Fanfics de Good Omens com Aziraphale com o gênero Aventura

Estava ficando cada vez mais frio.
"Eu... acho que vou voltar... Pra minha livraria, sabe?"
Crowley se ajeitou no banco, mirou o anjo e, mais uma vez, Aziraphale se pegou pensando em como aqueles eram os olhos de serpente mais gentis que ele já vira.
"Ela pegou fogo. Lembra?"

Não se preocupe. Se Deus shippa, então está liberado. Porque eu não aguento mais esses dois no vai-não-vai há mais de seis mil anos. Sério, juro que estive fazendo de tudo para que eles vissem o plano ao longo dos anos. Pelo Meu Amor, que não venham me culpar por suas respectivas lentidões!

Desenho utilizado na capa: GeniusArtStuff (DeviantArt)

Aziraphale é professor de Teologia em uma das Universidades de Londres. Mesmo sendo um dos mais queridos entre seus alunos, seu jeito tímido e religioso acabara o tornando alvo de uma aposta entre dois alunos, Beelzebub e Crowley. Mas o que começou como uma simples brincadeira acabou se tornando algo além do esperado. E tanto Aziraphale quanto Crowley terão que lidar com seus sentimentos, mesmo que isso signifique quebrar regras sociais, morais e religiosas.

-Sabe, eu estive pensando..- Aziraphale diz, enquanto coloca sua taça de vinho sob a mesa - Nós enfrentamos o fim do mundo..podíamos ter morrido, mas nós conseguimos. Porém eu percebi que..demorei muito para fazer certas coisas na vida, e se eu não fizer elas logo, vai ser tarde de mais. Eu teria deixado de fazer essas coisas se nós não tivemos ganhado...Por isso, acho que dessa vez, não posso deixar de fazê-las

-Uou..- Crowley diz surpreso, pois era exatamente aquilo que ele havia pensado, sobre ainda não ter confessado seus sentimentos ao anjo - Eu entendo bem..nós, temos que ter coragem pra fazer o que desejamos. Quais eram as coisas que você gostaria de fazer?

-Gostaria de poder te abraçar...- O anjo diz um pouco envergonhado - Percebi que todos esses anos que passamos juntos, nunca demos as mãos, os nos abraçamos

As palavras de Aziraphale deixam o demônio com as bochechas rubras, sem saber exatamente como reagir a aquilo.

-Mas só se você quiser é claro! - O anjo completa. O demônio já iria responder, porém na hora..

(Créditos das artes utilizadas aos seus respectivos ilustradores)

Um anjo e um demônio - dois extremos, que apesar de 6 milênios juntos, havia ainda muito para descobrirem um sobre o outro.

Nada emocionante. Nada tocante. Apenas o dia-a-dia dos dois.

Crowley não estava tendo seus melhores dias.
Havia surgido um boato no inferno de que os “Grandões” já estavam planejando o Armagedon junto do próprio Satã, e aquilo já estava o estressando o suficiente, e então Beelzebub lhe vem com a notícia de que ele teria de ser o novo “tutor” de um demônio inferior, de menos de 70 anos de existência, que já havia detonado a paciência de todos os seus antigos tutores e, ainda por cima, tacado um deles numa pia cheia de água benta, o destruindo totalmente. Crowley só havia aceitado aquela palhaçada porque se não aceitasse, o novo “tutor” do inferior seria Hastur, e sinceramente? Ninguém pecou tanto para ter que suportar Hastur lhe dando ordens.
A “criança” era consideravelmente perigosa e o ‘Lorde das Moscas’ devia estar completamente desesperado para pensar que Crowley era uma boa opção de tutor.
O inferior deveria ser realmente perigoso, afinal demônios com menos de 1800 anos de existência eram raros, normalmente as almas eram diretamente mandadas para as “alas de tortura” do inferno, só se tornavam demônios aqueles que os “Grandões” do inferno achavam que tinham potencial destrutivo o suficiente.
Crowley esperava conhecer um jovem demônio bagunceiro, impulsivo e mal educado, mas no lugar disso recebeu uma garotinha de aparentemente 14 anos, com um jeito bobo e ‘angelical’ demais para um demônio tão perigoso quanto ela. Mesmo não fazendo o mínimo sentido, Crowley sempre se deu bem com a maioria das crianças e logo simpatizou com a nova ‘parceira’ nanica e bochechuda que recebeu.
Ele e Aziraphale descobririam muito sobre o passado da menina, assim como o passado de certo um anjo que, até então, nenhum dos dois conhecia.

[Ineffable husbands / Good Omens / Personagens Originais]

Crowley é um vampiro solitário, abstinado do sangue humano desde 1675, dez anos após a transformação. Seu relacionamento oculto, porém próximo aos humanos o fez basicamente imune a essa tentação.
Porém, quando conhece um jovem humano de olhos azuis e sorriso doce, descobre o que é a verdadeira tentação, e o vampiro se vê em uma armadilha mortal, tentando lutar contra a sede e ao mesmo tempo salvar seu amado do perigo constante.
Mas Crowley sabe e descobre da pior maneira possível, que o maior perigo que Aziraphale pode correr...
Vem dele mesmo.


- AU vampiro de merda que ninguém pediu.
- Não tem final feliz. (Sla, talvez tenha. Depende)
- Eu provavelmente vou me arrepender do final.
- Você vai me odiar.

“Pode ser de alguma ajuda compreender as questões humanas para esclarecer que a maioria dos grandes triunfos e tragédias da história são provocados não pelas pessoas serem fundamentalmente boas ou más, mas por elas serem, fundamentalmente, pessoas.” - Neil Gaiman e Terry Pratchett.

O século XVIII tinha tudo para ser maravilhoso: intrigas, beleza, traições, banquetes… No entanto, Crowley e Aziraphale concordavam em jamais, jamais tocar no assunto, e era mais do que a amizade deles que estava em jogo. Valia uma passagem só de ida para outro lado; valia uma guerra. Era a maior traição que qualquer um dos dois poderia cometer.
Só que, claro, jamais puseram tal acordo em palavras. Ou sequer escreveram. Eles só sabiam.
E tinha algo haver com Aziraphale como um nobre Inglês “sequestrado” (ou assim diziam) por um pirata ruivo de fazer donzelas desmaiaram só de ouvir seu nome (ou assim escreveram nos livros): Crowley.

Arte da capa: ~Afrych via Ko-fi. Nenhuma violação de direitos autorais pretendida.

Anthony apenas deixou um largo sorriso malicioso se formar em seu rosto para logo em seguida o tirar de cena e dar espaço à 10 segundos de insanidade. Muitas coisas acontecem quando uma pessoa está diante de algo assim. 10 segundos é suficiente para fazer alguém pedir o amado em casamento, pular de um prédio, dar um soco naquele chefe folgado que trata o funcionário feito merda. Apenas 10 segundos para você descobrir que tem câncer ou puxar o gatilho do revólver contra o próprio crânio. "E amar alguém é como dar um tiro na própria cabeça. As vezes a bala passa de raspão e você sobrevive. Mas em outras vezes não. E essa é a parte difícil que ninguém fala sobre." Crowley se sentia assim, prestes a atirar contra si mesmo, foi com esses 10 segundos de coragem absurda que ele colou seus lábios aos do anjo. Sem aviso, sem pedir permissão, sem uma troca de olhares intensa antes do ato. Ele apenas fez. Não de forma melosa como nos livros que o outro costumava ler todas as noites antes de dormir, mas com desespero. Ele precisava daquilo, havia esperado 6 mil anos e mais uns quebrados. Sua língua pedia passagem como um trem passa pela estação em alta velocidade. O anjo, no impulso, concedeu e tentou acompanhar aquele ritmo rápido demais para ele poder processar o que diabos estava acontecendo.


(Dei uma pausa na história por alguns motivos pessoais e pela falta de criatividade para escrever. Sinto muito. Pretendo voltar quando estiver melhor)