Lista de leitura 𝒆𝒙𝒑𝒍𝒐𝒔𝒊𝒗𝒆𝒈𝒊𝒓𝒍-

Terceiro ano do ensino médio, o pretexto perfeito dos estudantes que queriam se esbaldar em festas e curtir até o último momento antes da temida faculdade. Porém, aquele ano havia algo a mais que deixava todos os estudantes "curiosos". Quem seria o próximo alvo de Sasuke Uchiha? A garota que desfilaria com o famoso capitão do time e adotaria ao lado do moreno, o título de casal do ano? Afinal não era segredo para ninguém que o Quarterback sempre elegia uma garota para ser "sua" e a encantar com flores e declarações, mesmo que no fim todas soubessem que logo ele estaria procurando outra para tomar seu lugar. Sendo o último ano, pretendia fechar com chave de ouro. Sasuke só não contava com a chegada de Sakura Haruno no colégio, e que a garota que havia se tornado seu novo "alvo", não cairia tão fácil assim em suas garras, mostrando que quem escolheria alguém ali, era ela. 

Sakura Haruno estava definitivamente chocada.
Primeiro: o seu crush queria ficar com ela.
Segundo: suas amigas fizeram o favor de arrumar um esquema com ele
Terceiro: Sasuke Uchiha era BV!
Juntando tudo isso, só podia resultar em um coisa:
Sakura tiraria o BV de Sasuke.

Por anos, a terra dos contos de fadas esteve em paz. Ou assim pensavam as pessoas, pois a realidade era muito mais cruel. No centro da floresta encantada, Avendell prosperava brilhante. O colégio lendário, comandado pela amada Fada Madrinha, prosseguia com seus tempos dourados, ensinando e guiando os alunos que um dia viriam a construir suas próprias histórias como seus pais. Avendell era um lugar de magia pura, e o lar do artefato mais importante dos contos de fadas: O livro absoluto. Responsável por manter a ordem no mundo, enquanto ele estivesse seguro, nada de ruim aconteceria.

Não poderiam estar mais errados.

Uma notícia inesperada para a diretora de Avendell, era todo o aviso que a Fada Madrinha precisava para saber que aquele ano, não seria como os outros. Graças a apenas uma nova aluna:

Sakura, a filha da Rainha Má.

Somente o nome da princesa das Terras Sombrias causava tremor nos ossos da mais corajosa alma. Sua chegada no colégio apavorava os alunos que cresceram ouvindo sobre sua personalidade perversa e sem coração. Mas se pensavam que a vinda dela era com o único intuito de causar o pleno caos, ficariam surpresos se soubessem dos planos secretos que se escondem atrás do sorriso impiedoso da garota linda como a morte.

As páginas dessa história ainda estão sendo escritas, os heróis e vilões são mais difíceis de reconhecer do que nunca e o que se acreditava ser o certo, mostra-se duvidoso. Num mundo em que o final feliz pertence apenas ao "lado bom" da história, os vilões pereceram. Mas neste conto, haveria um felizes para sempre.

Cabe agora saber, quão destemidos seriam para conquistá-lo.

Sasuke Uchiha era o fotógrafo do colégio à muito tempo. Tirar fotos era talvez uma das melhores coisas que soubesse fazer, principalmente quando eram de Sakura Haruno, a dona de todos os seus clicks

Havia algo maravilhoso em Candy City que a diferenciava das demais cidades. Isso, porque seu mundo era feito de açúcar, onde a pasta de amendoim ladrilhava a calçada e o algodão doce preenchia as folhas das árvores. Tão encantador, que fascinava os olhos com todas aquelas cores e sabores que se espalhavam pelos cantos. Num lugar tão amável, como poderiam ser os cidadãos se não tão adoráveis quanto sua metrópole?
Mas como dizem, todo caso tem sua excessão: Sasuke Uchiha não se assemelhava em nada ao resto das pessoas. Era sempre taciturno, e com suas colorações escuras, vestia um véu de indiferença em relação a onde vivia. Como se não bastasse, parecia sentir desgosto a qualquer coisa açucarada. Alguém completamente fora dos eixos e o único da sua idade à não ter uma marca do destino.

A vida não poderia ser mais engraçada ao fazê-lo entrar em sua situação inusitada justamente com a filha mais velha do prefeito, Sakura. Foi como se a simples presença da garota mais misteriosa e bonita da cidade, afetasse-o de tal maneira, que as coisas em seu coração começassem simplesmente a se transformar. Teria ela, talvez, povilhado açúcar?