1. Spirit Fanfics >
  2. Heartbroken >
  3. Capítulo 3

História Heartbroken - Capítulo 3


Escrita por: Brokeen

Notas do Autor


Oie!! Demorei? Bom, espero que não.
Os dias de postar ainda não estão regulados pois ainda está no começo e tals...Mas quando tudo se organizar irei informar á vocês os dias certinhos que irei postar.

Espero que gostem e até lá em baixo!!

Capítulo 4 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Heartbroken - Capítulo 3

Após chegar em casa depois de pegar um metrô, subi direto para o meu quarto com um lanche que Anna fez questão que eu comesse. Fiquei algum tempo fazendo lições e comecei a escutar músicas com meu fone quando senti minha cabeça começar a latejar.

- Por sua causa quase foi preso!

Ryan quase derruba a porta de meu quarto entrando com tudo.

- O quê? – Pergunto levantando.

- Eu quase fui detido, sua idiota! – Fechou o punho vindo em minha direção.

- Calma lá. – Aproximei-me dele. – Minha causa?

- Sim, porque você chamou a polícia. – Apontou para mim. – Estava achando o que?

- Você que foi burro de ficar lá.

- Você me fez estragar tudo.

- Estragar o que?

- Não é da sua conta.

- Se eu estraguei, eu tenho pelo menos o direito de saber o que é. Até porque você que veio até aqui gritando.

- Mesmo assim não é da sua conta, você não sabe ficar quieta e não meter o nariz no que não te diz respeito?

- Cale essa boca Ryan, eu estava te ajudando. Se eu não tivesse interferido aquele garoto, você não estaria aqui.

- Eu sei muito bem me defender.

- Já que sabe se defender, por que está aqui reclamando e me acusando igual a uma garotinha? Deveria se orgulhar por ter ido à uma delegacia pela primeira vez, seus amiguinhos iriam gostar da história.

- Cale essa boca. – Dava para ver seu maxilar tenso.

- Por que eu deveria? Não foi você que chegou aqui gritando? Agora não quer escutar? Você é covarde igual ao Michael!

Apontei o dedo para ele e Ryan segurou meu punho o apertando, mas não afastei o olhar.

- Você não sabe o que diz. – Disse me examinando.

- Sei muito mais do que você e sei muito bem que você é uma cópia dele. Age e pensa igual.

- Pense duas vezes antes de falar algo de mim, irmãzinha. – Ele tornou a apertar mais meu pulso. – Você ainda não sabe do que sou capaz. – Me jogou sentada na cama.

- Te conheço mais do que você à si próprio. – Riu arrogante e me dirigiu um olhar gélido.

- Não, não conhece.

- Pelo menos admito quem eu sou de verdade.

- Pare de ser fingida, se fosse realmente você, estaria chorando agora. Você mente muito mal Cindy. Pare de tentar mostrar que dá conta do recado de perder alguém, porque você não dá.

- E você por acaso dá, não é?

- Não sofro o luto de quem me rejeitava.

- A mamãe te rejeitava? Da onde você tirou isso? – Soltei meu pulso de sua mão. – Você nem sabe o que fala e quer dizer o que eu devo falar ou não? Pelo amor de Deus Ryan! Veja os fatos com mais clareza.

- Eu apenas os vejo como são.

- Não, não vê. Seja lá o que você esteja usando... – Ele me interrompeu.

- Não estou usando nada. Cuide da sua vida. – Ele foi até a porta, me olhou com desdém e saiu.

 Suspirei nervosa e massageei meu pulso. Ryan estava ignorante e acreditava que o que estava fazendo e como pensava sobre as coisas estava certo, quando na verdade estava apenas o desviando do lado bom e racional. Pisquei algumas vezes e peguei meu celular para olhar as horas, ainda eram 15h. Desci e fui direto para área dos fundos onde tinha a piscina. Fiquei lá sentada na beirada mexendo os pés na água quando vi um movimento atrás de mim.

- Isso é bem patético, não?

Ouvi a voz irritante de Megan atrás de mim, mas não me virei.

– Aquela passagem da minha casa para a sua continua aqui.

- Parece que você gosta de recordar coisas inconvenientes. – Levantei com tudo quando ela veio até minha frente.

- Gosto de pensar como as pessoas eram antes. – Olhei para ela e ri sarcástica.

- É incrível como você fala das coisas como se não tivesse culpa.

- Ah, mas você também teve uma culpa no meio disso tudo, não?

- Fala sério Megan. – A olhei sínica.

- Não acredito que você acha que é a única vítima aqui.

- Ah e você por acaso é. – Ironizei. – Você sempre teve esse seu jeitinho falso, que faz com que as pessoas te livrem de algum capricho seu.

- Eu uso que está ao meu alcance. – Deu de ombros e sorriu sínica. - Também sempre admirei o jeito que você conseguia manipular as pessoas com o seu jeito fofinho para ter o que queria.

- Pois é, você sempre teve inveja disso. As pessoas te abominavam, não sei como consegui ser sua amiga.

- Muito pelo ao contrário, as pessoas sempre queriam andar comigo.

- Porque você andava comigo.

- Sempre tão modesta, Cindy Parker.

- Se você é quem diz. – Dei de ombros e comecei a andar para dentro de casa.

- Vai ignorar a visita?

- Não falo com lixo.

- Antes você falava, até se considerava um. Ou melhor, você ainda é um.

- Não era você que precisava da minha ajuda? – Ignorei sua reflexão tosca.

                - Precisava. – Ela deu ênfase à palavra.

   - Ah, obrigada por me livrar do esforço de te dispensar e te lembrar da vadia que você é. – Ela me fuzilou com o olhar. – Ah e, não se esqueça de ir embora. O jardineiro não gosta de tirar praga da grama. – Entrei para dentro de casa.

 Subi as escadas e fui até meu quarto pegar meu celular. Coloquei meus fones e comecei a caminhar até sair do bairro e seguir por uma avenida movimentada. Tropecei no passeio e o fone desconectou do celular e fui colocá-lo de novo. Quando olhei para a rua para atravessar, vi que o sinal estava aberto para carros, mas não tinha visto nenhum a vista então resolvi atravessar enquanto trocava de música. Ouvi um som estridente abafado pela música e um forte empurrão.

- Não sabe olhar para os lados, garota?

Um garoto moreno e mais alto que eu me segurava no canto da calçada. 

- Me solta! – Exclamei me esquivando.

- Eu salvo a sua vida e você diz isso?

- O quê? Salvar minha vida? – Olhei para seus olhos castanhos.

- Agora é surda também?

- Do que você está falando?

- Você quase foi atropelada. – Ele tirou meus fones. – Por causa disso. – Apontou para os fones em sua mão.

- Por causa dos fones? – Perguntei ainda um pouco confusa e ele me olhou sugestivamente, peguei os fones de maneira abrupta. – Ah, eu não tinha visto o carro...

- Não está tão evidente. – Soou irônico.

- Ah, nunca se distraiu por acaso?! – Procurei pelo meu celular. – Onde está meu celular?! – Exclamei o procurando na calçada.

- Eu que tenho que saber?

- Ué, foi você que me empurrou e o fez cair.

- Ah claro, eu te empurrei. – Rolou os olhos e saiu andando.

- Ei! Você some com meu celular e depois sai andando? – Gritei.

- Sua gratidão por eu te livrar de um acidente me comove. – Disse sarcástico colocando as mãos nos bolsos.

- Eu preciso do meu celular!

- Já te livrei de um acidente, sinta-se honrada. – Deu de ombros.

- Vai se ferrar. – Murmurei e ele continuou andando. Bufei procurando por meu celular em meio a um monte de pessoas.

- De quem é isso? – Gritou uma garota do outro lado da rua. – Se não tiver dono, eu vou pegar pra mim! – Ela segurava um aparelho na mão. – Não irei perguntar novamente!

Aproximei-me e vi o aparelho em que ela segurava.

- Estou avisando, se não tiver dono, irei pegar para mim! – Exclamou ela. Corri até a garota e quando vi que o aparelho era meu celular, o arranquei de sua mão.

- Uou! Educação mandou lembranças, viu! – Ela então olhou para mim e sua expressão se suavizou se tornando confusa. – Cindy? – Olhei melhor para ela, então à reconheci. Era Grace. Assenti em resposta. – É seu? O celular?

- Aham.

- Como veio parar aqui? – Procurei uma maneira rápida para explicar, mas decidi apenas simplificar.

- Quase fui atropelada e ele foi voando até aqui. Literalmente.

Chequei o aparelho em minhas mãos para ver se tinha algum arranhado ou algo parecido. E vi que tinha um enorme rachado na tela. Tentei ligá-lo mas não aconteceu nada.

– Aquele filho da...- Murmurei me referindo ao garoto, então me lembrei que ele era o novato do Colégio. Tentei ligar meu celular mais uma vez frustrada. – Ele vai ter que me pagar outro celular! Quem ele pensa que é?! – Desisti de tentar liga-lo e comecei a olhar para as ruas a procura de Zayn.

- O que? O que aconteceu? Seu celular quebrou? – Perguntou.

- Quebrou. – Suspirei. – Não acredito!

- Calma aí, é só um celular.

- Quer saber também? Foda-se essa merda! – Taquei-o no chão.

- Também não é pra tanto. – Ela o recolheu. – Cara, é um dos mais novos que lançaram! Você está maluca?

- Idaí? Não faz diferença.

Até que lembrei das fotos do cartão de memória dele. Das fotos comigo e minha mãe, de quando eu fui líder de torcida pela primeira vez, ou quando eu tirei minha primeira foto com minha mãe no meu carro, ou até quando fui a um concerto tocar Violoncelo em um teatro e ela quase esgotou a memória de tanto tirar fotos. E então subiu um calafrio em mim. Uma dor estranha que eu não sentira a pouco tempo.

– Espera. – Peguei o celular da mão de Grace. – Preciso arrumá-lo. Preciso urgentemente arrumá-lo.

- Agora? – Perguntou ela confusa. – Cara, você é muito estranha.

- Você vai comigo? – Ignorei seu comentário.

- O quê? Para onde?

- Arrumar o celular. – Ela me olhou ainda confusa. – Esquece Grace. Até amanhã. – Comecei a caminhar.

- Não, espera, eu irei com você.

- Não, na verdade é melhor você ir fazer sei lá o que estava fazendo, prefiro fazer isso sozinha.

- É só levar para o conserto, não uma cirurgia. Eu irei com você, não tenho nada para fazer mesmo e também eu estava...Meio que perdida...

- Perdida?

- Ainda sou nova aqui, dá um crédito. – Dei de ombros.

- Vamos então.

 

XXX

 

 Entramos em uma loja da Apple e fomos atendidas normalmente, então o problema do meu celular era que tinha sofrido um dano nas configurações quando caiu, então não queria ligar, mas eles ficariam um dia com o celular para que fosse consertado e também pois eram bastante celulares para conserto, então eu deveria voltar apenas no outro dia para pegar meu celular.

- Lembra onde é sua casa? – Perguntei a Grace e ela me olhou.

- Lembro. – Sorriu ela. – Obrigada, querendo ou não você me mostrou um pouco dessa... Avenida. – Apontou para o seu redor.

- Ah, claro, mas não sou muito boa em mostrar as coisas. – Ela sorriu e ficou olhando para o nada por um tempo.

- Ai meu Deus! – Exclamou. – Minha mãe vai me matar! – Procurou algo em seus bolsos. – Você tem hora?

- Meu celular era o meu único meio de olhar as horas. – Olhei para o seu braço esquerdo e vi um relógio. Ergui as sobrancelhas para ela.

- O que foi?

- Você tem horas.

- O quê? – Perguntou distraída enquanto cruzava os braços e olhei diretamente para o seu pulso onde se encontrava o relógio, seu olhar seguiu o meu e ela sorriu boba. – Ata...- Olhou as horas e deu um pulo. – Minha nossa! Tenho que ir agora! Até mais Cindy!

- Até.

Acenei enquanto ria com sua reação e a observei andar apressada até seu cabelo preto sumir de minha visão quando cruzou uma esquina. Olhei ao redor por um tempo e tentei lembrar o motivo que comecei a caminhar por aqui.

O motivo veio como um peso em cima de mim. Suspirei colocando as mãos nos bolsos da calça e comecei a caminhar até minha casa dando passos pequenos e lentos, repensando se era boa ideia mesmo voltar para lá. O meio tempo que passei com Grace tinha me dispersado dos pensamentos e das coisas ruins que tinham acontecido no meu dia, mas também a principal razão de eu ter encontrado Grace no meio de tantas pessoas...O novato.

Provavelmente agora eu não estaria caminhando, eu estaria em algum hospital ou em sei lá onde, mas ele evitou que eu levasse um acidente. O fato parece ser tão idiota, provavelmente ele só fez isso para bancar o herói, ou se poupar de ver uma garota toda espalhada no meio da rua, mas foi tão rápido e tão estúpido que não merece nem ser lembrado. Nem sei por que ainda continuo pensando.

Nem vejo quando chego em casa e decido subir direto para o meu quarto. Talvez dormir e acordar só no outro dia me faça bem.


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim :)

Bom gente..(Momento de bater papo) Comecei a ver Daredevil (Demolidor) <3 E caralho...A SÉRIE É MT FODA PQP <3 E eu tipo amo mt heróis e tals e tipo...Melhor série <3 Sério! Super recomendo <3
Então, até o próximo, comentem oq acharam, vai me ajudar pakas e é isso <3

BEIJÃO DA BROKEEN


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...