava irreverentes fios rosa, além de unhas pintadas, croppeds e gloss combinando. Era uma força absoluta da instituição e protagonista de diversos boatos no mínimo estranhos, desde um suposto tráfico de drogas até surras por encomenda.

Porém ouvir os boatos não foi o suficiente para salvar Jungkook das belas unhas de Jimin, que em um fatídico dia exibiam entre elas um vídeo que gravou escondido de Jungkook dançando balé.

Agora Jungkook estava nas mãos de Jimin e tinha que, de alguma forma, satisfazer seus desejos a fim de proteger seu amado e inusitado hobbie.

Jeongguk era o protetor de sua amada cidade, Busan, junto de seu parceiro que, para sua infelicidade, acabara sendo tirado de si por um erro que cometera. Era isso o que acreditava, já que errara em sua decisão e seu parceiro sofrera as consequências.

Dois anos se passaram e Jeongguk — ainda sofrendo pela perda e pelo seu erro — recebe a visita de Dylan, um viajante no tempo que propõe uma solução. Entretanto, somente Jeon seria capaz de consertar sua falha.

Na época, nós éramos muito novos, muito idiotas, para sabermos como as coisas deveriam funcionar realmente; mas agora eu sei, hyung. Sempre houve o amor por você, hyung, sempre haverá. Você sempre será meu primeiro amor e isso ninguém vai mudar.
Parte do meu coração sempre será seu, hyung. Você já o pegou para si e levou-o contigo para onde quer que esteja.

Jungkook estava longe de ser o orgulho do seu pai, tão longe quanto os navios que partiam do porto para o continente africano em missões exploratórias.
Um jovem que gostava de costura e modelagem, gostava de combinar cores e sentir a textura de diferentes tecidos nas pontas de seus dedos longos. E principalmente, criava os vestidos mais bonitos da corte, por mais que ninguém soubesse que era um homem por trás dos bordados dos corpetes, excerto, é claro, de Park Jimin.
Mas o mordomo nada faria para prejudicá-lo; na verdade, muito pelo contrário. Após uma simples proposta, que muitos considerariam até mesmo indecente, o homem de semblante sério tornou-se seu mais novo manequim, tudo porque ele não conseguia resistir ao sorriso grande e aos olhos escuros encantadores que o miravam.

Jungkook era o caçula da família Jeon: para muitos, uma família detentora de diversas posses empresariais e milionários, já para poucos, uma família detentora de uma máfia, que faziam de seus amigos família e eram bilionários que declaravam apenas parte de seus milhões ao governo.
Para muitos, o caçula que refletia o pai e Dom dos Jeon, era apenas um alfa lúpus frio, introspectivo e calculista. Já para poucos, ele era apenas o bondoso, misterioso e óbvio herdeiro de tudo aquilo que seu clã hoje detém.
Mas para Jimin… Para Jimin ele era o filho do dono da máfia oriental mais poderosa do mundo, que era acima de tudo calmo, sábio, romântico, quente e carinhoso. E era esse mesmo mafioso que foi para a França tratar de negócios com sua família, e que voltou não só detendo os inimigos de sua família nas palmas de suas mãos, mas também com seu coração.

Jungkook sentiu o corpo ficar fraco, seu sangue gelou, suor escorria de sua nuca molhando a blusa xadrez. Seus olhos se fixaram em um único ponto, em Jimin. Esse que chorava, engasgando-se com as próprias lágrimas.

Pois durante a festa de São João, Jimin foi sequestrado.