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História Humanos e...Monstros?! (Sans X Leitor) ( Reescrevendo) - A cruel verdade.


Escrita por: DeterminedOne

Notas do Autor


YEahh, cap novo! Eu consegui! Estou tão feliz! E estou tão agradecida por todo o apoio que vocês me deram, serio, acho que não conseguiria sem vocês! Todos vocês foram muito compreensivos e só por causa disso consegui resolver a minha vida com um peso a menos na cabeça. O mais incrível e que da ultima vez que postei um cap eu tava com 190 fav, agora eu to com 242, tipo, da onde saiu esse povo?! BOM, muito obrigado serio <3
O cap de hoje é mais um cap de passagem, não é tão emocional quanto o ultimo cap, mas ele tem seus pontos importantes:3 Eu também ainda também não revisei o cap, vou fazer isso amanha, se eu puder!
Ah, como faz quase uns 3 meses que eu não escrevo nada, eu sinto que meio que piorei, ou talvez seja só impressão. Eu apenas tenho feito redação pra escola XD Então, se não estiver tão bom quanto antes me avisem! Eu vou melhorar <3 Sem mais delongas aproveitem o cap e obrigado novamente por todo o apoio.

Capítulo 27 - A cruel verdade.


“...Eu quero que você assume paternidade do Link”

Sans não podia acreditar nas palavras que você havia proclamado. Ele estava paralisado, sem saber o que pensar ou dizer, ele apenas estava pasmo, surpreso e raivoso. Parecia que por um momento o tempo havia parado e tudo não fazia o menor sentido. O esqueleto sentia o fluxo de magia incendiar e percorrer seu corpo, por cada osso, inflamando e borbulhando, junto de sua raiva e ódio por Dorian.

 Ele não conseguia entender as suas ações, ele não conseguia compreender como você aceitaria Dorian para assumir a paternidade do Link. Ele não merecia isso, ele não merecia sequer um pingo de sua misericórdia, ele merecia queimar no inferno, ele deveria sofrer um destino pior que a morte, ele deveria sofrer. Ele deveria pagar por tudo que fez a você. Mesmo que ele tenha exagerado com Dorian, Sans achava que o garoto não merecia perdão. E ele nunca iria perdoa-lo. Sim, ele estava cego por ódio e ciúmes. Ciúmes por você ter escolhido Dorian e não ele.

Você estava tão surpresa com suas próprias palavras quanto o próprio Sans.
O seu coração martelava desenfreado no seu peito enquanto a sala estava preenchida por um completo silencio. Tudo o que você podia ouvir era a sua respiração acelerada e os seus pensamentos desenfreados. Você também conseguia sentir Sans observar você perplexo, você imaginava as inúmeras coisas que passavam no crânio do esqueleto naquele momento, e você não podia se deixar de se sentir um pouco culpada. Mas o que mais você poderia fazer? Essa não era a melhor opção? Você se perguntava em dúvida. Essa teria sido realmente a melhor opção? ”

Dorian estava boquiaberto, suas mãos estavam pressionadas na maçaneta da porta, pronto para abri-la, ir embora, e nunca mais voltar. Ele achava que depois dos últimos acontecimentos, você não gostaria mais de ver a cara dele. E ele sinceramente aceitaria e compreenderia o porquê disto, mas não, ele estava enganado, redondamente enganado. Você queria que ele assumisse a guarda de Link! E em poucos segundos, ele começou a se encher de alegria e ansiedade, uma alegria tão forte e doce, uma alegria que ele não sentia a anos. Uma verdadeira e pura alegria. “O-o que v-você disse? ” Ele gaguejou nervosamente, enquanto não conseguia retirar o grande sorriso que crescia em seu gosto.

As palavras de Dorian trouxeram Sans de volta a realidade. “Realmente, o que você disse? ” Ele perguntou com grande desgosto em sua voz. Ele simplesmente não aceitava isso, ele queria tanto, tanto esmagar o sorriso idiota da face do garoto. Sans se sentia traído e um pouco impotente, depois de tudo, você havia pedido ao bastardo para assumir a paternidade! Só podia ser brincadeira!

Você se virou na direção de Sans. “Eu disse, que...” Você Olhava para o esqueleto tristemente, a expressão desacreditada no rosto dele, partia o seu coração, mas você tinha as suas razões, não era como se você realmente gostava dessa solução, porque se tivesse outra, você com certeza a usaria. “Eu quero que o Dorian assuma a paternidade do Link. ” Você disse fracamente, abaixando a cabeça, sem coragem de olhar nos olhos do seu amado. Sans parecia querer desabar no chão, mas ele se manteve firme, ele queria saber o porquê você querer isto. Ele ainda não podia acreditar no fato do bastardo ter ganho uma segunda chance.  

Dorian se segurava para não se contorcer de alegria pelas palavras que ele havia ouvido pela segunda vez naquele dia. Ele sentia que aquilo só poderia ser um sonho, era impossível, só podia ser um sonho. Essa era a única explicação que Dorian encontrava para dar sentido as palavras. “V-você vai aceitar m-minha p-proposta!?” Ele disse gaguejando ainda mais freneticamente, a ansiedade era grande e subia pela sua garganta, e ele estava com uma imensa vontade de chorar e gritar, mas não, ele tinha que se controlar, porque a cada palavra que ele dizia, o esqueleto monstruoso, parecia querer cada vez mais arrancar as tripas dele.

“Sim...” Você disse levantando a cabeça decididamente. “Mas...! ” Você disse antes que Dorian pulasse de alegria. Sans começou a observar você atentamente, assim como Dorian, o qual o sorriso foi morrendo lentamente. “Isso não significa que eu te perdoei ou que eu esqueci o que você fez. Veja...” Você disse olhando para Sans, como se estivesse pedindo desculpas, o esqueleto ainda parecia um pouco confuso e contrario com sua decisão. “Eu apenas estou te dando uma segunda chance, além de que, se você assumir a paternidade, será mais fácil para mim ganhar o julgamento e desta forma obter a guarda do Link, mas eu quero que isso fique claro. Eu não te perdoei Dorian e sinceramente não sei se vou te perdoar...” Você desviou o olhar e cruzou os braços. “Eu ainda tenho pesadelos daqueles dias e as vezes, eu tenho medo de sair de casa, medo de sair sozinha, eu tenho medo quando os homens olham para mim...” Você disse relembrando os olhares e a grande sensação de medo que você sentia. Você se voltou para o sofá e sentou, sentindo calafrios percorrerem o seu corpo, todas aquelas lembranças te deixavam ansiosa e repreensiva.

Dorian abaixou a cabeça, ele não sabia o que dizer, nada iria concertar o que ele havia feito. Ele não podia voltar no tempo, ele apenas podia continuar seguindo sua vida, levando essa culpa vergonha e desgraça em seu coração. Ele se arrependia tanto, ele se sentia como se fosse um monstro, um até pior ao que ele tanto temia, mas mesmo assim, doía, doía muito ouvir essa dura verdade, que ele nunca seria perdoado. Ele aceitava o seu destino e as consequências de suas ações, mas era doloroso conviver com essa culpa, ele cerrou os punhos rangeu os dentes, se lembrando novamente da desgraça que ele havia cometido.

“Oh, querida. ” Sans falou docemente, se sentando e te abraçando, havia uma melancolia em sua voz, um conforto que retirava toda a sua dor. Era como se todos os medos tivessem sumido. “Eu não sabia que você se sentia desse jeito...” Ele disse pegando a sua mão e acariciando os seus dedos. “Por que você não me contou? ” Sans perguntou colocando a mão no seu queixo e levantando a sua cabeça para olhar em seus olhos, eles eram cheios de tristeza e compreensão. Você sorriu fraco e disse:

“Eu não queria te preocupar. Nós todos já temos tanto em nossas cabeças, além de que, isso não é nada demais, não tem importância. ” Você disse calmamente com um leve sorriso no rosto.

“Tudo que se refere a você é importante! Você me promete contar qualquer coisa que te preocupar? ” Sans disse beijando a sua testa com ternura.

Você riu e olhou feliz para o esqueleto. O amor e o olhar cheio de carinho de Sans aquecia a sua alma, a fazendo estremecer, tremer e rodopiar de alegria, é uma sensação inexplicável alegria de se amar alguém. “Eu prometo. ” Você respondeu sorridente. Você logo se voltou para Dorian, que estava engolindo em sua culpa, ele pensava arduamente sobre suas palavras e as palavras que Sans havia expressado em seu momento de fúria. Ele não conseguia se perdoar. Tudo que o esqueleto havia falado, era verdade, ele era um monstro depravado.

“Dorian? ” Você o chamou, estranhando a expressão no rosto do garoto.

“Ah, uh? ” Ele perguntou, levantando a cabeça.

“Você entendeu o que eu quis dizer? ” Você perguntou enquanto segurava firmemente a mão de Sans. Dorian acenou a cabeça positivamente e você acenou de volta. “Pois bem, estamos de acordo, agora, se vocês dois me derem licença, eu vou sair e matricular o Link em uma creche e aproveitar para comprar o jogo que eu prometi para ele. ” Você disse se levantando e indo em direção das escadas. “E Dorian, eu ligo para você avisando o dia para irmos assinar os papeis. ” Você disse friamente, você não queria que ele pensasse que você havia o perdoado, apesar de que, você ainda sentia dó dele.  Sans acompanhava você com um olhar cauteloso, ele não deixaria brechas para Dorian.

“Ok, bom, então eu estou indo agora” Ele disse tristemente. Toda aquela alegria que ele havia recebido momentos atrás, haviam sido arrancadas e trocadas por toda a tristeza e rancor.

“Não tão rápido garoto. ” Sans disse sombriamente, colocando uma mão sobre o ombro direito de Dorian, o impedindo de sair. Dorian tremeu ao toque, o que causou certo orgulho em Sans, ele se sentia bem ao ver que seu rival tinha medo dele. “Nós temos que conversar em particular. ” Ele disse sorrindo sarcasticamente. Dorian engoliu em seco e começou a suar frio.

“Sans...” Você advertiu.

“Não se preocupe, eu não vou machuca-lo, é apenas uma conversa entre monstros. ” O sorriso de Sans se alargou ao pronunciar a última palavra, causando calafrios em Dorian. O garoto com certeza morria de medo de Sans, o poder, a raiva, a força que o esqueleto havia mostrado a Dorian, o fazia tremer. Ele nunca esqueceria a dor e o medo além do iamginavel que ele sentiu a poucos momentos atrás, nada, o faria esquecer o que ele passou, ele levaria esse trauma para sempre e achava que merecia isso.

Você observou os dois por mais alguns segundos. Você ainda não tinha certeza em deixar os dois sozinhos, porque, você realmente não queria ver aquelas cenas de novo. Ver o Sans daquele jeito, vingativo, explosivo, abusivo, ele era como se fosse a própria morte. “Não, eu tenho que confiar nele, ele sabe que não pode fazer isso, ele não pode cometer uma idiotice dessas. ” Você disse a si mesmo, pensando nas consequências que poderiam ser trazidas a raça monstro, caso Sans resolvesse cometer uma barbaridade.

Sans observava você de relance, ele sabia que você estava com um olhar cauteloso sobre ele, mas dessa vez, ele realmente iria se controlar e não provocaria nenhum mal ao garoto, mesmo que isso fosse o que ele queria mais fazer. Só que isso não significava que ele não podia provocar Dorian, afinal, ele adorava ver aquele olhar apavorado no menino, era de certa forma muito prazeroso.

Dorian estava paralisado de medo, ele tinha medo de mexer um único músculo e um medo maior ainda de contrariar o esqueleto, ele engolia em seco, desesperado para retirar as mãos esqueléticas sobre seu ombro, ele podia sentir elas cravando um pouco sobre a sua pele.

Quando você se auto convenceu que Sans estava realmente dizendo a verdade, você se voltou para a escada e subiu, andando em direção ao banheiro, para checar Link. Sans sorriu maliciosamente para Dorian, quando viu você abrir a porta do banheiro e entrar, agora, ele poderia dizer qualquer coisa sem se preocupar com o que você pensaria.

“Então, garoto, por que não se senta? ” Sans finalmente falou, retirando a mão sobre o ombro de Dorian, o sorriso do esquelético era sádico e sarcástico, ele estava se entretendo muito com as diversas expressões de horror do menino.

Dorian engoliu e seco e finalmente conseguiu respirar, ele juntou toda a sua força, na tentativa de confrontar Sans.  “Não eu- e-eu estou bem. ” Ele respondeu, enquanto sua voz morria aos poucos, ao ver o sorriso do esqueleto se alargar ainda mais, ele achava surpreendente no quanto aquilo era assustador.

“Eu disse para você se sentar.” Sans pressionou o garoto, falando em um tom de ordem.

“A-ah, s-sim é claro....”Dorian rapidamente se sentou, ele sentia que as suas pernas iriam desabar a qualquer momento. Droga, ele odiava a forma que o monstro estava o fazendo ter medo, o controlando e debochando dele. Ele queria tanto poder pagar com a mesma moeda, mas ele mal conseguia olhar nas profundas orbitas escuras de seus olhos, ele era simplesmente muito assustador, o corpo do garoto não respondia aos seus desejos, era como se ele não tivesse controle sobre ele mesmo, porque o medo o dominava.

Sans continuou em pé, com os braços cruzados observando a expressão de pavor em Dorian. Ele com certeza estava adorando aquilo, era realmente gratificante, apesar de que, na opinião dele, o garoto deveria sofrer mais.

Dorian continuava observando o esqueleto em silencio, ele se perguntava o que estaria passando na cabeça do monstro. Sobre o que ele queria falar? Por que ele não deixava Dorian simplesmente ir? Ele realmente adorava tanto causar medo nas pessoas? Esses, eram os pensamentos que rondavam a mente de Dorian e esse silêncio, que parecia durar para sempre, apenas piorava seus devaneios.

“Bom, eu só quero esclarecer algumas coisas, garoto. ” Sans finalmente disse, ao achar que já havia provocado bastante o garoto. Dorian rapidamente começou a aprestar atenção no esqueleto, tentado jogar seus pensamentos horríveis de lado.

“Como assim? ” Dorian perguntou curioso, ele remexia as mãos umas na outra, enquanto o nervosismo subia pela sua garganta.

“Depois que toda essa confusão da paternidade do Link acabar e você assinar os papéis, eu quero que você suma da vida da _ _ ! E que nunca mais volte, você não permissão nem direito de interferir na nova vida dela. ” Sans disse sombriamente, sua voz era rica em rigor, seus olhos eram ainda mais profundos. Dorian estremeceu um pouco e sentiu calafrios percorrem o seu corpo. Mas ele não concordava com isso e ele iria lutar.

“Você não tem esse direito. Você não pode falar por ela! É ela que vai decidir isso, além de que, se eu assumir a paternidade do Link, eu tenho todo o direito de falar com o meu filho! ” Dorian respondeu com toda a força e coragem que tinha, Sans cerrou a sobrancelha e bufou, seu sorriso se transformou logo em uma carranca.

“Você realmente acha que ela vai querer ter você por perto? Toda vez que ela te vê, ela se lembra do que você fez a ela, ela se lembra de toda a dor e a vergonha que passou, ela se lembra do peso de carregar uma vida em seu ventre! ” Havia grande rancor e raiva nas palavras de Sans, ele sentia a sua magia formigar e despertar, ele sabia que tinha que se controlar, mas era realmente difícil suportar a presença daquele canalha. Ele havia feito tanto mal a você e Sans não podia fazer nada.

Dorian abaixou a cabeça e mordeu o lábio. Ele sabia que o esqueleto tinha razão, você nunca mais iria querer ver ele, você iria querer que ele sumisse e nunca mais aparecesse. Afinal, você havia deixado claro que apenas estava dando uma segunda oportunidade a ele por causa que assim, você teria amis chances de ganhar o tribunal. Entretanto, ele queria muito poder recompensar você, fazer mais para se redimir, ele queria ter contato com Link.

“Depois que tudo acabar eu quero que você SUMA! E nem pense em tentar reconquista-la através do Link, eu não vou deixar, você não vai rouba-la de mim novamente! Você não a merece. ” Sans falou gravemente, rua raiva o dominado, sua magia pulsando e ele lutando contra toda as suas forças para se manter no controle.

Dorian cerrou os punhos, ele não podia desistir fácil, ele não podia deixar o monstro falar desse jeito, ele também não tinha o direito de decidir as coisas por você. Ele sabia que estava errado, mas ele iria continuar tentando até ter o seu perdão.  “Não, eu não vou desistir dela! E você não pode me impedir! ” Dorian disse firmemente se levantando do sofá, havia grande convicção em seus olhos.

Sans rosnou e rangeu os dentes, ele não podia acreditar na audácia do garoto, como ele podia dizer algo assim depois de tudo! “Como é que é!? Eu não posso te impedir!? Tem certeza disso!? ” Sans respondeu com hostilidade tentava controlar sua magia, apesar de estar pensamento seriamente em liberta-la.

“Você não pode me tocar! Se você fizer isso, você não vai ser tão diferente quanto a mim, e assim, ela nunca iria te perdoar! Ainda mais, isso traria problemas a raça monstro. Há, já imagino ‘Monstro possuído por sua loucura ataca e mata Dorian Grayson. Futuro da raça monstro condenada. ‘ Dorian terminou de falar comum sorriso presunçoso no rosto. Ele tinha uma carta na mangá, Sans, não poderia tocar nele e esse era seu trunfo.

“Tch ” Sans deixou escapar. O garoto tinha razão, se ele fizesse qualquer coisa a ele. Sans estaria condenando não apenas a si mesmo, mas a raça monstro inteira. “Se vai ser assim, se eu souber que você tocou um fio da cabeça dela, eu não vou querer saber de nada, eu vou te caçar até os fins do mundo e te matar. ” A voz sombria e rancorosa de Sans ecoou pela sala inteira, um silêncio profundo se formou logo em seguida, Dorian começou a fraquejar novamente, mas ele não deixaria o medo ganhar.

“Pois bem, você poderá fazer qualquer coisa comigo se eu a machucas novamente. Eu vou aceitar as consequências. ” Dorian respondeu, estendendo a mão para selar o acordo. Sans olhou para a mão estendida com raiva e desacreditado, ele não estava realmente confiando em Dorian, mas ele cedeu e segurou a mão do garoto.

“Está fechado e você está avisado. Não pense em fazer nenhuma gracinha e nem tente retira-la de mim, ela me ama, e nada vai mudar isso. ” Sans respondeu com desgosto, rapidamente ele soltou a mão do garoto.

Neste exato momento, você saiu do banheiro, acompanhada de Link, já trocado e pronto para ir. Os dois olharam para você e depois se entreolhavam. “Bem eu estou indo agora. ” Dorian disse e rapidamente partiu.

Você começou a olhar preocupada para Sans, ele não parecia estar calmo, você se perguntava o que eles dois haviam conversado. Você esperava que não fosse nenhuma declaração de guerra.

“Mana, mana, vamos logo! Eu quero muito jogar o novo Zelda! ” Link puxando você enquanto seus olhos brilhavam de alegria.

“Sim, sim meu anjo, já esmos indo. ” Você disse não prestando muita atenção. Sans continuava a olhar para a porta, era como se ele estivesse tentando engolir tudo.

Link desceu as escadas saltitando e foi até Sans. “Tio Sans, você está bem? ” O garotinho perguntou, quando percebeu o olhar confuso do esqueleto.

“Am, ah? A me desculpa Kiddo, eu estava perdido em pensamentos aqui. Estou bem sim. ” Sans disse, se ajoelhando e fazendo um cafune no cabelo de Link. Você sorriu, você adorava a relação que os dois tinha, sinceramente, você queria que o Sans fosse o pai do seu filho, pena que isso não poderia acontecer, pelo menos não oficialmente.

“Já estamos indo Sans, vou passar na creche e matricular o Link e comprar um novo jogo para ele. ” Você disse descendo as escadas e indo até o esqueleto, o abraçando e beijando no rosto. “Não quer ir junto? É sempre mais divertido com você, não é Link? ” Você perguntou com um sorriso divertido no rosto.

“Sim! Mana tem razão! Eu adoro quando o Tio Sans vai junto! ” Link respondeu em extasse.

“He, por mais que eu adoro a companhia de vocês, eu não posso, tenho que trabalhar no laboratório. ” Ele respondeu contraditório, ele adoraria passar mais tempo com você, ele realmente queria isso. Ele te beijou gentilmente e se afastou. “Tome cuidado ok...” Você assentiu e pegou Link no colo.

“Ahh, que pena eu queria que o tio Sans fosse...” Link reclamou, se aconchegando no seu peito.

“Eu também queria bebe. Mas o tio Sans tem trabalho. ” Você respondeu melancólica, afinal, você sentia a mesma coisa.

“Não se preocupe meus dois bebes carentes. Eu prometo que vamos sair todos juntos alguma hora. ” Ele respondeu sorridente.

“Eu vou cobrar hein! ” Você disse dando um soquinho em Sans, que viu e te beijou novamente.

“Eca, bom, eu também vou cobrar! ” Link disse, revirando os olhos. Você e Sans riram da reação do bebe.

“Bom, eu já estou indo. Não posso usar mais magia agora, então preciso pegar o carro e até chegar lá...” Sans disse pegando suas malas e papeis que estavam no canto.

“É isso que dar ser estressado! ” Você brincou, cutucando os dos ossos do esqueleto, que sorriu e voltou-se para você com um olhar de desafiado.

“Bom, eu tinha que salvar a minha princesa de seu sequestrador, certo? ” Ele respondeu calmamente, sorrindo provocantemente.

“Ah, meu deus, muito meloso. ” Link reclamou, desviando o olhar sobre os dois apaixonados.

“Awnn, meu fofinho quero ver quando você se apaixonar, não vai pensar em mais nada. ” Você o respondeu com um grande sorriso no rosto. Você se sentia tão bem quando estava perto do Sans, quando provocava ele, quando abraçava, quando estava junto dele.

“Estou indo querida. ” Sans finalmente disse, abrindo a porta.

“Tchau querido, tome cuidado, eu também estou quase indo. Só tenho que fazer algo para o Link comer e aí saímos. ” Você disse dando um último beijo em seu amado.

Sans sorriu apaixonado e saiu pela porta. Logo em seguida, você foi até a cozinha junto de Link e começou a fazer a comida.

“Mana, quem era aquele moço que estava aqui cedo? ” Link finalmente perguntou, ele curioso sobre a briga e o homem que supostamente havia causado ela. Você congelou, você não sabia o que dizer, você não conseguia explicar, Link era apenas uma criança e não teria como explicar tudo aquilo para ele, pelo menos não agora. “Huh... eu não sei o que dizer a ele. Eu odeio mentir e esconder as coisas do Link, mas, essas coisas de adulto são tão, complicadas. ” Você resolveu contar a meia verdade a ele.

“Bom Link, aquele moço se chama Dorian, no passado, antes de você nascer. Ele fez algo muito grave comigo e ele veio agora, pedir perdão, mas o tio Sans não gostou de ele ter vindo aqui. ” Você respondeu se ajoelhando e olhando diretamente para os olhos de Link. O menino parecia ainda mais confuso que antes.

“Mas, o que ele te fez mana? ” Ele perguntou preocupado, Link não gostava quando te faziam mal.

“Oh, meu bebe, eu não posso contar isso, mas não se preocupe, agora Dorian se redimiu ok? ”

“Huh, se ele fizer algo de ruim com você de novo. Eu vou chutar a bunda dele! Link disse seriamente, mas você não conseguiu segurar o riso, nossa na sua opinião ele parecia um mini Sans.

“O que foi? É verdade! ” Ele respondeu rabugento, cruzando os braços. Você abraçou ele começou a beija-lo várias vezes. “Mana, para, seus beijos são muito melosos. ” Ele reclamou, tentando escapar do ataque de beijos.

“Mas esses são os melhores tipos de beijos! ” Você brincou com ele um pouquinho. Fazendo um pouco de cosquinha.

“MANA! ” Link reclamou, rindo, gargalhando, mas reclamou.

“Ok, meu pequeno cavalheiro, agora, vamos comer para sair, ok? ”  Você se levantou e foi colocar a comida para Link.

...

Após Link comer, você pegou a sua bolsa e saiu. Link estava muito animado para frequentar a creche, às vezes, ele se sentia sozinho e queria brincar com outras crianças, mas na vizinhança não havia nenhuma, além de que, claro ele queria muito o jogo novo. Infelizmente você não estava tão animada assim, você tinha muitas coisas na cabeça e agora, você tinha Dorian e Sans.

Além de que, você sentia que devia ir ver seu pai. Você não entendia porque, mas você sentia que precisava, era como se fosse uma sensação. Você queria retirar a verdade dele, porás cartas na mesa. Você queria perguntar a ele se ele realmente estava envolvido com os desaparecimentos, com o assassinato de sua mãe e se ele era verdadeiro sobre o seu perdão.

Você rodou a cidade em busca de uma vaga em uma creche ou escola e na terceira tentativa você acabou achando uma cheche que não era tão longe de casa e ainda haviam vagas nelas. A diretora deixou Link participar de uma aula para ver se ele conseguiria se enturmar e felizmente, ele conseguiu, logo ele conseguiu alguns amigos e isso te deixava feliz. Crianças fazem amizade rápidos, seria bom se os adultos conservassem essa confiança de crianças.

Depois disso, você passou no supermercado, ao se lembrar que havia pouca comida em casa e fez uma compra rápida. Link estava reclamando com você sobre a demora, ele ansiava sobre ir logo comprar o jogo, ele ficava te puxando e fazendo manhã, então, você fez as compras o mais rápido possível e partiu em busca de uma loja de vídeo games.

Chegando lá, você comprou o jogo e Link quase chorou de felicidade, você quase se derreteu de tanta fofura. Mesmo assim, aquela sensação estranha não havia passado, era como se sua alma estivesse tentando te mostrar o caminho, então, mesmo o seu cérebro dizendo que essa era piro das ideias, você seguiu seus instintos e resolveu ir visitar seu pai, você iria esclarecer as coisas de uma vez por todas!

Segurando na mão de Link, você começou a andar pelas ruas que eram lhe familiar, as ruas que uma vez você amaldiçoou, os prédios e as construções de certa forma te traziam nostalgia e então, finalmente, você chegou ao grande prédio branco de classe alta. Onde havia um grande hall de mármore e coqueiros dos lados. Você acabou vendo Jenkins, o qual, se surpreendeu e parecia feliz ao te ver. Link estava impaciente, querendo chegar em casa rápido, para testar seu jogo, mas ele não falou nada.

“Senhorita Reed! ” Jenkins te comprimento com o mais divino sorriso. “A quanto tempo! Eu soube sobre sua mãe, meus pêsames, ela era uma ótima mulher. ”

“Jenkins, estava com saudades também e obrigado. Minha mãe com certeza era uma ótima mulher. ” Você respondeu com um sorriso fraco ao se aproximar do porteiro.

“Veio visitar seu pai? ”

“Sim, uma última visita, quero esclarecer algumas coisas. “Você respondeu sinceramente. Jenkins era alguém que você de certa forma tinha pego amizade, ele sempre te apoiava e dava forças quando você vinha visitar seu pai. Link olhou para você confuso, ele não sabia que seu pai morava aqui e não sabia porque você estava vindo visita-lo, pelo o que ele sabia, você e o pai não se davam bem.

“Ah, nunca é bom deixar negócios inacabados, certo? ” Ele respondeu sorrindo e abrindo a porta de vidro para você entrar. Link, de certa forma estava um pouco receoso, ele sentia uma atmosfera estanha nesse lugar.

“Sim, você tem razão Jenkins, obrigada. ” Você agradeceu e entrou, Link se aproximou mais de você e fortaleceu o aperto, você respirou fundo e começou a subir as escadas. Pelo jeito, o elevador ainda não havia sido arrumado e isso, te trouxe várias lembranças, foi num dia como esse, que toda a sua vida girou de cabeça pra baixo.

Você podia sentir sua respiração se descontrolar, enquanto os sons de seus sapatos ecoavam pelos lances de escadas, que pareciam nunca ter fim. Logo, você chegou ao seu destino. O decimo terceiro andar, respirando fundo, você deu mais um passo enquanto o silêncio enchia o grande corredor. Você continuou andando enquanto Link olhava para tudo com curiosidade, ele nunca tinha vindo aqui antes, tudo era novo e estranho para ele. Você continuou andando até chegar à última porta do corredor. Você percebeu que ela estava entreaberta. “Estranho, ele sempre fecha, ele odeia portas abertas. ” Você pensou consigo mesma, era estranho,mas seu pai sempre foi meio bipolar.

Quando você estava preste a bater. Você ouviu seu pai gritar de dentro do apartamento.

“O QUE? COMO ASSIM AS DOSES NÃO ESTÃO FUNCIONANDO? ELAS SEMPRE FUNCIONARAM E DESSA VEZ NÓS AINDA DEMOS QUATRO DELAS! ” A voz estridente e raivosa de Daniel era alta e em bom som.

“O que!? ” Você paralisou, Daniel, estava claramente falando da vacina, a mesma que ele estava dando a você e os outros alunos.

Imediatamente você resolveu se esconder e espiona-lo através da porta entreaberta. Você viu que ele estava falando ao celular, ele estava bufando de raiva e suas sobrancelhas estavam cerradas, enquanto ele batia o pé freneticamente no chão. “Quatro doses, espera, as únicas que receberam 4 doses foram eu e a Frisk. Ele está falando de uma de nós…isso quer dizer que...não, não...”

Você não queria acreditar, ele estava te usando também, agora, aquela estranha lembrança tem todo o sentido... “Desgraçado! Frisk estava certa...meu pai, ele realmente...” Você com muita raiava, ele havia te pedido perdão e você queria acreditar que o pedido dele era sincero, e que ele não tinha nada a ver com nada disso, mas, as coisas estavam se provando ser o contrário.

“Mana, o papai está falando do que? ” Link perguntou, sem entender nada.

“Link querido, fique quietinho ok, papai não pode saber que estamos aqui. ” Você respondeu, sentindo sua ansiedade voltar e estrangular seu pescoço. Link não sabia o porquê disso, mas assentiu.

“Então aumente as doses! Eu já tinha dito para aumentar para quatro porque eu sabia que duas não fariam mais efeitos. Não pode? POR QUE? ” Perigo de morte? NÃO IMPORTA, O SUJEITO BETA SÓ DEU CERTO PORQUE USAMOS 6 DOSES. E O SUJEITO ALFA PORQUE USAMOS 5! ” Ele disse rigidamente.

“Sujeito beta? Alfa? Quem seriam esses, espera, isso, isso quer dizer que essas doses são para algum tipo de experimento? Não, eu não posso continuar aqui, eu tenho que avisar Frisk e Sans rápido, meu pai é pior que um monstro...”

Você pegou Link pela mão e começou a andar até ouvir a última frase de seu pai e congelar novamente. “E o esqueleto? Vocês ESTÃO DE OLHO NELE, CERTO? ELE É IMPORTANTE, É O ÚNICO MONSTRO O QUAL TEM PEQUENAS SUBSTANCIAS DE DETERMINAÇÃO EM SUA ALMA. NÓS PRECISAMOS DO FILHO DO GASTER!” Daniel rosnou pelo telefone.

“Não, é impossível, ele sabe sobre Gaster? ” Sem conseguir dizer mais nada, você começou a correr desesperada, descendo as escadas segurando fortemente a mão de Link, você estava errado, Frisk estava certa. Seu pai realmente está usando as vacinas como experimentos e até o Sans faz parte da experiencia...”isso quer dizer que Sans está em perigo, e no momento ele está no laboratório! ” Você assustada, mal conseguia respirar direito e sua cabeça doía, você sentia que ia desabar, mas você não podia, Link estava com você. Você chamou um taxi para ir o mais depressa para casa, você tinha que avisar alguém, qualquer um. E agora, mais que tudo, você tinha que avisar o Sans.

“Mana? Mana? ” Link te chamava desesperado, ele estava tão assustado, você simplesmente começou a correr que nem louca e ele não entendia nada. Você balançou a cabeça e se voltou para Link.

“Sim, Link? Desculpa bebe, apenas temos eu chegar em casa logo, ok? ” Você disse desesperada, abraçando fortemente Link, o taxi chegou logo em seguida, e você entrou rapidamente. Você estava tão frenética que não conseguia pensar em mais nada, você apenas queria chegar em casa, ver Sans em segurança, abraça-lo e beija-lo.

“Qual é o destino senhorita? ” O motorista do taxi perguntou.

“Bairro New Royal, rua Greenwichw, número 147. Você disse rapidamente, quase sem folego, você sentia como se tivesse corrido uma maratona. O pior era a expressão preocupada de Link, você odiava ver ele desse jeito, mas o que você podia fazer? Você estava desesperada.

A viagem foi rápida ou pelo menos foi o que parecia ter sido. Talvez, era por causa que a maior parte da viagem você estava perdida em seus pensamentos, desesperada, com medo. Apesar de Daniel não ter dito especificamente que ele era responsável pelos desaparecimentos. A conversa sobre experimentos, doses, beta, alfa, Sans. Tudo aquilo fazia sentido, ele supostamente está sequestrando crianças para fazer experimentos, mas por que? E o que os monstros tem a ver com isso? Você não sabia e no fundo, você não queria saber.

“Mana, chegamos...” Link anunciou, cutucando você.

“Ah, sim...” Você saiu do carro e pagou o motorista. Rapidamente você abriu a porta e encontrou Frisk em sua mesa, cuidando da papelada de sempre.

“Frisk! ” Você gritou alto, fazendo Frisk quase pular da cadeira.

“Meu deus _ _! Que susto! Você não pode chegar e gritar meu nome desse jeito! ” Ela se recompôs e levantou a cabeça para olhar para você, que se encontrava toda descabelada e suando. “Nossa, o que aconteceu?! ” Frisk perguntou se levantando junto de olhar preocupado. Ela raramente tinha te visto desse jeito, desarrumada e desesperada.

“Frisk...” Você começou a dizer lentamente, enquanto sentia os seus olhos incharem e arderem. “Frisk, você estava certa...” Você começou a choramingar e caiu de joelhos.

“ _ _!” Frisk se assustou, sua preocupação aumentou e ela ligeiramente se dirigiu até você, ao mesmo tempo que ela sentia o seu corpo todo tremer. Frisk, rapidamente te abraçou. Ela conseguia sentir um intenso medo irradiar de você e isso estava a deixando apavorada “O que aconteceu?

“Mana? ” Link se aproximou assustado, ele pegou a sua mão e a beijou. Ele não conseguia entender, mas ele sabia que a culpa era sobre o que eles ouviram seu pai dizer, ele só não tinha certeza sobre o que teria espantado tanto sua irmã “Mana...

“Frisk, você estava certa, Frisk. ” Você começou a dizer ao retribuir o abraço.

“Certa? Eu sobre o que? Por favor me diga, eu estou preocupada. ” Frisk estava sem saber o que fazer e estava começando a ficar desesperada, ela não sabia sobre o que você estava falando. Ela apenas sentia uma imensa incapacidade de te ajudar.

“Ele está em perigo! ” Você continuou, enquanto Frisk passava a mão em seu cabelo.

“Quem está em perigo _ _ ?” Frisk perguntou assustada, ela não estava com um bom pressentimento sobre isso. Seu desespero apenas crescendo enquanto você chorava em seus braços.

“Sans....” Você sussurrou.

“Sans está em perigo...”

 

 

 

 

 


Notas Finais


Ops, parece que nosso amado esqueleto vai ter um TEMPO RUIM! Espero que tenham gostado, foi complicado, eu tenho perfeccionismo e realmente não gostei de algumas coisas, mas eu sinto que com o tempo vou me acostumar a escrever novamente. Bjss e abraços, prox cap, infelizmente não tenho ideia quando sai, mas acho que não vai demorar não!


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