Lolly_Mochi

Jeongguk sempre levou uma vida tranquila, trabalhava em uma loja de jóias e perfumes, e morava sozinho em um apartamento bastante grande, e pelos momentos, encontrava-se sozinho e sem nenhum interesse em algo; Logo quando estava de férias, principalmente pelo natal, foi chamado por sua irmã, precisava da ajuda do mesmo e só de saber o que tinha que fazer já não gostará da ideia: cuidar do felino da irmã menor. Conhecia muito bem aquele felino frustrante desde que visitou uma vez a caçula da família, aquelas íris de cor diferente que causava arrepios por seu corpo e a maneira de como o olhava era bastante intimidador, o felino causava uma grande bagunça em seu interior sem mesmo ele fazer algo, e para piorar as coisas, era um híbrido e sabia muito bem como causar problemas ao moreno.

Onde Park Jimin possuía uma pimentinha, e Jeongguk a amava demais. Muito, muito, mesmo.

Onde Jimin tinha uma bela bunda… Daquelas de capa de revista — da playboy —, mesmo.

Onde Jeon Jeongguk queria muito ser pai e, consequentemente, arrastava seu maridinho para as suas ideias pra lá de indecentes.

Atrás do balcão da cozinha dos sogros, no banco de trás do carro, na mesa do escritório, no banheiro da festa de noivado da cunhada...

Porque quando Jeongguk queria tomá-lo, o pensamento era certeiro: “dentro, Gukkie. Faz dentro.”

Porque, ora essa... Ele queria ser pai!

Onze.

Era aquela a realidade da família Jeon, mais precisamente, do patriarca alfa Jeon Jeongguk e seu esposo ômega, Jeon Jimin. Onze filhotes. Onze filhotes meninos, todos alfas lúpus.

A verdade era que, aparentemente, além de lobos, eles também eram coelhos. Jeongguk não fazia ideia de como eles haviam chegado ao ponto de serem reconhecidos em todo o país como o casal com maior número de filhos homens e alfas, e nem em como seu delicado esposo havia passado por sete duras gestações. Ele somente lembrava-se de saber que seu ômega desejava uma menina, uma doce menina que pudesse rechear aquele azul imenso de um rosa bebê, e que pudesse lhe fazer comprar vestidos, sainhas, tiaras e bonecas. E que, talvez, pudesse sair com pelo menos algumas características suas, considerando que, desde sua primeira gravidez, Jimin somente via refletido em seus filhotes a imagem de Jeongguk. Nada de si, oras, e fora ele quem dera a luz!

Então, passados exatos três anos desde sua última tentativa — que resultara em um lindo alfa de fofos dentinhos tortinhos de coelho —, Jimin achara ideal tentar mais uma vez, como uma bela última tentativa. Claro, que, jogando a culpa no fato de que ele odiava números ímpares, não no fato de que, para si, a esperança sempre é a última que morre.

Todavia, estaria Jeongguk de acordo com mais uma proposta? O pobre alfa estava farto de tantas noites acordado e de tantas fraldas, mas negar um filhote era, para o lobo de um ômega, uma recusa dolorosa. Mesmo que este mesmo ômega já tivesse tido onze filhotes, sempre seria algo doloroso.

E, então, ou Jeongguk aceitava e virava pai pela décima segunda vez, ou ele negava e deixava seu ômega profundamente magoado e triste consigo. E então, o que ele escolheria?

“Só mais um, Gukkie-ah.”

Park Jimin não tinha nada para fazer, entediado em uma noite de sexta à noite, lembra que seu namorado, Jeon Jungkook, estava de férias da faculdade. Decidido a ter uma noite mais produtiva, Jimin convida o namorado para uma noite de cinema em sua casa, mas as coisas não acontecem como Jungkook havia imaginado.

Aos 24 anos e desesperado para ter um filho, Yoongi nunca pensou chegar tão longe para ter seu tão sonhado bebê, mas em um belo dia, em uma de suas passagens pela internet, descobriu que pessoas se unem para terem filhos sem um compromisso romântico.

Poderia ser a ideia mais estúpida pedir para seu melhor amigo, Jeon Jeongguk, ter um filho consigo, mas Yoongi já não raciocinava direito.


“— Jeongguk.


 — O que é, Yoongi?


 — Você quer ter um filho comigo?”

Jungkook amava seu ômega, claro que sim, ainda mais quando descobriu que o baixinho gerava um filhote no ventre.

Mas bem, Jimin era a pessoa mais marrentinha que conhecia e a gravidez também não ajudava, dando-o uma chuva de hormônios e broncas sem motivos para um marido compreensível.

E naquele Natal, não parecia que seria diferente, afinal, Jimin queria porque queria uma árvore cor de rosa, e aonde diabos Jeon acharia isso?!

O lúpus apenas desejava que a obsessão de seu marido por aquela cor acabasse ou ficaria, definitivamente, louco.