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História Só Termina Quando Acaba - As Palavras Têm Poder, Querido


Escrita por: nastyona

Notas do Autor


faz a egípcia, nada saiu de controle
oi amores heheheheh mil perdões pela demora para atualizar, eu meio que perdi o tino da frequência. Como desculpas, eu irei postar dois capítulos seguidos, para compensar os atrasos.
decidi que eu irei manter a minha meta de caps menores de 1000 nos finais, portanto, a fic ficará um tiquinho mais longa do que eu planejei, ok? Espero que isso não seja um problema :Dc

Boa leitura, meus anjos <3

Capítulo 24 - As Palavras Têm Poder, Querido


Fanfic / Fanfiction Só Termina Quando Acaba - As Palavras Têm Poder, Querido

Sentaram-se com tanto receio que até parecia que a qualquer momento as cadeiras pudessem explodir.

– Eu liguei para o Dio tentando fazer vocês virem aqui, sair um pouco do dormitório e tudo mais... – Ela pigarreou. – Não dei detalhe algum; se ele deu a entender que sabia de algo, ele mentiu muito bem. Aliás, fiquei sabendo do que aconteceu nos encontros, Diego me contou sobre o que ele fez.

Erina estava séria e Dio irrequieto.

– Diego...? – Ela chamou o filho, que imediatamente levantou os olhos. – Não tem nada a dizer para o tio Dio, tio Kakyoin ou tio Caesar?

O menino levou os olhos para os três, que o encaravam confusos.

– Me perdoem pelo que fiz com o encontro de vocês. – Ele fez menção de se levantar do lugar e curvar-se quase 60º graus.

Pela primeira vez, eles perceberam que não conseguiram culpar Diego pelos acontecidos que culminaram naquilo. Talvez tivessem sentido raiva do pequeno pela confusão dos convites, mas o que se seguiu durante as excursões foram puramente fruto deles mesmos ou dos namorados. Seja ele o desinteresse, a traição ou o egoísmo.

Talvez tivesse sido diferente com os convites originais? Ou talvez eles apenas antecederam o que já iria acontecer no futuro? Eles nunca saberiam.

Dio pôs o indicador no queixo do sobrinho, levantando-o sutilmente para que o menino o enxergasse. Diego estava nervoso ao ver a cara do tio tão próxima e tão séria. Mas, ficou mais ainda quando viu um sorriso triste em seu rosto.

– Está tudo bem, Dino. Não adianta chorar pelo que já aconteceu. – E puxou o pirralho para um abraço desajeitado. Dio era orgulhoso demais e tentou se convencer de que aquilo seria algo que Jonathan faria, por questões de humildade e outras baboseiras. Mas Kakyoin e Caesar sabiam que ele estava inconscientemente se esforçando para tentar tirar o “egoísmo” que lhe fora elucidado.

Diego começou a chorar e retribuiu o abraço.

– Eu só queria... Que o tio Dio... Me desse mais atenção... – Ele balbuciava, apertando ainda mais os bracinhos no pescoço do loiro. Por algum motivo, o Brando mais velho não se sentira incomodado. Mas também não estava confortável, afinal, Dio Brando ainda tinha seu lado menos afetuoso. – Só que o tio Dio nunca queria brincar comigo, então eu resolvi brincar sozinho com ele.

– Só isso? – Dio afastou-se minimamente. – Bem, se era só esse o problema, não deveria ter envolvido nem Caesar nem Kakyoin nesse problema, seu pirralho.

– Eu sinto muito, eu sinto muito mesmo... – Ele abraçou-se ainda mais forte ao tio. Logo após, por inciativa própria, Diego abraçou Kakyoin e Caesar, que não foram menos receptivos que Brando. Talvez Kakyoin fora até mais carinhoso. Não por ele ser criança (apesar de terem levado isso em conta, também), mas sim, porque realmente não havia razão para lamentar o leite derramado. A besteira aconteceu, não tinha como voltar atrás.

– Enfim, não foi só para Diego nos desculpar que você nos chamou aqui, não é? – Dio perguntou, devolvendo o menino ao chão.

– Não, não... Mas ele sabe que está de castigo. – Erina arrastou a ponta do dedo médio sobre a borda de sua xícara com chá verde concentrado. Parecia pensativa. – Aliás, Kakyoin, está melhor daquele mal-estar?

– Sim, foi só a tortilha que não me fez bem, e aí juntou com o choque das várias coisas do dia, então foi péssimo. – O ruivo não se importou muito em dar detalhes do suposto “choque”. – Mas agora, está tudo bem.

– Não mude de assunto. – Dio revirou os olhos, e Erina o fez também.

– Eu não falei para Dio, mas eu estou passando esses dias na casa de Elaine.

Kakyoin engasgou. O sininho do café soou várias vezes seguidas. O movimento no ambiente estava aumentando gradativamente.

– A mãe dos Joestar’s? – Dio ponderou. Mas abriu um sorriso levemente provocativo. – Achei que iria ficar na casa do seu ex-marido.

– William estava viajando com Monet quando cheguei, e os negócios que eu precisava resolver nessa cidade eram urgentes. Às vezes, odeio essa vida de professora. – Erina tomou mais um gole de seu chá, olhando de soslaio para Diego.

Elaine Kujo era a mãe dos trigêmeos Joestar. Estava divorciada de George Joestar há cerca de dois anos, mas em virtude do trabalho e do sentimento materno, nunca deixou a cidade onde os meninos cresceram. Apesar da separação, a relação de George com Elaine era extremamente pacífica, e se comportavam como velhos amigos. Quando estava na época da faculdade, Erina e Elaine ficaram amigas rapidamente, e o sentimento fraterno perdurou até os dias atuais.

– Então, eu e Diego ficamos na casa da Srta. Kujo. Mas quando foi no dia 14, nós voltamos um pouco mais tarde porque ficamos zanzando dentro do shopping. E aí, ao chegarmos, a gente encontrou com os três. Estavam todos emburrados, zangados e quase chorando, foi muito cômico. Elaine tentava confortar cada um, mas era quase inútil.

– Aonde você quer chegar? – Dio fingiu um bocejo de tédio.

– A questão é que... – Erina comprimiu os lábios, pensativa. – Eu conversei com os três, e eles me disseram tudo o que aconteceu. Do ponto de vista deles.

– O que eles disseram? – Caesar, que até então estava calado, resolveu se manifestar. Erina deu seu melhor sorriso.

– Bom... Antes de tudo, a ideia não foi minha, mas de Diego. Portanto, por que não pergunta a eles? – Erina findou seu chá, com um último longo gole, enquanto os três viravam em direção à porta. Os Joestar estavam bem na frente da cafeteria, conversando. Mas Jonathan os percebeu olhando para eles, e chamou a atenção dos três. Kakyoin mal conseguiu conter seu frio na barriga, enquanto Caesar estava se transtornando de dentro para fora, e Dio queria se enfiar em algum buraco. 

Bem, não tinha como fugir muito da definição de desespero, nervosismo e desconforto que se apoderou dos seis.


Notas Finais


kira queen
obrigada por terem lido! <3


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