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Fanfics com a tag Sobrenatural sem o gênero Drabs, Drabble, Droubble (Minicontos)

Foreshadow

escrita por Lostsilly
Fanfic / Fanfiction Foreshadow
Concluído
Capítulos 58
Palavras 169.760
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Comédia, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Magia / Misticismo, Mistério, Sobrenatural, Suspense
Dizem que todo mundo anda por aí em uma busca cega por sua alma gêmea. Mas e se a sua cruzasse com você, e a indicação de perigo e ameaça viesse disfarçada por uma camada intensa de olhos cinzas, e uma jaqueta de couro? Eve Baker fez tudo o que uma garota como ela faria, porém, que não deveria fazer...
  • 2.134
  • 1.210

O garoto do espelho

escrita por topkthsquad e Bbraettgo
Fanfic / Fanfiction O garoto do espelho
Concluído
Capítulos 3
Palavras 14.861
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção, Gay / Yaoi, Policial, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror
Jeon Jungkook é fascinado por histórias sobrenaturais e se vê diante de uma grande oportunidade assim que recebe uma ligação estranha de alguém que diz precisar de ajuda. Porém, ele não contava que aceitar ajudar essa pessoa mudaria para sempre seu destino ao conhecer o garoto do espelho, Kim Taehyung.

| taekook | 2shot | topkthsquad | especial!halloween |
  • 2.024
  • 298

Aquela vez em que um feitiço deu errado... Ou não.

escrita por xYumex
Fanfic / Fanfiction Aquela vez em que um feitiço deu errado... Ou não.
Concluído
Capítulos 5
Palavras 12.152
Atualizada
Idioma Português
Categorias Supernatural
Gêneros Comédia, Gay / Yaoi, Sobrenatural
O feitiço que Dean usou na sua última caçada é acidentalmente reativado algumas semanas depois, o fazendo desenvolver alguns comportamentos.... Caninos. Enquanto espera que os efeitos acabem ele recebe uma ligação de Castiel sobre um caso a investigar, indo ao encontro de seu amigo. Mas quando Dean se depara com o ex-anjo, seus traços caninos o fazem ver Castiel como seu dono.
E tudo o que Dean quer é ser um bom garoto para seu mestre.
  • 1.883
  • 170

Púrpura

escrita por Fram
Fanfic / Fanfiction Púrpura
Em andamento
Capítulos 28
Palavras 185.900
Atualizada
Idioma Português
Categorias EXO
Gêneros Drama / Tragédia, Famí­lia, Fantasia, Ficção, Gay / Yaoi, Magia / Misticismo, Mistério, Policial, Sobrenatural, Universo Alternativo
Anos após a reestruturação mundial, onde os seres sobrenaturais se firmaram como classe dominante, o mundo passa por um período de certa calmaria. Mas as coisas estão prestes a mudar. Um assassinato misterioso coloca toda a comunidade em polvorosa e quando a investigação parece bater em um beco sem saída, os executores, Chanyeol e Jongin, têm que enfrentar muito mais do que esperavam a principio. [MPREG|ABO]
  • 1.874
  • 679

Supernatural - Réquiem

escrita por oikamis
Fanfic / Fanfiction Supernatural - Réquiem
Concluído
Capítulos 54
Palavras 300.532
Atualizada
Idioma Português
Categorias Supernatural
Gêneros Comédia, Drama / Tragédia, Mistério, Policial, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror
COMPLETA E REVISADA | 2019

Qual o verdadeiro significado da nossa existência? Essa é a pergunta que move a humanidade. Diversas teorias foram criadas para acalmar mentes inquietas, científicas ou bíblicas. Desde o início dos tempos, o homem procura no imaginário as respostas para suas perguntas. E o que seriamos nós sem isso? Sem nossa imaginação, sonhos, histórias, fantasias, sentimentos.
Esther é uma garota cuja vida aparentemente normal é sustentada por um fio que se desprende de repente, fazendo-a adentrar numa jornada sobrenatural e perturbadora que ela nunca imaginou ser possível. Ao lado de Sam, Dean, e seu anjo guardião, Castiel, ela precisa descobrir o verdadeiro significado de sua existência, e um jeito de parar a profecia apocalíptica que a envolve. Tudo isso em meio a um mundo de caos e maldade que a faz desistir a cada dia da humanidade. As cicatrizes do seu coração vão deixá-la fazer a escolha certa no final?
Réquiem é uma história que fala sobre dor, crueldade, profecias e sobre o que são os reais laços que prendem uma família. Fala sobre um amor tão forte que é capaz de elevar sua alma ao infinito e derrubá-la numa intensidade a ponto de despedaçá-la em brasas, um amor masoquista, um amor cruel que pode roubar o pulsar do seu coração.
Muito além disso, é uma história que vai te fazer reavaliar seu ponto de vista sobre a humanidade, sobre a vida e a morte, sobre quem você é e o que você pode se tornar.
Você tem coragem de reavaliar seu ponto de vista?
"A vida é uma eterna troca equivalente, e quando não se possui mais nada para dar em troca, sua alma é a última coisa que lhe resta." 

  • 1.865
  • 1.038

Fulgor

escrita por wisheschanbaek
Fanfic / Fanfiction Fulgor
Concluído
Capítulos 1
Palavras 16.052
Atualizada
Idioma Português
Categorias EXO
Gêneros Gay / Yaoi, Sobrenatural, Universo Alternativo
[CHANBAEK | ABO | ELFO!AU | LEMON +18]

Era involuntário. Baekhyun era um elfo ômega com poder de fotocinese, da luz. Na sociedade de élfica, não era novidade o fato dos elfos da luz brilharem como estrelas. Entretanto, esse magnífico feito apenas acontecia quando estes sentiam-se excitados e esse era exatamente o problema. O elfo da luz não se sentia excitado na presença dos alfas, mas sim envergonhado. Causando um grande mau entendido e fazendo com que fosse caçoado na faculdade.
Chanyeol não entendia isso. Sentia-se cada vez mais frustrado e cabisbaixo com o fato do ômega, por quem era perdidamente apaixonado, não brilhar em sua presença. Inferiu que o problema era consigo e que não era atraente aos olhos do outro, não deixando-o excitado como os outros alfas. Ele só não sabia que era inteiramente correspondido e que esse era exatamente o motivo para o outro não brilhar. No entanto, ele demoraria um tempo para descobrir isso.

Muito tempo, talvez.

[KAISOO | PODERES EXOPLANET]
  • 1.861
  • 37

Lobo Ousado (Imagine Jeon Jungkook)

escrita por _PkookieRay_
Fanfic / Fanfiction Lobo Ousado (Imagine Jeon Jungkook)
Concluído
Capítulos 2
Palavras 9.143
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Literatura Erótica, Policial, Sobrenatural, Universo Alternativo
|Fanfic II — Trilogia Sobrenatural|

— Se fizermos algo... Você vai se arrepender quando tudo isso acabar.
– Garanto que não — Sua resposta de imediato.
— Mas... Eu sim — Digo, correndo em direção ao celular e o pegando do chão. Minha ideia era sair do quarto, mas mal consegui dar três passos e logo senti Jungkook segurar em meu pulso, puxando meu corpo em direção ao seu, de forma brusca. Ofego surpresa com seu ato.
— Então, farei com que não se arrependa. Love — Estremeci quando Jungkook sussurrou aquilo perto do meu ouvido, sua voz rouca tão perto assim... Me deixou completamente rendida. Droga. Não posso negar meus desejos por esse Alfa, e o cretino sabe muito bem disso.
  • 1.856
  • 50

Paranoia

escrita por Ghost_Fanfics
Fanfic / Fanfiction Paranoia
Em andamento
Capítulos 1
Palavras 2.021
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS), Blackpink, Got7, Stray Kids
Gêneros Ação, Comédia, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Literatura Erótica, Magia / Misticismo, Mistério, Policial, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror, Universo Alternativo
Seul é meu lugar.
O caos da cidade disfarça minha solidão e preenche os vazios que se formaram em mim, desde que meus pais se divorciaram e tudo ao meu redor desmoronou. Eu ainda era criança e cortei relações com meu pai, perdi minha antiga casa, meus amigos. Eu me perdi. Estudei em tantas escolas, morei em tantos lugares, vi tanta gente... E nunca pertenci. Até chegar à Gangnam, eu era despedaçada. Mas, a vida me ensinou que tudo é temporário. Com o passar dos anos, me reergui, encontrei um propósito, fiz amigas que amo e criei raízes. Um lar pra mim.

Tudo estaria bem, se uma tragédia não tivesse acontecido. De repente, na véspera de natal, fui entregar um presente para minha melhor amiga e a encontrei morta. A solidão, o abandono, a sensação fria de não pertencer. O pesadelo voltou. Morri por dentro. Ainda repito que tudo é temporário, mas já se passou um ano e eu não consegui juntar os pedaços. Não consigo esquecer sua morte, não entendo o porquê. E eu preciso saber, ou não descansarei em paz.

Por isso, quando chego ao bar, pego uma Tábua Ouija para me comunicar com seu espírito e saber. Estou diante de números e letras com a plachete na mão, pronta para pular no abismo. "Ninguém te disse que ela não está respirando?" Lembro-me do que me disseram quando tentei acordá-la do sono da morte, e tomo um fôlego. Então, sinto os olhos escuros, profanos e misteriosos sobre mim. Jeon Jungkook, mais conhecido como meu vizinho canalha, meu ex e também a pedra no meu sapato. Suas íris negras se avermelham. Ele me pede para parar.

Sou determinada demais para não ir até o fim. Então, entendo... O que estou fazendo não me levará ao fim, e sim ao começo. Não há mais escapatória pra mim.

[ABO] [IMAGINE] [HOT] [METAMORFO] [SUSPENSE] [JUNGKOOK]
  • 1.843
  • 474

MidNight Falls: caçada. (Sasusaku)

escrita por Kah_9uchiha
Fanfic / Fanfiction MidNight Falls: caçada. (Sasusaku)
Concluído
Capítulos 24
Palavras 92.767
Atualizada
Idioma Português
Categorias Naruto
Gêneros Ação, Comédia, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Lésbica / Yuri, Literatura Erótica, Luta, Magia / Misticismo, Mistério, Romântico / Shoujo, Saga, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror
Quando Sakura Haruno descobre que sua mãe está doente e que a mesma precisará se internar para cuidar da sua saúde, ela se vê obrigada a terminar seu colegial em uma escola privada em MidNight–Falls, uma pequena cidade escondida em New Hampshire. Um lugar todo cinza, frio e misterioso, deixando-a até mesmo doente a respeito de duas pessoas em específicas que mexem com a sua insanidade. Sasuke Uchiha e Hinata Hyuuga escondem um segredo e Sakura tentará descobrir o porquê de ter ficado tão instigada com estes. O que ela não esperava, é que prestes a desistir de criar paranóias na sua cabeça, a verdade toda vem à tona e traz consigo não só uma revelação sobrenatural, mas como também a verdade de toda a sua vida que fôra uma mentira. Cabe a ela agora saber lidar com as consequências de sua curiosidade e da vontade de proteger quem ama, além do romance e dos laços de amizade que o destino lhe trará. Seria possível uma jovem garota conviver em uma cidade tão diferente das outras e mesmo assim não entrar em pânico?
  • 1.777
  • 427

I'll Not Kill You - Jimin (BTS)

escrita por IvyMckenziePark
Fanfic / Fanfiction I'll Not Kill You - Jimin (BTS)
Em andamento
Capítulos 16
Palavras 42.756
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bangtan Boys (BTS)
Gêneros Ação, Aventura, Comédia, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Gay / Yaoi, Lésbica / Yuri, LGBTQIAPN+, Literatura Erótica, Magia / Misticismo, Mistério, Policial, Romântico / Shoujo, Sobrenatural, Suspense, Terror e Horror, Universo Alternativo
— Não... Por favor... A gente pode resolver isso de outra forma! — com cada pausa em sua súplica, eu podia pressintir... O escárnio da morte, aquele odor fúnebre... As minhas malditas expectativas me pregavam uma peça, e eu tinha a certeza que aquele era seu último suspiro. Mas tive essa certeza três vezes em apenas uma frase.

Que acabassem de uma vez com aquela histeria em meu peito, deveria ser eu a suspirar uma última e longa vez, tudo para acalmar aquele falso silêncio que me estremecia. Eu era mais um fantoche daquele maldito show de horrores, acima daquelas amarras, era a agitação para acomodar o traseiro em uma poltrona e assistir a mais um espetáculo. Já aqui embaixo... Aqui embaixo ressoavam o couro, o retumbado do meu coração e a queda pungente da água... Aquela água salgada que pingava de seus olhos, aquelas lumes que a mim refletiam-se como um poço de súplica e misericórdia. Era uma criança... Era inegável... Ali, com os olhos marejados, as bochechas infladas e a pele fumegante como batata, eu não tinha dúvidas, era a inocência de uma criança, ele conseguiu me convencer.

Puta que pariu! Eu fodi com tudo! Tudo! Tudo! Ele não deveria estar ali!

E a orquestra seguiu seu curso. Os instrumentos, eu posso categorizar... Um coração pulsante como nenhum outro, desesperado. A cantiga dele me engasgava, os meus dotes artísticos estavam afiados aquele dia. Em seguida, eu posso especificar que o couro era legítimo, o músico sabia manusear o instrumento despojada e naturalmente, mas a cada nota atingida por este, a cada vez que seus braços roçavam no tronco, o primeiro instrumento fazia questão de sobressair-se, roubando o centro. E por último, um instrumento um tanto extravagante, água. Apenas o caminho que ela trilhava, nada de lamúrias, gemidos, urros... Apenas a descida daquelas lágrimas... Eram tímidas e sutis, mas elas faziam toda a diferença para que o espetáculo estivesse completo.

Era a trilha sonora preparada para o estopim do caos. Ao primeiro passo ressoar, meu coração cedeu, e os meus ouvidos de uma boa apreciadora afundaram numa profundidade interior, era tudo tão longínquo, que eu pude jurar estar sob efeito de uma verdinha das boas. E quando, atrasada, eu arregalei meus olhos, o segundo passo ressoou. Ele arrancou de mim o nó na garganta, e ritmou minha respiração. Agora eu estava descompassada, e seria punida por isso! Tudo se sucedia, a partir dali, numa calmaria, numa lentidão... Eu cheguei a calcular que sim, poderia me liberar daquelas amarras e correr para onde tudo acontecia. Mas então, o terceiro passo me nocauteou, num fio de desespero, eu engasguei com aquele ar seco e pútrido da conformação. O último som que ele ouviria, eu acreditei que seria aquele meu engasgo tosco.


E o quarto passo veio... Já não disse? Eu estava nocauteada, entregue e entorpecida. Na profunda escuridão a que me forcei a me refugiar, eu não podia me esconder dos sons, nem que minhas veias estourassem de tanto forçar as pálpebras, eu não poderia escapar daquela melodia. Foi quando, sim, o único e último som dele em vida reivindicou seu triunfo, era cortante, repugnante e como era pesado... Com o olho direito, eu espiei... Ao se livrar de um protetor chulo e fosco, aquela espada incendiava por todo aquele térreo, claro, usando o brilho da lua de muleta, mas seu resplendor era incontestável...



Aquela iluminação regrada, ainda que fascinante e sedutora, fez questão de demarcar as curvas que um dia alguém havia talhado com minúcia naquela lâmina. Eram lindos os entalhes, percorrida por um bom gosto e riqueza em símbolos e finalizações, ela parecia tola e fútil. Deslumbrantes eram os detalhes que apenas serviriam para perfurar a carne de um inocente e jorrar o sangue que muitos matariam para despejar em um cálice e cumprir com seus rituais vazios. Agora, seríamos chafurdados como miseráveis imundos por um líquido raro, e de quem era a culpa?


Eu estava inerte quando ele bradou, e seu urro tentou escapar sozinho de sua garganta, uma última brisa de liberdade a ele foi negada. O último som que cuspiu foi seguido pelo respingar abafado de sangue, antes que aquele som revoltante terminasse de ecoar por aquelas paredes asquerosas, sua boca já estava batizada pelo líquido vermelho que expulsou. E a espada se afastou de sua carne como um parceiro romântico se joga para o lado na cama, já sem propósito e encharcada.



— Está feito! — foi aquele o meu chamado para a terra. Foi quando eu fui arremessada para aquela realidade novamente... Eu não tinha uma visão aérea, não estava analisando friamente, nem acompanhava o episódio lá de cima, eu era parte daquilo. E o meu coração titumbeava sozinho, enquanto outro, já não mais... Agora teríamos de sustentar aquele desfecho, eu e o que restou de mim. Restaram meu coração e o couro negro que me encarava, com as costas, ele sorria de mim, suas costas cobertas por um sobretudo me encaravam, porque ele era covarde demais para isso!

— Era o que estava previsto para acontecer. Os lá de cima premeditaram — quando o seu indicador subiu em riste, a minha revolta também se elevou. Eu podia vislumbrar seus olhos rolando para o alto conforme o dedo subia. Era podre e previsível, como o resto. E, para o terror de todos os meus nervos, e qualquer fragmento de minha vitalidade, a assassina voltou a gargalhar de mim, com aquele mesmo escárnio anterior à tragédia, aquele estrondo rasgava o ar como o brado de uma ave silvestre, me rasgava como um predador... Aquela maldita espada assassina ainda zombava da morte, mesmo ao colidir miseravelmente com o concreto também miserável daquele maldito lugar deplorável, era um objeto, mas era tão zombeteiro, que dava-me a impressão de se deliciar com a imagem daquele sangue injustiçado espirrando em meu rosto. E tudo o que restava ali me era repulsivo... Eu, aquele misterioso bestial, até a minha família, o que restou de um assassinato brutal. — Não se abale... A junção de vocês significava a derrota da humanidade. — suas cordas vocais emitiam vitória... Desde suas palavras até a última célula em seu corpo, ele se deleitava com a minha derrota, risadas disfarçadas davam jeito de passar atreladas a cada palavra daquelas. — Se contente com o que tem agora. Você tem elas! — seus ombros enrijeciam por mais que ele tentasse alongar as articulações. Eu o vi mover aqueles ombros como se estivesse grato por mais um dia árduo de treino. Treino. — VITÓRIA! — ele celebrava. Ainda assim, era um "vitória" que mascarava uma ordem. Estava mais para "Vamos, festeje comigo. Nós dois ganhamos. NÓS GANHAMOS!"

Eu desliguei mais uma vez. Poderia não ser parte dos que estão além do céu, não estar assistindo aquilo de um assento confortável e distante, poderia não estar segura, mas eu fui apenas uma telespectadora. Tenho certeza de que em algum daqueles minutos, ele chegou a se perguntar se eu ainda respirava, se não era a mim que ele tinha dado um fim. Quem poderia prever? Um simples acaso, uma mudança de cursos, se tornando não um acaso, mas uma tragédia. Furacões desgovernados devastando a vida um do outro. Nunca foi um acaso! Foi manipulação. Eu estava ali, dando lugar aos cursos naturais das coisas por opção? Por um acaso? Não existia destino, não existia acaso. Seria aquele o fim? Seu sangue escorrendo até meus pés? Então era essa a solução mágica? Eu me libertaria daquelas amarras, e daria um fim naquele maldito destino! Vou mostrar que também posso mudar o curso das coisas. Vocês aí de cima irão assistir o que eu programei e dirigi!



— Hum? Quê? — flutuando acima da colcha gostosa que forrava meu colchão, eu ainda parecia entorpecida. Não só meus murmúrios eram apagados, eu era uma mula. Testei o tato... Ocupando aquela cama, além de mim, apenas meu notebook e o celular. O material gelado dos dois me despertou e eu pude lembrar um pouco da minha rotina. Quando escorreguei os pés para alcançar o assoalho, foi a vez de ter outro choque térmico. Com meus dedos fumegantes, eu não hesitei em saltar no chão de uma vez. O primeiro som foi similar a um esguicho. E o posterior era mais pungente, mas eram ambos irmãos. Quando meus olhos enquadraram o chão, a paleta de cores era tomada por um vermelho vibrante, um tom de vinho escasso. Banhando meus dedos estava um líquido fresco e gélido, os graus negativos eram os mesmos que subiram a minha espinha, um arrepio gelado que fez aquela poça vermelha parecer fichinha. Fora aquela a primeira vez em que tudo não passara do pior dos pesadelos?

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