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Kim Taehyung odiava tatuagens, ele tinha horror àqueles riscos marcando peles alheias; até conhecer um certo ruivinho.
Contudo, já estava fadado a se apaixonar por Park Jimin e por cada contraste seu.

Quem nunca sofreu com a falta de atualização da fanfic favorita? Ou quem nunca sofreu contando os dias para a próxima atualização com algum amigo, o qual, em sua maioria, é virtual e mora longe?

Jimin não era uma exceção; a não ser a parte em que seu amigo, na verdade, tornou-se seu namorado. E que também não era tão virtual assim, estando mais perto do que ele poderia imaginar.

Vmin || Virtual Boyfriends

Em que Park Jimin decide transformar aqueles sete minutos nos melhores minutos da vida do seu melhor amigo, Kim Taehyung.

Depois de tanta insistência vinda de Jeongguk, Jimin não pôde deixar de aceitar ser levado (lê-se arrastado) pelo melhor amigo até um encontro duplo com o novo namorado do Jeon. Para sua infelicidade, não há como voltar atrás quando percebe que sua companhia da noite seria Kim Taehyung, um dos caras mais gatos e irritantes que já passaram pela sua vida.

Quando Taehyung lhe ligou naquele fim de sábado mórbido, pedindo urgentemente a sua ajuda, Jimin esperava de seu amigo qualquer coisa, menos uma proposta um tanto surpreendente que, decerto, mudaria sua amizade para sempre.
Se mudaria para melhor ou para pior, no entanto, eles ainda estavam para descobrir.

Taehyung e Jimin eram uma quimera tão contrariada que ficava óbvio demais o que tinham. Com suas noites conturbadas, o Kim percebeu o significado daquilo: gostar de alguém. Mas talvez o Park também tivesse um pouco de culpa naquilo.

Taehyung era um hibrido muito travesso, abusando das caixas de som potentes ao colocar funk alto e enlouquecendo os moradores do prédio. E Jimin, o dono barra namorado de Tae, que sempre o avisara sobre as constantes multas provindas do barulho, agora tinha uma nova dor de cabeça: um vizinho chato que parecia adorar bater em sua porta.

Não tinha erro: Jimin sabia que conseguiria (de uma forma ou de outra). Ele vinha esperando por aquilo há tanto tempo, que seria um pecado falhar na missão da noite.
Estava decidido, ninguém o impediria, nem mesmo o irmão extremamente protetor de seu sonho de consumo. E para isso, ele usaria reforços.

Park Jimin era um jovem nada convencional: tinha um estilo gótico — e que, definitivamente, não combinava nada com a forma engomadinha de seus pais de se vestirem — além de gostos musicais peculiares e nenhuma ambição que fosse interessante o suficiente para que o fizesse pensar no que faria no futuro.

Ao ser obrigado a ir trabalhar no brechó de sua avó, nas férias do início do ano, acaba por conhecer Kim Taehyung, um cliente regular e muito irritante que tinha uma interessante proposta a oferecer.

Fazer amor com Jimin e não poder amá-lo é azedo demais, então Taehyung decide adoçar o sabor de sua pele com um pouco de mel.