Fanfics de Good Omens com o gênero Ficção sem a tag Crowley-apaixonado

Dizem que a família Young decidiu visitar Londres no final de semana. A prova disso é que um garoto muito entediado e louco para se divertir pode ter – e pode não ter, veja bem, não há nada comprovado – criado uma repentina tempestade de neve, pegando a todos de surpresa.

Crowley não se importava muito, desde que conseguisse chegar em casa e ter uma boa noite de descanso, afinal, o fogo estava, literalmente, embaixo da sua pele.

Já Aziraphale não gostava nada do gelo chamado neve e tinha sérias dúvidas se não teria sido criado pelo lado de lá.

E sorte não tinha nada a ver com o fato nem um pouco coincidente dos dois estarem saindo do mesmo restaurante na hora da tempestade.

- Isso não é normal, é?

- Você tem razão. – O demônio decidira divertir-se. – Não é. Acho que você vai perder as mãos.

- Oh Meu Deus!

Aziraphale começara a sacudir as mãos, como se pudesse se livrar daquilo.

- Isso não vai resolver.

- O que eu faço, Crowley? O que eu faço?!

Estava ficando cada vez mais frio.
"Eu... acho que vou voltar... Pra minha livraria, sabe?"
Crowley se ajeitou no banco, mirou o anjo e, mais uma vez, Aziraphale se pegou pensando em como aqueles eram os olhos de serpente mais gentis que ele já vira.
"Ela pegou fogo. Lembra?"

Crowley observava com um pequeno sorriso Aziraphale comer brioches e algumas tartes deixando os crepes de lado. Eles estavam no quarto de hotel em que Crowley estava ficando, um lugar pequeno perto do rio Sena, o quarto era simples, mas, era ricamente decorado vez ou outra ele via o anjo lhe lançar olhares e depois desviá-los para observar o quarto e fazer algum comentário sobre a decoração ou as paredes cor creme, ou como a cama era fofa.

A única coisa que passava pela minha cabeça neste momento era QUE DIABOS O MEU ANJO ESTAVA FAZENDO NO MEU QUARTO NAQUELE MOMENTO!? seus lindos olhos azuis cinzentos me olhavam horrorizados e sua pele clara agora se tornará vermelha de vergonha.
Oh por Satã por que tinha que me ver fazendo tal ato tão promíscuo enquanto clamava pelo seu nome ?

• – Quando foi a última vez que você abriu as suas asas, Crowley? — O anjo parecia preocupado com ele.
– Eu sei lá, meu anjo, eu não lembro... Faz anos, isso importa? •

Onde Aziraphale ajuda Crowley com suas asas.

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Aziraphale é professor de Teologia em uma das Universidades de Londres. Mesmo sendo um dos mais queridos entre seus alunos, seu jeito tímido e religioso acabara o tornando alvo de uma aposta entre dois alunos, Beelzebub e Crowley. Mas o que começou como uma simples brincadeira acabou se tornando algo além do esperado. E tanto Aziraphale quanto Crowley terão que lidar com seus sentimentos, mesmo que isso signifique quebrar regras sociais, morais e religiosas.

-Sabe, eu estive pensando..- Aziraphale diz, enquanto coloca sua taça de vinho sob a mesa - Nós enfrentamos o fim do mundo..podíamos ter morrido, mas nós conseguimos. Porém eu percebi que..demorei muito para fazer certas coisas na vida, e se eu não fizer elas logo, vai ser tarde de mais. Eu teria deixado de fazer essas coisas se nós não tivemos ganhado...Por isso, acho que dessa vez, não posso deixar de fazê-las

-Uou..- Crowley diz surpreso, pois era exatamente aquilo que ele havia pensado, sobre ainda não ter confessado seus sentimentos ao anjo - Eu entendo bem..nós, temos que ter coragem pra fazer o que desejamos. Quais eram as coisas que você gostaria de fazer?

-Gostaria de poder te abraçar...- O anjo diz um pouco envergonhado - Percebi que todos esses anos que passamos juntos, nunca demos as mãos, os nos abraçamos

As palavras de Aziraphale deixam o demônio com as bochechas rubras, sem saber exatamente como reagir a aquilo.

-Mas só se você quiser é claro! - O anjo completa. O demônio já iria responder, porém na hora..

(Créditos das artes utilizadas aos seus respectivos ilustradores)

Aziraphale olhou nos meus olhos com muito carinho e perguntou.

—O que faremos com ela ?
—Ela é minha filha é lógico que irei cria-lá. Falei colocando a mão na cabeça da pirralha.
—Nós iremos. Me corrigiu se abaixando para ficar na altura da piralha e dizer.

—A partir de agora pode nos chamar de pai.

Você nasceu para ser meu destino. Eu sou seu vicio, seu desejo, sou tudo que precisar. Por isso, seja tudo meu também, me dê tudo o que é seu. Caia em mim, para nunca mais voltar.

"Suas mãos estão tremendo, querido..."

"É que eu finalmente vou fazer isso com você, meu anjo..."