História Onde está o amor?

Sinopse:
Quando escrevo, não reprimo nada. Escrevo como se ele nunca fosse ler. Porque não vai mesmo. Cada pensamento secreto, cada observação cuidadosa, todos os sentimentos que guardei dentro de mim, coloco tudo na carta. Quando termino, fecho o envelope, escrevo o endereço e coloco dentro da caixa de sapatos azul-cobalto, que minha vó me deu.

Não são cartas de amor no sentido mais estrito da palavra. Minhas cartas são de quando não quero mais estar apaixonada. São cartas de despedida. Porque depois que eu escrevo aquele amor ardente para de me consumir. Posso tomar café da manhã sem me preocupar se ele também gosta de banana com cereal; posso cantar músicas românticas sem estar cantado para ele. Se o amor é como uma possessão, minhas cartas são como exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam.

Dizem, que até a pessoa mais cruel do mundo, é capaz de sentir amor. Essa frase, ela consegue retirar toda a minha armadura contra amor.

Sim, tenho uma armadura contra o amor, pois, um coração quebrado, não tem conserto, ele fica quebrado para sempre. Isso significa que eu não tenho cura, que não há como me consertar. Eu sou uma bagunça; mas as vezes, é nessa bagunça que eu consigo me encontrar e recomeçar.

Muitos já tentaram me arrumar, mas tudo o que conseguiram, foi terem raiva de mim; mas não foi só raiva, foi tristeza, frustração e desgosto. Eu me culpo, por fazerem as pessoas me conhecerem, se apegar a mim, e depois eu as machucar.

Acho que tudo o que eu menos quero, é quebrar o coração de alguém. Porque eu sei bem como é a dor, de um coração partido.

(Essa história é inspirada no livro "Para todos os garotos que já amei" e "P.S.: Ainda amo você")

(Sou um ser humano miserável e preguiçoso, pode demorar a aparecer capítulo novo)