Choi Yuri.
7:12.
Os meus olhos começaram a se abrir.
Minha visão ainda estava um pouco turva e sonolenta, portanto, tive de esperar um pouco para me acostumar com a claridade que refletia através da janela.
Espera… claridade? Já é de manhã?
Me ergo de súbito, meus olhos arregalados, olhando para cada canto daquele quarto que não era o meu.
Meu Deus…
Virei-me para o lado, vendo o moreno em sono profundo deitado de bruços, fazendo com que a minha ficha de que o que fizemos na noite passada não foi um sonho instantaneamente caísse com tudo.
As minhas mãos começaram a gelar, e as arrastei pelos meus cabelos, arfando.
— Merda! — Murmurei, levantando-me desajeitada da cama, cambaleando enquanto procurava pelas minhas peças de roupa.
Eu tenho que sair daqui, eu não deveria estar aqui.
Em meio a alteração e pressa, acabei esbarrando com o quadril na grande cômoda que havia ali, mordiscando o meu lábio inferior para conter um gemido de dor.
— Yuri?
Porra…
Olhei em sua direção, agora encontrava-se sentado na cama, acordado, passando as mãos pelo rosto, mas me percebeu ali em decorrência do barulho que devo ter causado com o impacto.
Não consegui responder, agora me sentia sem reação.
— Você se machucou? — O vi se levantar, e vir em minha direção.
— Estou bem… — Respondi.
— Tem certeza?
— Francamente, Taehyung. Acha mesmo que está tudo bem? — Exclamei, olhando em seus olhos.
— Me referi ao baque que você tomou aí.
— E eu estou me referindo a noite passada!
Ficamos em silêncio por um momento.
— Yuri… aquilo foi só…
— Só o que? — Franzi as sobrancelhas. — Só sexo? É sério?
— Não era isso que eu iria dizer.
— Não deveríamos ter feito isso, e você sabe! — Alterei o tom. — Eu nem mesmo deveria estar aqui!
— Então a culpa é minha?
— É nossa! E principalmente sua por ficar enchendo a minha cabeça com a sua falsa tristeza!
— "Falsa tristeza"? Acha que eu estava agindo daquele jeito só para lhe chantagear a ficar?
— E conseguiu! Conseguiu até mais do que deveria. — Ofeguei. — Você sempre consegue o que quer, não é? Você não se conformaria enquanto isso não acontecesse!
— Não acredito. — Riu, umedecendo os lábios. — Tudo bem, então eu sou o vilão da história. Mas admita, que você também quis.
— E me arrependo profundamente por esta decisão. — Rebati. — Foi um erro!
— Por que?
— "Por que"? Taehyung!
— Por causa dele? É por isso? Foi um erro termos transado por causa do Yoongi?
Arregalei os olhos.
— É óbvio! — Meu tom de voz soou quase como um grito.
Ele não merecia isso, e eu irei conviver com essa culpa para sempre, como pude fazer isso com ele?
Depois de tudo que fez por mim é assim que eu retribuo?
— Yuri…
— Não toque em mim. — Reverbero, ao notar sua aproximação.
— Você não o ama.
Entreabri os lábios, hesitando em responder.
— Como pode dizer isso? Que prova você tem de que não o amo?
Taehyung suspirou, olhando fixamente em meus olhos.
— O suficiente. — Deu de ombros. — Porque se o amasse de verdade, por mais que eu insistisse, você não cederia.
— Mentira… — Murmurei.
— Não pode enganar o seu coração, Yuri, você sabe disso, eu sei disso, e foi por esse motivo que preferi ficar todo esse tempo sozinho, é muito melhor do que ficar usando alguém.
Arregalei os olhos, agora o olhando com raiva.
— Ah… então, como você explica estar saindo com a Haneul, huh? Não me parece que pretende ficar sozinho por muito tempo!
— É sério que irá referir-se a ela novamente? Por que sempre age como se soubesse de tudo?
— Por que foi o que ela mesma me disse! Vocês dois estão saindo, e agora você também fez isso pelas costas dela!
— Mas eu nunca disse que tínhamos algum compromisso!
— Está insinuando que estou usando Yoongi? — Grunhi.
— Não, mas já que tocou no assunto, você está?
Isso não pode estar acontecendo comigo.
— Sabe que eu nunca faria isso…
— Eu sinceramente não sei.
Respirei profundamente, não quero mais discutir, preciso sair logo daqui antes que tudo fique pior do que já está.
— Então isso é problema seu! — Comecei a me afastar, indo até a porta do quarto para sair.
— Por que está fazendo isso? Como uma forma de retribuir por ele ter ficado ao seu lado enquanto eu estava longe? Por ele ter lhe oferecido o ombro quando se sentia sozinha? Para de vingar de mim?
Mas que porra.
— Chega, Taehyung! Chega. — Esbravejei. — Você não sabe de nada, não sabe nada a respeito do que passei, a minha relação com Yoongi, a minha vida pessoal, nada é da sua conta! Para!
O ouço estalar a língua, passando as mãos pelos cabelos.
— Mas eu quero saber! — Rebateu. — Quero saber o que aconteceu com você, não parece mais a Yuri que eu conhecia, por que fica fugindo? Só quero que me conte a verdade, só isso.
Que tipo de "Yuri" ele acha que conhecia? Quem Taehyung acha que eu sou?
— Você quer a verdade? — Ri amargamente. — A verdade é que eu iria me casar, Taehyung.
— Casar? — Me olhava incrédulo. — Como assim casar?
— Foi o que você ouviu, Yoongi me pediu em casamento. E eu aceitaria, mas agora… depois do que fiz na noite passada. — Mordi o lábio com força. — Não acho mais que seja digna de ser a esposa dele.
Mais um momento de silêncio, como se eu estivesse associando o que havia dito e ele o que tinha ouvido.
— Puta merda… — Murmurou. Fiz menção de sair outra vez. — Por que não me contou?
Umedeci os meus lábios.
— Eu não quis. — Desviei os olhos.
— Yuri…
— Contando ou não, que diferença faz agora? E que diferença faria antes? Não conseguimos evitar de qualquer jeito. — Exclamei. — Mas… eu não quero mais que isso aconteça, nunca mais! E estou muito mais que disposta a evitar uma próxima vez.
Passei pela porta do quarto, caminhando pelo corredor e indo até a porta de saída da casa, a abrindo.
— Então será assim? — O ouço mais uma vez. — Como há anos atrás, vamos ficar desse modo outra vez?
Respirei profundamente, segurando o choro com todas as forças que conseguia.
Virei-me, erguendo um pouco a cabeça por ser mais baixa que o rapaz à minha frente.
— Vamos ficar como sempre deveríamos ter ficado… — Disse em tom ríspido. — Longe um do outro.
Afastei-me, finalmente saindo dali e rumando para a minha casa.
Está doendo, doendo tanto…
[...]
8:30.
Pus todos os meus pertences em cima do sofá e passei para o meu quarto, tirando as minhas roupas e rumando direto para o banheiro, precisava de um banho, precisava me livrar disso, do suor, do cheiro, e se pudesse até dessas lembranças sujas que insistem em ficar cercando a minha mente.
O que foi que você fez?
A água do chuveiro percorria pelo meu corpo, gelada, despertando ainda mais a minha consciência, fazendo meu peito apertar tanto que chegava a me sufocar.
Por que você fez isso?
Passei as mãos pelo rosto, sem perceber que não estava apenas afastando a água, mas também as lágrimas da minha face. Aconteceu tudo tão rápido, eu não tive tempo de raciocinar, e mesmo assim, já era tarde demais, ele não me deixaria sair e também não era como se eu quisesse naquele momento, mas, não era para ser assim, não desse jeito… não enquanto eu ainda…
Droga…
O que você vai fazer?
Eu não sei, não sei o que vou fazer agora, não sei mais de nada, apenas de uma coisa… que o que eu fiz foi errado, muito errado…
Como eu pude ser capaz de esquecer? Como a minha mente pôde bloquear tudo desse jeito e me deixar fazer isso?
Não sei quanto tempo passei dentro do banheiro, mas assim que saí, foi como se não tivesse mais forças para nada, meu corpo amoleceu completamente e cai sobre a minha cama, adormecendo, como uma alternativa que a minha mente procurava para fugir do remorso que batia na porta da minha consciência incessante.
[...]
17:45.
— Ai!
Apoiei-me no balcão, tinha me agachado para pegar do chão a colher que havia deixado cair por acidente enquanto comia.
Meu quadril latejou, achei que tivesse sido apenas um esbarro de leve, mas assim que me flexionei para erguer o corpo, senti uma dor aguda, e não pude conter uma careta e gemido de dor.
Fui até o espelho ver como estava, descendo a barra do meu short.
Arregalei os olhos, ao notar o hematoma roxo na lateral do meu quadril, fazendo-me arfar e ficar preocupada.
Bufei, caminhando devagar até a cozinha para pegar gelo, estava doendo, e tinha sorte de estar de folga hoje, não seria nada saudável ficar forçando isso enquanto ando.
Ouvi o meu celular tocar, e fui em direção ao aparelho, deslizando para o lado e atendendo.
— Alô?
— Yuri?
— Jimin?
— Deixou o seu celular no silencioso por acaso? Estou tentando falar com você desde ontem a noite. — Disse.
Você não foi o único, o meu celular está cheio de notificações e eu não estive em disposição de verificar nenhuma até agora.
— Ah… desculpe, eu… não pude atender.
— Tudo bem, deixe para lá, o importante é que agora você atendeu.
— Então, o que tem a me dizer?
Ele demorou alguns segundos para me responder, e pude ouvir sons do outro lado da ligação, acho que ele não está em casa.
— Na verdade eu queria lhe perguntar, qual o nome da marca da máscara facial que você usa?
O que?
— Máscara facial? Não me diga que…
— Sim, eu uso máscaras faciais e faço rotina de skin care, algum problema?
Inédito…
— Nenhum, Jimin.
— Ótimo, então pode me dizer? Eu sei que você usa.
Suspirei.
— Posso lhe mandar uma foto da embalagem, fica mais fácil você encontrar. Aliás, Jimin, você está em uma farmácia, por acaso?
— Estou.
Acho que não há problema em pedir esse tipo favor, afinal, não tenho nada para aplicar na lesão além de gelo ou tomar algum analgésico, o que eu não acho que seja suficiente.
— Será que você se importaria em comprar uma pomada para hematoma para mim? Eu lhee pago…
— Por que, você se machucou?
— Mais ou menos, pode fazer isso por mim? Eu mesma sairia para comprar, mas…
— Tudo bem, eu compro, posso até deixar aí assim que sair daqui, está em casa, certo?
— Obrigada, estou sim.
— De nada, chego em 20 minutos.
Desligamos.
18:20.
Ouvi um bater na minha porta e fui até lá para abrir, deparando-me com Park Jimin, que ao me ver esboçou um sorriso simpático e me estendeu uma embalagem de pomada.
— Quanto eu lhe devo? — Perguntei.
— Nada, é sério, o seu bem estar importa muito mais para mim que dinheiro, fique tranquila. — Disse gentil.
Minha respiração falhou, e comecei a sentir novamente aquele aperto no peito.
Agora não, por favor, espere ao menos ele ir embora.
— Obrigada…
As sobrancelhas de Jimin se franziram, e ele possuía agora uma expressão de preocupado no rosto.
— Yuri, não foi nada grave, não é? Você me parece estranha, está tudo bem?
Não.
— Sim, estou bem. — Forcei um sorriso. — Conseguiu achar a máscara facial?
Ele assentiu.
— Comprei várias, não é fácil manter esse rostinho lindo. — Se gabou.
— É… — Desviei o olhar, meus olhos estavam ameaçando arder.
Pior do que Min-Ji, era Jimin, era como se ele despertasse dentro de mim tudo que eu tentava esconder dele.
— Mas falando sério agora, você realmente não me parece bem, mesmo que me diga o contrário, conheço você, por favor, não minta para mim. — Insistiu. — Sinto que há alguma coisa errada.
Infelizmente, eu nunca conseguia esconder, por mais que me esforçasse, e acabava assim, sempre desabando na frente dele.
Voltei a olhar em seus olhos, vendo a expressão confusa e preocupada do rapaz enquanto minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto e eu já começava a soluçar.
— Sim… tem muitas coisas erradas, e uma delas sou eu! — Meu corpo amoleceu, e ele se aproximou, abraçando-me.
— O que aconteceu? — Perguntou. — Ei, Yuri!
Eu não conseguia falar, apenas chorar, o apertando com força contra o meu corpo, escondendo o rosto em seu peito.
— Nossa, você precisa manter a calma, olhe para mim. — Me afastou, olhando em meus olhos. — Quer que eu fique? Nós podemos conversar, prometo que irei ouví-la e tentar ajudá-la seja lá o que for que esteja passando, pode ser?
Assenti, eu confiava muito nele, mas… não sei como irá reagir se eu falar sobre isso, mas ao mesmo tempo me sinto tão sufocada.
[...]
— Vocês o que?!
Como eu esperava, a reação dele não foi nada boa. Via o Park caminhando de um lado para o outro pela sala passando as mãos pelos cabelos.
— Jimin…
— Eu não consigo acreditar nisso. — Riu sem humor. — Como vocês dois puderam simplesmente transar? Yuri! E quanto ao Yoongi?
Ele não merecia isso, eu sei… mal consigo pensar em como irei olhá-lo nos olhos, em como vou… agir quando vê-lo pessoalmente.
— Eu já disse a você… foi impulso, calor do momento, quando me dei conta, já era tarde… — Exclamei.
— Aish, eu sabia que isso não daria certo, sabia que aquele idiota não tinha lhe superado e não iria aguentar. — Retrucou. — Jungkook até mesmo me avisou, mas eu confiei na "maturidade" de vocês dois.
Jungkook? O que ele tem a ver com isso?
— Que merda… — Escondi o rosto nas mãos, sentia-me horrível, e com uma culpa tão pesada quanto nas costas.
— Vocês tinham um encontro, não tinham? Não me diga que deixou ele esperando?
— Por incrível que pareça, ele não pôde, me enviou uma mensagem dizendo que surgiram imprevistos para resolver, mas eu somente vi o meu celular agora a pouco, então…
— Ótimo.
Franzi as sobrancelhas.
— "Ótimo"? Como assim "ótimo", Jimin?
Ele se aproximou de mim, agachando-se e tocando as minhas mãos, olhando-me fixamente nos olhos.
— Yuri, escute, o que vocês dois fizeram, foi errado e sabem disso, não deviam simplesmente ter agido por impulso, sabendo que ainda existe outra pessoa envolvida, se estivesse solteira tudo bem, mas você foi pedida em casamento, e deve uma satisfação a ele…
— O que está insinuando? — Meus lábios tremeram, tudo em mim tremeu só de imaginar o que ele iria dizer.
— Eu disse que iria ouvi-la e te ajudá-la, mas acho que infelizmente não posso fazer muito a não ser lhe aconselhar, isso é um pouco pessoal demais e depende mais de você.
— Por favor, tem que haver outra alternativa… — Choraminguei.
Jimin suspirou.
— Não tem, e mesmo se tivesse, eu não apoiaria. — Ditou em tom sério. — Yuri, você precisa contar a verdade.
Minhas lágrimas voltaram a cair.
— Eu não consigo.
— Tem que conseguir, precisa chamá-lo para conversar pessoalmente e dizer a ele. Ou será que irá conseguir ser tão psicopata a ponto de subir ao altar e dizer "sim" depois de trair ele pelas costas?
— Não fale assim, Jimin.
— Não tem outra maneira de falar, é o único jeito. Pior que isso só continuar convivendo com essa mentira e escondendo dele como se nada tivesse acontecido, seja sincera, e se fosse com você? Gostaria que ele escondesse que lhe traiu? — Neguei com um movimento de cabeça. — Então faça isso, conte a verdade a Yoongi, e somente aí irão poder pôr um fim nisso, particularmente não acho que vão conseguir continuar, a confiança que tinham com certeza vai ficar abalada assim como ele, então…
— Você apenas está me deixando pior, sabia? — Choraminguei, soluçando.
— Desculpe. — Acariciou o meu rosto. — Mas é a verdade, e você não pode fugir dela.
Faz sentido.
Eu não irei conseguir fugir por mais que queira, nunca consegui.
E de qualquer forma, Jimin está certo, não posso esconder isso dele, tenho que contar a verdade, ou talvez… apenas…
Assenti.
— Tudo bem… — Disse, secando as minhas lágrimas.
Ele esboçou um sorriso mínimo, me abraçando.
— Sabe, eu amo você, é a minha melhor amiga ainda que nós fiquemos distantes às vezes por causa das ocupações, não sabe o quanto me dói vê-la dessa maneira, e tudo em decorrência dos sentimentos de vocês que nunca conseguiram controlar. Yuri, por favor, resolva esta situação de uma vez, o seu coração precisa de paz, você precisa, está esses anos todos empurrando com a barriga e não admite para si mesma o que quer de verdade, e eu sei que não é isso.
— Eu sei.
— Então erga a cabeça, se recomponha, e conte a verdade, vai ser difícil, mas é melhor do que conviver com essa culpa, ao menos Yoongi será um corno ciente.
— Jimin!
Ele deu de ombros.
— Aliás, e quanto a Taehyung?
— Não quero mais vê-lo…
— É assim que você resolve os seus problemas? Fugindo? Sabe que isso entre vocês dois nunca vai ter fim se ficarem assim.
— Pois eu prefiro que seja assim, não fazemos bem um para o outro, veja só o que aconteceu.
— E lá vamos nós de novo. — Murmurou, mas fingi que não ouvi.
— Jimin, eu acho que…
— Sim, eu também acho, já está tarde e por hoje já foi demais para o seu psicológico. — Retrucou, pousando as mãos em meus ombros. — Se eu estivesse mais preparado, dormiria aqui, mas…
— Não tem problema, você já fez até demais, obrigada novamente. — O acompanhei até a porta.
— Eu ficarei ao seu lado, certo? Não importa o que aconteça, apenas não permaneça no erro.
Assenti.
[...]
1:45.
Não conseguia dormir, a minha cabeça doía e sentia-me ansiosa, e a consequência disso foi me esticar ao criado mudo e pegar o meu celular, abrindo a aba de conversa.
Eu: Ainda está acordado?
Mesmo sem esperanças de que ele me respondesse agora, eu tentei.
Min Yoongi: Me surpreende que você ainda esteja.
Eu: …
Min Yoongi: Me desculpe mais uma vez por ontem, nós podemos remarcar?
Meus dedos tremeram levemente.
Seja forte, não pode conviver com isso e muito menos fazê-lo conviver também.
Eu: Sim, nós precisamos conversar.
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