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História Amnésia Dissociativa - Fragmentos VIII


Escrita por: umaescrit0ra

Notas do Autor


Boa tarde!!
A ansiedade está como?

Capítulo 24 - Fragmentos VIII


Fanfic / Fanfiction Amnésia Dissociativa - Fragmentos VIII


Fragmentos VIII



Konoha

Um mês antes da perda de memória.




A fama da flor assassina da Anbu já havia percorrido os quatro cantos do mundo ninja, alguns diziam que ela era capaz de matar mais homens em uma noite, do que dez ninjas em uma semana.

E ela não estava sozinha.

Quando a noite caía acompanhada da névoa espessa, os renegados tremiam, pois a hora da morte já havia sido marcada. A centelha rosa, silenciosa e letal, trazia em seu enlace os impiedosos olhos azeviche, que com a lâmina afiada de uma antiga espada, cortava as cabeças sem pestanejar.

As pessoas conjecturavam a hipótese de que a kunoichi havia feito um pacto com o deus da Guerra, outros alegavam que ela havia vendido sua alma ao deus da Morte, e que a sombra que a escolta carregando a espada, era a extensão do mal que a acompanhava.

Para muitos a identidade da mulher era desconhecida, alguns sequer acreditavam que existia. Mas em Konoha havia um grupo de ninjas que sabiam muito bem quem se escondia por trás da máscara.

ㅡ Ela não veio, de novo.

Tenten disse angústiada.

ㅡ Ainda é cedo, talvez ela só esteja atrasada.

Hinata tratou confortar a si mesma com aquelas palavras.

ㅡ Caíam na real, ela não vai aparecer.

Kiba foi o mais realista.

ㅡ Sakura já não é a mesma. Quando foi a última vez que a viram? Que conversaram com ela?

ㅡ Não fale dela como se estivesse fazendo algo errado!

Ino defendeu a melhor amiga.

ㅡ Kiba tem razão, não podemos fingir que não ouvimos falar da fama dela e das coisas que ela faz. A minha Sakura... a nossa, já não é a mesma e temos que aceitar.

Tenten sorriu com tristeza, de todos Neji era o mais afetado com a repentina mudança no comportamento da Haruno e também foi quem mais tentou ignorar as histórias sobre a flor assassina.

ㅡ Vocês não tem a menor ideia do quê estão dizendo.

Ino disse fechando as mãos em um punho.

ㅡ Você fala isso porque são melhores amigas e não quer enxergar a realidade.

Shikamaru comentou entendiado.

ㅡ Não me leve a mal, não estou dizendo que não gosto dessa nova versão, ao contrário, acho ela muito mais interessante agora. O que realmente me preocupa é que em breve perderemos as duas melhores médicas de Konoha e não teremos ninguém para ocupar a liderança do hospital, isso não será bom para a vila.

Pontoou calmamente.

ㅡ Ino também é médica, facilmente poderia ocupar esse cargo.

Chouji pensou o óbvio, não entendia o ponto de vista do amigo.

ㅡ O que Shikamaru quer dizer é que, em caso de uma invasão, Ninjas Médicos são essenciais e indispensáveis, Sakura além de ser habilidosa em ninjutso médico, também é a única capaz de se manter na linha de frente em casos mais extremos.

Neji explicou seriamente.

ㅡ Não que duvide da capacidade de Ino, mas ela em algum momento tomará a liderança do clã Yamanaka, por tanto será impossível para ela comandar um grupo médico e também o próprio clã.

ㅡ Mas existem outras médicas…

Hinata tentou ser positiva.

ㅡ Quantas delas foram alunas da Tsunade?

Shikamaru perguntou, depois do breve silêncio ele continuou:

ㅡ O fato é que, perdemos um reforço importante e isso é inegável.

ㅡ E não podemos negar que ela anda muito estranha…

Shino disse desconfiado.

ㅡ Me pergunto o quê teria levado a uma garota como Sakura, se tornar uma caçadora Anbu… não fazia muito o estilo dela.

ㅡ Ao que parece matar pessoas sem remorso virou o novo passatempo dela.

Kiba rebateu irônico.

Ino não suportando mais a conversa, jogou o guardanapo em cima da mesa e alguns trocados para pagar sua parte do churrasco.

ㅡ Perdi o apetite. Boa noite.

ㅡ Ino...

Hinata a chamou, mas a loira já estava longe para escutar.

ㅡ Ela também anda estranha.

Tenten observou.

ㅡ Não é todo o dia que sua melhor amiga vira uma assassina.

Kiba disse dando de ombros não percebendo que havia sido inconveniente.

Aos poucos foram se levantando e abandonando a mesa.




[..]




Um borrão rosa atravessava a floresta sendo seguida por seu companheiro, uma dupla perigosa apesar dos desentendimentos constantes, eram implacáveis. A noite era sempre um cenário perfeito, para que pudessem agir sem nunca ser vistos.

Localizaram uma organização dedicada ao tráfico de mulheres na fronteira com o país do Raio, composta por aproximadamente trinta renegados. O lider? Um dos senhores Feudais. Para evitar conflitos políticos, a morte do homem deveria parecer um acidente. Quem sabe forjar um suicídio ou uma parada cardíaca. Ainda não haviam decidido.

Sakura fez um sinal com as mãos, um código interno, para que Sai esperasse o momento que deveria desembainhar a espada.

O selo de mãos fora executado com precisão, o ar começou a ficar pesado e a visão dos criminosos foi reduzida. O corpo da kunoichi transfigurado em pétalas de cereja contornou cada um dos marginais.

ㅡ Merda!

Um delea gritou pouco antes da agulha de senbon lhe atingir no pescoço. O desespero tomou conta dos renegados, que tentaram inutilmente fugir.

As mulheres assustadas, dentro da prisão de madeira em que estavam sendo levadas, se encolheram procurando apoio uma nas outras, lágrimas banhavam os rostos sujos e até mesmo machucados. A incerteza as assolava,estavam sendo salvas ou apenas sequestradas por algum grupo ainda mais desumano?

ㅡ Agora.

A voz feminina ordenou, e em questão de segundos o som da lâmina sendo desembainhada foi ouvida. Como uma sombra da noite, Sai passou perto das mulheres libertando-as da escravidão.

As gargantas foram cortadas, deixando um rastro de sangue e inclemência. Eles não perguntavam antes de ceifar as almas, Sakura não queria ouvir a triste história que os levou a cometer atrocidades.

Quando a névoa se foi, as mulheres não tiveram como agradecer os salvadores. A única coisa que restara, foram os cadáveres decapitados.




ㅡ Se não pararmos para descansar, podemos voltar ainda hoje a konoha.

O Anbu disse ao alcançar a Haruno. Os fios rosados dançavam em meio a escuridão, pois agora o cumprimento já ia até a cintura. A kunoichi vestia uma regata preta deixando em evidência a tatuagem com o símbolo da folha, o short curto até o meio das coxas e a bota cano longo. O jaleco cinza era semelhante ao que Sai usava, contava com alguns bolsos extras para guardar todo tipo de substâncias, sejam eles venenos ou antídotos.

Em nada ela parecia com a garotinha que ingressou a alguns meses atrás, de roupas coloridas e um tanto acanhada. Talvez fosse o fato de ter visto mais mortes do que gostaria, mesmo que nunca tivesse tirado a vida de ninguém, ela era a encarregada de neutralizar os alvos com as agulhas encharcadas de anestésicos, assim os poupava de uma morte violenta, mesmo que soubesse que eles a mereciam.

Ela não conversava muito com Sai, não confiava nele e em nenhum companheiro da Anbu, mas de todos ele era o que menos a preocupava. O garoto era estranho e seguia cegamente todas as ordens de Danzou, porém, foi em sua primeira missão que o ninja pálido a surpreendeu, guardando o segredo de que ela não matava os renegados. Desde então eles vem trabalhando assim, subindo rapidamente a escala dentro da Anbu por sempre cumprir todas as missões com excelência e sem deixar rastros.

Também notou que desde o incidente no distrito Uchiha, Sai realmente se afastou de Ino.

"ㅡ Como é ter sentimentos"

Ele havia perguntado uma vez. Sakura pensou que ele estava apenas tentando irrita-la, mas depois de um tempo percebeu que estava realmente esperando por uma resposta.

"ㅡ Ino disse que eu estava brincando com eles.. com esses sentimentos"

"ㅡ É difícil explicar, é apenas algo que está dentro de nós. Os sentimentos nos tornam humanos, nos permitindo amar, ter medo e até mesmo ser felizes"

Sakura respondeu de forma prática.

"ㅡ Não entendo. Como eu poderia brincar com os sentimentos de outra pessoa? Eu não os vejo e também não posso toca-los"

Sai franziu o cenho confuso.

"ㅡ Bom, é complicado. Quando você ilude uma pessoa, fazendo-a acreditar que tem interesse romântico, quando na verdade não tem, então você está brincando com os sentimentos dela. Veja bem, Ino gostava de você, de verdade, e você só estava obedecendo Danzou"

"ㅡ Eu estava fazendo meu trabalho. Chamar sua atenção, e consegui. Ainda não entendo como isso pode machucar alguém"

"ㅡ Você mentiu Sai. A fez acreditar que sentia algo por ela, depois se afastou sem dar nenhuma explicação. É assim que se machuca alguém, mesmo que  não seja fisicamente"

Desde então, o Anbu nunca mais tocou no assunto. Sakura também não se sentia muito confortável ao falar sobre os sentimentos da amiga, Ino realmente havia ficado mal depois que descobriu a verdade. Mas, aparentemente Sai tinha uma espécie de bloqueio emocional.



Chegaram a uma espécie de Castelo, com muros altos e vários templos, era nítida a vida luxuosa que o senhor Feudal levava. Alem de estar envolvido em uma organização criminosa, também roubava de forma descarada a vários anos, se aproveitando do cargo que exercia.

Escalaram o muro silenciosamente, haviam vários guardas. Samurais armados até os dentes. Por tanto, para evitar mortes desnecessárias, Sakura retirou do bolso duas bolinhas vermelhas, Sai a encarou curioso, aquilo era novo. Gas sonífero.

O senhor Feudal já se encontrava em seu aposento, roncando alto em uma enorme cama de casal. De forma eficaz, Sakura injetou uma substância causadora de choque circulatório, simulando assim uma parada cardíaca.

Sakura trocou um olhar significativo com o Anbu, retirando a kunai com o selo especial, Sai colocou uma das mãos no ombro feminino e depois de uma sequência de selos de mão. Desapareceram na penumbra.



Era madrugada quando chegaram no departamento Anbu, haviam poucos ninjas fazendo a guarda do local. Levaram o informe até o escritório principal, que devido ao horário se encontrava vazio.

Por isso Sakura preferia as missões noturnas, evitava ao máximo a presença de Danzou.

ㅡ Estou indo.

Sai informou e ela assentiu, fingindo terminar de escrever o relatório.

Quando constatou que estava sozinha, rapidamente vasculhou o local. Procurando alguma coisa para finalmente se desvincular da Anbu. Tateou embaixo da mesa, cadeira, procurou um fundo falso na gaveta. Nada.

Ouviu passos ecoando no corredor a fora, rapidamente organizou tudo no devido lugar e se escondeu na sacada do escritório.

Agradeceu internamente a Itachi por ter insistido tanto em que andasse sempre com o chakra oculto. Seu controle era tão perfeito que sequer um ninja sensor seria capaz de notar sua presença.

Danzou entrou ao escritório acompanhado de outros dois Anbus. Pouco depois uma espécie de vórtice foi aberto em meio ao cômodo e um homem encapuzado surgiu com uma máscara, em forma de espirais e de cor laranja, tinha um único orifício a altura do olho direito.

ㅡ Está atrasado.

O lider da Anbu disse sentando em sua cadeira.

ㅡ Sinto muito pela demora, esta na Vila da Pedra conversando com Sandaime Tsuchikague.

O mascarado respondeu calmamente, a voz era sombria e causava calafrios em Sakura que se mantinha atenta a conversa.

ㅡ Está tudo pronto. A Akatsuki ira invadir Konoha em um mês, o Raikague aceitou a aliança com a organização. Tudo está ocorrendo como o planejado.

O misterioso ninja comunicou andando pelo escritório.

ㅡ Ainda preciso convencer Mei Terumi, mas ela está irredutível. No entanto, Ao está interessado em tomar o poder, ao igual que você, ele está disposto a trair sua vila.

ㅡ Eu não vou trair Konoha.

Danzou proferiu com nervosismo.

ㅡ Esta vila está fadada a ruína nas mãos de Tsunade, os ninjas cada vez mais fracos, envergonhado o legado do Segundo Hokague. Esta geração é uma vergonha!

ㅡ Admita Danzou, assim como o Raikague você diz lutar pelo bem da vila, mas não está disposto a viver em um mundo pacífico. São as guerras e os conflitos os que mantém a riqueza de Konoha, vivem do pouco que outros vilarejos pequenos possuem ao ter seus shinobis contratados.

O homem por trás da máscara cuspiu em desprezo e então continuou.

ㅡ Mas esse não é o meu problema. Como está indo com a garota?

Perguntou enquanto mexia com os livros da estante.

ㅡ Ela está pronta. Amanhã irei envia-la para a missão especial, veremos até onde ela é fiel a mim. Se ela matar Uchiha Sasuke, finalmente completarei minha coleção.

Sakura arregalou os olhos sentindo seu coração falhar uma batida.

ㅡ Muito bem. Ela é uma peça importante para o plano.

E então, como se soubesse que ela estava ali, o homem parou de repente fitando a janela.

ㅡ Preciso ver o pergaminho.

Disse encerrando o assunto anterior. Ouviu o movimento dentro do escritório e então o barulho do concreto deslizando. Esperou até não ouvir nenhum outro barulho e saltou para dentro do cômodo, justo a tempo de ver a passagem oculta no chão, jogou a kunai especial cravando-a na parede pouco antes da passagem fechar.

Teletrasportou seu corpo para o esconderijo, parando em uma escada feita de rochas. Ouviu os homens conversando, mas não entendia muito bem sobre o que.

Os olhos verdes varreram o local mal iluminado, haviam várias estantes com frascos de vidro, não sabia identificar o conteúdo mas parecia estranho. Ouviu as vozes ficarem próximas e escondeu a kunai entre as paredes de pedra. Aquela era sua deixa, teve sorte em não ser notada até então.

A respiração estava ofegante devido ao contínuo uso do jutso de teletrasporte, sempre evitava gastar chakra, pois sua reserva era pouca para o uso diário desde que decidira aumentar o fluxo em direção a sua testa.

O quarto de Ino tinha um leve aroma a lavanda, as paredes em lilás decoradas com diversos quadros. A pouca iluminação entrava no quarto pela janela, onde a Yamanaka estava sentada distraída com a lua.

ㅡ Pensei que não te veria hoje.

A loira disse se virando para ela, Sakura notou o semblante abatido da amiga, parecia que esteve chorando por algum tempo.

ㅡ Você está bem?

Perguntou mesmo que tivesse pressa em informar o que havia ouvido.

ㅡ Só estou com saudades da mamãe.

Respondeu dando de ombros.

ㅡ Já faz muito tempo que elas foram para o pais das fontes termais, papai também está com saudades, vejo isso no rosto dele.

ㅡ Sinto muito...

Não sabia o que dizer, para a Haruno, Mebuki estava segura longe de Konoha, mesmo que sentisse saudades, sabia que era o melhor para a mãe.

ㅡ Tudo bem... eu sei que é melhor assim. Me sinto aliviada por ter a minha mãe longe e em segurança. Mas me sinto mal por esconder isso do meu pai.

Ino era extremamente sensível, foi difícil para a Haruno revelar tantas coisas para a amiga, não queria envolve-la em tudo aquilo, mas era necessário para o bem dela.

ㅡ Ela continua mandando cartas, parecem estar muito felizes.

Sakura assentiu sentando ao lado dela na sacada, Mebuki também enviava cartas semanais a ela, isso a confortava enormemente.

ㅡ Mas e você? Porquê está com essa cara?

Perguntou Ino dando maior atenção a Haruno. A kunoichi suspirou pesadamente e segurou as delicadas mãos da Yamanaka.

ㅡ Preciso me comunicar com Tsunade, você consegue me conectar a ela?

Ino prontamente acatou o pedido, fechando os olhos e fazendo os selos correspondentes, procurou pela Hokague em toda a cidade. Ela estava em um banco perto da saída de Konoha, ao lado de Shizune e a porquinha Tuntun. Sempre que precisavam descansar após o longo expediente elas sentavam naquele banco.

"ㅡ Tsunade-sama"

Ino também havia treinado bastante nos últimos meses, com a ajuda de Tsunade e Inoichi conseguiu elevar ao máximo os jutsos do clã Yamanaka, tendo que abdicar do treinamento com ninjutso médico, mas ela entendia que a comunicação mental era essencial para que o plano de Sakura funcionasse.

"ㅡ Estou aqui"

A Hokague respondeu atenta.

"ㅡ Tsunade-sama, precisamos conversar, me espere em seu escritório"

Sakura pediu através do jutso de Ino. A Yamanaka terminou a comunicação já apreensiva com o evidente nervosismo da Haruno.

ㅡ Vamos.


A anbu disse transportando as duas no esconderijo do santuário Naka. O local havia se tornado um ponto de encontro das mulheres.

Ino ainda não estava acostumada com aquele tipo de viagem, sempre sentia um certo enjoo e tontura.

Pouco depois, Sakura já havia trazido Tsunade e Shizune consigo. A Hokague tinha mais estômago para suportar o transporte, diferente de Shizune que estava vomitando todo o jantar.

ㅡ Eu detesto isso.

A morena reclamou limpando o canto da boca.

ㅡ Você anda muito molenga Shizune, hoje mesmo ela desmaiou.

Tsunade contava indignada.

ㅡ Onde já se viu uma discípula minha desmaiar por cansaço.

Sakura encarou Shizune um pouco desconfiada, já que a mesma estava corada dos pés a cabeça. Queria expor suas suspeitas, mas Ino foi mais rápida.

ㅡ Tem certeza que não tem um mini Kakashi aí dentro?

Os olhos azuis brilhavam em expectativa, as mãos da Yamanaka já estavam sobre a barriga lisa da médica e então se arregalaram.

ㅡ Meu kami! Eu estava brincando, mas realmente sinto um chakra diferente aqui, ainda é muito fraco, mas eu consegui sentir!

Falava emocionada. Sakura prendeu o riso ao ver Tsunade em choque, como se estivesse em transe com a revelação. E não era para menos, uma das melhores ninjas médicas do mundo não ter notado os sintomas de gravidez em sua conselheira era até engraçado de se imaginar.

ㅡ Shizune...

A morena estava ainda mais corada, pois Ino a abraçava e falava coisas como "Eu vou ser a madrinha do mini Kakashi". Quando finalmente se livrou do aperto da Yamanaka, Shizune contou:

ㅡ Eu já suspeitava a alguns dias, mas pretendia esperar um pouco mais para confirmar.

ㅡ Agora já pode ter certeza! Se eu digo que tem um bebê aí, é porque tem!

Ino falava de forma animada. Por outro lado, Sakura pensou em como toda aquela alegria desvaneceria com a notícia que ela trazia.

Tsunade ainda reclamava frustrada por não ter notado antes, mas estava visivelmente feliz com a notícia.

ㅡ Então Sakura, o quê era tão importante que você queria nos dizer?

Shizune perguntou sorridente com os olhos castanhos carregados de gentileza.

ㅡ Primeiro, vocês devem conhecer alguém.

Sakura respondeu seriamente.

ㅡ Finalmente vamos conhecer seu informante?

Ino perguntou animada.

ㅡ Tenho certeza que é algum Anbu…. Ou um ninja de outra vila. Poderia ser até mesmo o Kazekague!

Ino tentava adivinhar. Mesmo que já soubessem de muitas coisas, o misterioso informante permaneceu anônimo. Esse fora o pedido dele.

As três mulheres estavam de frente a Sakura, encarando-a com ansiedade.

Ao lado da Haruno surgiram vários corvos em um redemoinho, que pouco a pouco davam forma a um homem.

ㅡ Boa noite Hokague-sama. 






Notas Finais


Próximo capítulo teremos altas emoções.

Beijinhos


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