Fanfics de Fall Out Boy - Tag Elevar Fanfics sem o gênero Saga

“[...] O homem mantinha o lábio entre os dentes, a adoração em tê-la deitada ali, entregue à ele, sob sua dominação. Naquele momento, ele teria esquecido que estava noivo de uma mulher incrível, que essa mulher estava naquele instante no outro lado da parede, em seu sono, completamente alheia ao que estava acontecendo no quarto ao lado.

Para Hurley, nada mais importava enquanto estava mantendo a sobrinha da mulher da sua vida sob seus domínios.”

“[...] — Sai daqui. — disse Patrick, tentando manter a calma para não elevar sua voz.

Pete nem sequer moveu um músculo a não ser as pálpebras batendo enquanto encarava a única pessoa ali presente consigo.

Ele desencostou do batente e deu pequenos passos para frente, parando apenas quando já estava cara a cara com o mais jovem, um minúsculo espaço entre os dois.

— Olhe nos meus olhos e diz se realmente quer que eu saia. — sussurrou, o hálito batendo sobre os lábios rosados e apetitosos do ruivinho, os olhos caramelo não conseguindo se decidir entre os esverdeados e a boca bonita à sua frente.”

"[...] — Eu imaginei fazendo coisas com você enquanto nos olhávamos naquele trem. — Patrick selou seus lábios levemente na lateral do meu pescoço enquanto puxava alguns fios de cabelo acima da minha nuca. Eu pude sentir as pontas das suas unhas roçando na pele do meu couro cabeludo. Soltei o ar preso em meus pulmões pelo nariz ao mesmo tempo que prendia meu lábio inferior entre os dentes. O sentimento no momento era um misto de ansiedade/desejo/anseio/nervosismo e mais outros que não conseguia explicar."

“[...] Um pensamento deu continuidade ao corroimento do cérebro de Pete, fazendo sua ansiedade crescer mais e mais em seu corpo. Era a irrefreável vontade de contar sobre seus sentimentos para Patrick. Ele não suportava mais guardar isso apenas para si. Não era justo machucar seu próprio coração. Se ele havia de ter o coração quebrado, então ele iria vomitar seus sentimentos para Patríck e apenas esperar a rejeição. Ele iria superá-lo em algum momento da vida. Pete não estava com medo, apenas hesitante, e mesmo que ele estivesse pondo sua bela amizade em risco, ele não iria passar mais quatro anos da sua vida reprimindo esse amor até que outro alguém o substitua — o que era demasiadamente difícil de acontecer.

Patrick era insubstituível.

Então, com um grande suspiro metafórico, Pete resolveu pôr o plano em prática. "Seja o que Deus quiser" pensou Pete.”

Patrick é um garoto transgênero que ultimamente está tendo problemas com sua libido, os desejos sexuais mais elevados que de costume. Pete, ao saber sobre o “probleminha” do amigo, tem uma grande necessidade em ajudá-lo, mas para isso, ele sugere algo que deixa o garoto em estado de perplexidade extrema.

“— Você não precisa continuar se não quiser.”

“[...] Meus olhos logo foram em direção ao menino quando este pegou a mochila do chão e levantou, a pondo em um dos ombros, se segurando em um dos pilares como apoio para não cair enquanto o ônibus se movimentava. Ele acionou o sinal de parada e se virou na direção da porta de saída que ficava exatamente próximo ao assento onde eu me encontrava. O ruivo ficou de frente às portas, segurando no pilar, esperando para que o coletivo parasse em sua parada de destino, indiferença em seu semblante. "Tão fofo" pensei e continuei a encarar seu rosto de perfil.”

Ele poderia muito bem dizer não e conversar com Pete quando eles já estivessem em terra firme, mas uma parte dele dizia para ele dizer sim e correr o risco de ser pego em um ato inescrupuloso com Pete, além de provavelmente ser acusado de atentado ao pudor e sair em todos o tablóides de fofoca do mundo inteiro.

“[...] O piloto não sabia como aquela conversa chegou a tal rumo, à ponto de fazê-lo imaginar fazendo coisas inescrupulosas com o homem ao seu lado. Já estava quase difícil manter o foco no voo, fora daquele ser pálido e maravilhosamente bonito que era o copiloto. Pete ponderou mais — contra sua vontade — sobre ter o amigo até pegar no sono.”

”[...] — Olá... Vi você do outro lado da rua e percebi que está preso nesse dilúvio... — O garoto começou, ao lado de Patrick — de costas para a porta da loja — em um tom de voz não muito alto por causa da chuva, chamando imediatamente a atenção de Patrick, o guarda-chuva sendo fechado.

Patrick ajustou o chapéu em sua cabeça para olhar para quem-quer-que-seja que estava falando com ele, encontrando primeiramente uma cabeleira negra sobre olhos lindamente cor de mel. Além de um sorriso simpático para não parecer ameaçador, logicamente.

— Sou Pete. — O menino mais velho ofereceu a mão para Patrick e Patrick hesitou em apertá-la. Pete entendeu de imediato, a abaixando.

— Eu não sou perigoso, fica tranquilo. Eu sou inofensivo. Não machuco nem uma barata! — Pete levantou as sobrancelhas para a última frase, um sorriso brincalhão nos lábios. Patrick apenas piscou umas duas vezes, olhando para o menino mais velho, indiferença em seu semblante.

— É exatamente isso que um maníaco diria.”

[Também disponível no Archive of Our Own]

Patrick não era nenhum santo. Ele estava prestes a cair da beira do abismo do inferno com toda a força da atração gravitacional e sabia disso. O motivo era seu segredo — seu pequeno segredo sujo — e o que ele fazia para saciá-lo.

“— Seu pequeno pervertido.”