Dizem que quando um homem se transforma em lobisomem nas noites de lua cheia, ele atacaria seu melhor amigo se esse se colocasse em sua frente e tudo isso motivado pelos instintos.
E em uma sociedade onde os genes dos lobos estão tão presentes, não seria surpresa se esses instintos selvagens tornassem cego até mesmo o mais regrado ser humano e fizesse esse cometer loucuras. Até mesmo com quem nunca imaginou, ou não quis imagina.
Porque Baekhyun não se dignou nem a tirar a camisa quando pegou Kyungsoo no colo, abriu as calças e o fez enlouquecer contra a parede daquele banheiro abandonado no terceiro andar.
✐ ❝ Prezado professor Kim,
É por meio desta que venho, gentilmente, pedir-lhe que vá à merda!
Se arranje por lá e jamais volte.
Na hipótese de não ser possível, simplesmente tome rota ao puta que pariu, e tudo estará resolvido.
Como não possuo recursos, se segue abaixo as contas de meu psicólogo e do meu professor particular. Ambos foram extremamente necessários no último semestre; também, são muito gratos a sua senhoria pelo carro e a viajem a Miami.
Posso garantir-lhe que minhas sessões de terapia não serviram somente para tratar de meu imensurável trauma. A partir dele, comovido com vossa imbecilidade, discorri que o problema cujo o senhor sofre é unicamente a falta de sexo.
Então, para evitar maiores danos aos meus neurônios, suplico a você que compre um consolo e coloque-o por inteiro em vosso digníssimo orifício anal.
Creio que todos nós ficaríamos muito felizes caso o senhor tomasse no cu e fosse para o inferno. Se os outros não ficarem, não se preocupe, pois eu ficarei.
Muito grato por seu tempo, e escrevendo com carinho,
Do KyungSoo. ❞
Jongin é um bom garoto, ninguém ousaria a dizer o contrário. Por isso, quando achou o celular caído no cantinho da cerca viva no ponto de ônibus não pensou duas vezes antes de tentar devolver para o dono. Porém alguns empecilhos surgiram para que essa missão não fosse concluída, entre eles estava o fato de que o celular estava sem senha e o dono era um fofo.
Doh Kyungsoo era muitas coisas e, tinha certeza, poderia ter uma lápide cheinha quando morresse. “Filho amoroso, amigo prestativo, aluno exemplar, funcionário indispensável”, todas essas coisas eram verdade. Quem o via correndo pela rua de terno amassado e com os óculos já meio tortos, prestes a perder o ônibus, não poderia imaginar que “fanboy dedicado” também era algo presente em seu currículo de qualidades.
Jongin normalmente não se importava com comentários sobre a exoticidade de sua beleza em relação ao que era comum para os sul-coreanos, contudo, depois de tantos anos ouvindo aquele maldito comentário sobre a sua cor, em especial, ele acabou não conseguindo guardar a tristeza que aquilo formava silenciosamente em seu peito. Porém, para seu amigo, Sehun, Jongin não era alguém fora dos padrões, na verdade, ele poderia ser facilmente o conceito real e perfeito da beleza sul-coreana.
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