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História Só Termina Quando Acaba - O Plano Infalível (Com Cheirinho De Sucesso) - Kakyoin


Escrita por: nastyona

Notas do Autor


ainda é onze horas pra mim, então ainda é sábado
eis que começamos nossa saga trilógica (?) de preparações
aí vai um cap recheado de jotakakos <3
boa leitura

Capítulo 4 - O Plano Infalível (Com Cheirinho De Sucesso) - Kakyoin


Fanfic / Fanfiction Só Termina Quando Acaba - O Plano Infalível (Com Cheirinho De Sucesso) - Kakyoin

Dois dias depois, era mais ou menos dez horas da manhã quando todos saíram e se ocuparam em seus afazeres costumeiros.

Kakyoin e Jotaro estavam na biblioteca, estudando seus respectivos assuntos pendentes, quaisquer que fossem eles. Enquanto o ruivo folheava algumas páginas, encontrando com fascínio as rapsódias gregas, gravuras peculiares e anotações metafóricas vivenciadas pelos próprios gregos antigos, Jotaro estudava a morfologia de animais marinhos. Ou deveria estar.

A única coisa que o ruivo sentia era o olhar intenso do outro queimando sobre si. Era uma sensação densa, quase tangível. Assim não dava. Kakyoin iria se desconcentrar rápido. Já estava desconcentrado, para falar a verdade.

– Vá ler seu livro. – Noriaki não se deu o trabalho de olhar para Jotaro, concentrado em seu notebook escrevendo sobre sua pesquisa.

– Com você aqui perto, não dá. – Jotaro redarguiu, ainda olhando para ele. Kakyoin suspirou, parando o movimento com os dedos. Levou os olhos violáceos em sua direção. – Eu gosto de ver você desse jeito, Noriaki.

Ok, era muito raro Jotaro o chamar pelo primeiro nome, mesmo depois de namorados. Isso fez Kakyoin franzir o cenho sutilmente, semicerrando os olhos confuso para Jotaro. Até mesmo chegou a sentir um enjoo gelado bem no âmago do peito, subindo aos poucos, fazendo a frieza se mesclar à quentura de seu coração, arrepiando todos seus pelos e fazendo espontâneas batidas fraquejarem no processo. Jotaro atreveu-se a roubar um beijo de Kakyoin, aproveitando-se de seu torpor temporário, que teria sido retribuído com melhor boa vontade se o ruivo não estivesse com a consciência intacta de estarem na biblioteca e que se fossem flagrados aos beijos, nada bom aconteceria.

– Aqui não, Jojo. – Foi tudo o que o resquício de fôlego que tinha o permitiu dizer, com os lábios finos mais avermelhados que o normal.

Apesar do recuo, ver o rosto de Kakyoin corado com a investida súbita fez com que a tarde de Jotaro valesse mais do que a pena. Mas, como fora dito, acatou a ordem e continuou lendo sobre os equinodermos. Apesar de ainda não ser esta a área de estudo de Jotaro, Kakyoin admirava ver tamanho afinco que ele investia para estudar a vida marinha.

– Queria ser uma estrela do mar igual a essa. – Kakyoin confessou, olhando para a gravura colorida no livro de Jotaro com um aspecto sonhador, apoiando o rosto em uma das mãos.  

– Kakyoin, às vezes eu penso que você não mensura o que diz. – Jotaro fechou o livro. – Você é lindo exatamente como é. Sem tirar nem pôr. – O Joestar revirou os olhos. – E ter você em um aquário não é exatamente onde eu fantasio minhas melhores artimanhas, para falar a verdade.

Kakyoin empertigou-se, deixando o semblante assustado.

– Pervertido.

Observou Jotaro deixar uma risada soprada escapar, e novamente abrir o livro, passando as páginas como se já soubesse de cor onde ficava o quê. O próximo capítulo era sobre Peixes Cartilagíneos. Viu alguns tubarões e raias nas imagens, e, então, teve uma ideia legal. Ainda no começo daquele mês, haviam aberto um grande aquário, no centro da cidade. Tinha até mesmo show ao vivo com golfinhos e orcas. Talvez fosse algo genérico demais, mas queria levar Jotaro para assistir com ele, afinal nenhum dos dois experimentou o aquário.  

Aliás, ele sabia que Jotaro nunca tinha ido porque o próprio Joestar nunca comentou absolutamente nada a respeito.

– Queria entender meu fascínio pelo mar. – Subitamente, o Joestar mais novo confessou, deixando Kakyoin levemente perdido. Jotaro levou seus olhos aos dele, entendendo sua indagação. – Joseph acha o mar chato demais, e o Jonathan não gosta de aquários, nem nada que envolva mar ou rios. Acho que é porque, quando éramos pequenos, ele quase se afogou numa baía de corais, e tinha tubarões lá.

– Que horrível... – Kakyoin cobriu os lábios com as mãos, verdadeiramente aflito. – Como ele saiu de lá?

– Eu nadei até lá e o levei até a costa. – Jotaro passou os dedos sobre as têmporas. – A perna dele tinha contraído uma cãibra. Mas, olhe só, meu irmão mais velho ficou bem. – Jotaro eriçou a coluna, levemente animado. – E um pouco hidrofóbico, também.

– Sinto muito pelo Jonathan. – Kakyoin suspirou, voltando para sua pesquisa.

Apesar da pequena história triste, sabia exatamente o que fazer no dia 14 com o namorado – e, secretamente, agradeceu por namorar com ele, e não com o dito cujo que previsivelmente estaria se agarrando com outro loiro, nos fundos da universidade.

Jonathan era cavalheiro; não santo.


Notas Finais


o próximo será o do dio
fico feliz por estarem acompanhando até aqui! um beijão e até o próximo <3


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