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História Pirlimpimpim - (I)merso no mundo dos sonhos


Escrita por: Siena

Notas do Autor


Voltei!

Sim, as atualizações desse nenê serão diárias <3 HEUEHUH Agora, um pedacinho de sonho antes que a fadinha de fato apareça ;*

Boa leitura! ~


F E L I Z . D I A . D E . H O P I E N A ! <3 @hopefull amo voze (e obrigada por betar <3)

Capítulo 2 - (I)merso no mundo dos sonhos


Fanfic / Fanfiction Pirlimpimpim - (I)merso no mundo dos sonhos

 

P   I(merso no mundo dos sonhos) RLIMPIMPIM

 

Adormecido e imerso no mundo dos sonhos, via-se num lugar escuro. Parecia um infinito buraco negro — sem luz alguma, na completa escuridão, ele nada via, nada sentia. Não havia teto ou paredes. Tudo que ali existia era o completo nada.

Seu medo e angústia de estar naquele lugar desconhecido foram interrompidos ao ouvir um doce tom de voz vindo de algum lugar no meio do breu.

— Yoongi? — a voz ecoou, como se a escuridão fosse finita e refletisse todo o som ali propagado. A doce voz de sua mãe lhe atingiu em cheio.

Eomma? — levantou-se, sentindo um desequilíbrio, cambaleando de leve sobre seus pequenos pés — Eomma, é a senhora? — começou então a rodopiar, tentando encontrar a figura da mãe em algum lugar daquele lugar sem luz.

— Calma, pequeno. Está tudo bem. — sentiu um sopro quentinho lhe atingir os cabelos, como se uma enorme mamãe afagasse seus fios negros, tentando tranquilizá-lo — É só seguir a sua luzinha, ok?

— Luzinha? Mas não tem nada aqui, eomeoni. — não podia ver, mas sua carinha ficou triste ao dizer aquilo.

— Como não, meu anjo? Você procurou direitinho? — dentro de si, Yoongi jurava poder vê-la sorrindo ao terminar a pergunta — Sempre tem uma luzinha onde há o meu pequeno Yoongi.

Começou a andar em círculos, procurando a bendita luzinha de que sua mãe falava. Rodopiava, ainda tonto. E seus olhinhos se arregalaram, surpresos, ao encontrar um minúsculo ponto branco no meio de todo aquele manto preto que o contornava.

— Ali, eomma! Eu achei! Ela está ali! — apontava, saltando como podia.

— Então vá buscá-la, filho.

— Mas ela está tão… Tão longe. — os bracinhos e os ombros caíram em desânimo.

— Se você não tentar alcançá-la, ela irá sumir. Você tem que tentar, Yoongi. Mesmo que pareça difícil.

— Tudo bem, eomeoni. — fez uma expressão séria, contraindo a testa e as sobrancelhas, apoiando os punhos nos quadris — Vou lá pegar aquela luzinha!

Começou a correr. E quanto mais corri, maior a luzinha ficava. Correu, correu, correu tanto que ficou cansado. Ofegante, ele parou, sentindo as dores no peito voltarem a cutucá-lo lá dentro.

— A distância entre você e a luzinha é a sua própria força. Se você souber superar suas dores, alcançará todas as luzinhas que quiser. — sentiu outra lufada de ar quente entre os fios de seus cabelos escuros. Talvez ela de fato estivesse ali lhe fazendo carinho.

Tomou fôlego outra vez; e voltou então a correr. Corria o mais rápido que seu coraçãozinho podia aguentar. Cada inspiração lhe latejava lá dentro, como mil agulhas lhe furando os pulmões ao mesmo tempo. Mas ele não desistiria; teria aquela luzinha para si. Ele tentaria até conseguir.

Em seus últimos passos, veloz em direção ao pequeno brilho, ele pulou na direção do pontinho de luz branca e o fechou entre suas mãos. Ao abri-las, nada ali havia além de uma bolinha cintilante, que iluminava suas mãozinhas e parte de seu corpo. Sem entender exatamente o que era aquilo, fechou-a entre os dedos outra vez, esperando a voz de sua mãe.

Nada ouviu. Abriu os punhos novamente. A luzinha branca estava mudando de cor. Amarela; verde; azul; roxa; rosa. Observando o brilho rosado se decompor em pequenas partículas brilhantes; sentiu cosquinhas em suas palmas das mãos, acabando por soltar o pontinho de luz num impulso.

Teve medo de sua luz fugir, mas reparou que ela sequer se moveu. Flutuava no mesmo lugar, soltando seu pó mágico de estrela. O brilho então começou a crescer; e crescer; e crescer ainda mais. Estava quase do tamanho dos dedinhos de Yoongi, quando algo se fez parecer em um dos lados daquela bolinha de luz cor-de-rosa. Pareciam asinhas, mas o que poderia ser aquilo?

Coçou os olhos; começou a bocejar, sonolento. Ouvia a voz calma de sua mãe, distante, cantar sua canção favorita para que ele dormisse. E foi ali, mesmo de pé, que ele foi fechando os olhos, lentamente, observando sua estrelinha cor-de-rosa se transformar em algo que ele não sabia dizer.

— Quando acordar, ela estará lá com você. — ela disse, calma, segurando-o com suas mãos invisíveis de sopros quentinhos, e o deitando no meio da escuridão outra vez.


Notas Finais


Obrigada a quem leu! <3 Espero que tenham gostado!

Responderei os comentários hoje de noite!!!!! Obrigada quem comentou ontem e quem favoritou <3333333333333333333 Até o próximo capítulo! ~


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