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Kim Doyoung, um característico bicho do mato, dispensou a festa à fantasia na empresa em que trabalhava e, ao fim do expediente, pretendia somente fugir da atmosfera de Halloween que preenchera a cidade. Perseguindo-o pelas sombras da noite, uma criatura pequenina precisava urgentemente se tornar visível para os seres humanos.

Naquela noite em especial, as badaladas do sino que soavam pelas ruas não indicavam apenas a chegada da madrugada, mas também as notas tocadas pela harpa, as quais se repetiram doze vezes ao anunciar que a morte, com sua peculiar orquestra, presentearia os esqueletos e fantasmas que descansavam em suas covas com uma dança macabra, incluindo aquele recém-chegado e jogado sobre a calçada, que obteve a piedade de seu salvador.

Mark não suportava o alfa chato da sala ao lado e sempre tentava fugir daquele garoto insuportável, contudo, não conseguia escapar das mini garras de Lee Donghyuck. Seus amigos faziam de tudo para juntá-los, pois de acordo com Jeno, ambos formavam um casal e tanto. Bem, Donghyuck também acreditava nesse fato e estava disposto a provar ao canadense que eles combinavam.

Observá-lo de longe tornou-se o seu maior passatempo, além de desenhá-lo também; carimbar estrelinhas nos cabelos cor-de-sol de Hwang Hyunjin quando, inevitavelmente, traços e rabiscos do perfil dele são feitos em seu precioso caderno. Yu Jimin nunca imaginou que arte e universo poderiam andar de mãos dadas, mas aquele rapaz parecia ser a combinação perfeita das duas coisas. Com corpos celestes crepitando nas íris acobreadas e estrelas escorrendo do sorriso que parece ter sido pintado à mão pelo mais talentoso artista, Hyunjin envolve Jimin em um véu de estrelas que os guia na direção de um amor intergaláctico, que apenas eles sabem a grandeza cósmica que habita o sentimento. E tudo isso graças ao infortúnio, ou talvez não tão infortúnio assim, esquecimento de um caderno de desenhos.

Buscando ajudar sua mãe que estava desempregada, Kim Taehyung resolve procurar um emprego, para contribuir nas despesas da casa e encontra uma vaga para cuidar de Jeon Jungkook, um jovem que, após sofrer um acidente de moto, perdeu os movimentos de suas pernas. Duas pessoas totalmente opostas, que com o passar do tempo, acostumam-se e criam um afeto entre si, lutando, a cada dia, para enfrentar os obstáculos da vida, apesar de todas as dificuldades.

“— Eu prometo Jungkook, não irei lhe abandonar nunca. — O abraçou, querendo nunca mais soltar, para ficar ali e cuidar dele, para sempre. — Eu estarei com você até o fim, é uma promessa.”

Quando ressurgir na estrada deserta, perambulando a narrar contos e histórias, ela beberá da sua energia algo líquido que a manterá viva e saudável. Alimentará sua fome de coelhos e saltará pelas nuvens em Libertação. Dê a ela um motivo para ficar e deixe-a se saciar do que é dela por direito. Dê a ela o Sangue, para que esqueça que um dia tivera uma vida na qual valia a pena viver. O Sangue do passado, presente e futuro. O Sangue de um homem.

Enfim chegou o dia da final da Taça de Quadribol em Hogwarts. O objetivo de Ning Yizhuo era conquistar o campeonato, enquanto o objetivo de Kim Minjeong era presentear a capitã do time grifano, a fim de trazer-lhe boa sorte.

Mingyu, um vampiro da década de 1940, no dia 30 de outubro, testemunhou um assassinato violento em sua época atual. Como repórter sobrenatural, ele acabou pesquisando mais sobre o criminoso, Jeon Wonwoo. Mingyu era um repórter que gostava de explorar o mundo oculto à sua própria espécie, como forma de abranger a ideia de que sua raça também poderia ser considerada amigável, e não somente chupadora de sangue.
Por sua vez, Wonwoo era um serial killer, responsável pela morte de 13 vítimas. Seu modus operandi retratava dois furos no pescoço, porém ao invés de deixar que secassem, ele apreciava a retirada do sangue até um certo ponto, para que a drenagem causasse dor e sofrimento à vítima.

E hoje eu peço desculpas a mim mesma, se um dia tentei fugir de mim. Porque ser eu mesma é libertador.

Em 1993, no Vilarejo das Corujas-da-Igreja, chegara Park Sooyoung em seu Chevrolet Opala.