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História Amnésia Dissociativa - Fragmentos II


Escrita por: umaescrit0ra

Capítulo 18 - Fragmentos II




Fragmentos II




Depois de ouvir atentamente a versão de Itachi, Sakura se sentia ainda mais determinada a ajudar o Uchiha. Sabia que era um fardo pesado, mas faria o possível para que aquilo não termine em outra tragédia.

Haviam muitas coisas a serem estudadas, como por exemplo o outro Uchiha que o ajudou durante o massacre. O homem que se apresentou como Madara e levou Itachi para a tal organização onde por muito tempo trabalhou como agente duplo, até a morte do terceiro Hokague.

Eram muitas informações para serem processadas.

ㅡ É por isso que o único que deve me matar é Sasuke, só então o nome do meu clã será purificado. Ele se tornará um herói e isso é tudo o que eu desejo.

Sakura não respondeu, tentava assimilar tudo o que ouviu, Itachi era um homem sofrido, carregando sozinho a morte de milhares de inocentes, quando na verdade não era o único culpado.

Pensava em mil e uma maneiras em que tudo aquilo poderia ter sido evitado.

E quando mais pensava um único nome ecoava em sua cabeça.

ㅡ Porquê Danzou tinha tanta influência? Tsunade-sama não gosta dele, sempre diz que ele é um velho aproveitador e manipulador.

Itachi concordou e explicou a relação entre o líder da Anbu e o antigo Hokague. Não confiava nele e por isso sempre estava rondando a vila.


Avaliou Itachi procurando pela origem da doença. O Uchiha havia citado todas as moléstias que seu corpo lhe transmitia. Era possível ver que ele estava muito abaixo do peso, algo incomum em ninjas ativos. As profundas olheiras e a afeição cansada eram tão preocupantes quanto a pele pálida.

ㅡ Preciso que tire a camisa.

Pediu Sakura. A voz seria e o olhar confiante não combinavam em nada com uma garota daquela idade. Itachi fez o que lhe foi pedido já sabendo que seria em vão. Ele estava morrendo e sabia disso.

A médica levou as mãos a boca ao constatar a mancha escura em todo o peitoral.

ㅡ A quanto tempo está assim?

Perguntou deslizando os dedos sobre o local, fechou os olhos e concentrou mais uma vez chakra na palma da mão, relembrando de cada parte anatômica por trás da camada de músculos.

ㅡ A mancha apareceu a um ano…

ㅡ E o mal estar?

A fonte de cura atravessando cada fibra até entrar na cavidade pleural, alvéolos, brônquios, estava tudo completamente deformado.

ㅡ A quatro anos.

Itachi respondeu, sentia-se estranho conversando com Sakura, mas os toques delicados lhe transmitiam calma. Sabia que não era merecedor daquele alívio, estava pagando pelo pecado cometido.

Mas era tão bom ser cuidado por alguém.

ㅡ A falta de ar, dor no peito e o chiado se devem a inflamação nos alvéolos, a traqueia está bastante lesionada…

ㅡ Eu vou morrer.

Itachi afirmou virando o rosto e olhando um ponto qualquer.

ㅡ Esse é o preço por carregar esses olhos e o sangue nas minhas mãos.

ㅡ Então está me dizendo que você quer morrer? Independentemente de como seja?

ㅡ É necessário para que Sasuke possa continuar. Ele é aquele que deve trazer a paz e limpar o nome do nosso clã.

Sakura o encarou por algum tempo e então disse.

ㅡ Em algum momento você se perguntou se isso é realmente o que Sasuke-kun quer? Você se questionou se essa era a vida que Sasuke queria? Porquê até onde eu entendi, você apenas o incentivou a fazer tudo o que VOCÊ quer, inconscientemente você quer que Sasuke te mate para se sentir menos culpado. Você só vai passar seu fardo para ele, isso não faz sentido.

Itachi encarou a garota que agora tinha o semblante irritado.

ㅡ Você não entenderia..

ㅡ Não, eu não entendo! E sinceramente espero que você me explique e não me deixe criando mil teorias assim como o seu irmão fez! Eu estou cansada de que as pessoas pensem que eu não tenho a capacidade de entende-las!

A frustração nas palavras da garota surpreenderam Itachi, aquelas palavras deveriam estar entaladas a muito tempo.

ㅡ Eu sei que jamais vou poder sentir o mesmo que você, sei que acha que está sozinho e que merece morrer, mas o que você não entende é que se algum dia Sasuke-kun souber a verdade, ele vai ficar destruído, se ele fizer o que você tanto almeja, nunca mais será o mesmo, ele vai se perder para sempre na escuridão e nunca vai voltar.


ㅡ Você o ama?

Itachi perguntou vendo os olhos verdes inundados de angústia.

ㅡ Mais do que é humanamente possível. Eu o amo tanto que meu coração parece explodir toda vez que penso nele.

Itachi sorriu minimamente, era bom saber que seu irmão tinha alguém.

ㅡ É por isso que quero que entenda que o que você está fazendo só irá machucar ainda mais ele. Sei que pensa que não é merecedor de amor, que deve ser punido, mas esse não é o caminho. Não é com outra morte que o nome de seu clã será purificado. A única forma que você tem de se redimir é contando a verdade, libertando Sasuke-kun da vingança sem sentido que você o incumbiu. Me deixe ajuda-lo a carregar esse fardo em agradecimento ao sacrifício que fez por konoha.

As mãos delicadas seguraram fortemente as de Itachi, transmitindo confiança, carinho e admiração.

ㅡ Você não vê que eu sou um monstro?

Itachi questionou sentindo os olhos marejados. Sakura arrancou a venda que cobria os olhos negros, e quando a ficha caiu o peso de suas acções aumentou ainda mais.

ㅡ Ele era só uma criança... o quê foi que eu fiz?

Sakura apertou ainda maia as mãos calejadas sentido o coração partir com a fragilidade de Itachi.

ㅡ Você também era só uma criança.

Sussurrou para ele a única coisa que lhe veio em mente.

ㅡ Você fez o seu melhor, ainda tem tempo de consertar seus erros. Eu confio em você.

Um homem quebrado, era o que Sakura via a sua frente. Alguém que viu a guerra e como aquilo terminava. Alguém que cometeu o erro de querer resolver tudo sozinho. Alguém que teve que escolher entre sua família ou uma nação.

Alguém que foi julgado e condenado por uma ordem dada pelos governantes.

Não era um assassino de sangue fria, não era um homem corrompido pelo odio.

Era apenas uma pessoa que não teve outra escolha e no trajeto machucou a pessoa que mais amava.

ㅡ Vamos concertar tudo, eu prometo.

Abraçou fortemente o ninja que desabava em seus braços. A pele quente do torço nu recebeu o carinho das mãos que curavam muito mais que o corpo.

Sakura era capaz de curar a alma de um homem que a muito tempo deixou de ter esperanças.

ㅡ Itachi..

ㅡ Hm..

ㅡ Seus olhos não tem nada a ver com seus pulmões.

Itachi soltou uma risada abafada por ter o rosto afundado no ombro da kunoichi.

ㅡ Vocês Uchiha tem que parar de pensar que sabem de tudo.

A kunoichi disse se afastando de Itachi, ela o encarava de forma terna. Os dedos finos contornando o rosto masculino, uma carícia suave, por um momento Itachi lembrou de Mikoto e a forma gentil e amorosa com a que sempre era recebido depois de uma longa missão.

ㅡ Você não está sozinho.








Ao amanhecer chegou em casa, exausta por passar a noite cuidando de Itachi. Tinha feito todas as avaliações que estavam ao seu alcance, aproveitou para pegar algumas amostras de sangue, urina e fluidos corporais. Não conseguiu chegar a um diagnóstico apenas com exames físicos, teria que invadir o laboratório e examinar tudo sem que ninguém soubesse. Só havia um problema.

ㅡ Sakura!

E como se a tivesse invocado, Ino apareceu em sua janela.

ㅡ Espero que não tenha esquecido que vai me ajudar em fisiologia. Tsunade vai comer meu couro se eu não conseguir reviver o maldito peixinho.

Sakura riu da forma em que a amiga se expressava, a Yamanaka parecia estar ligada em uma tomada.

ㅡ Vou só tomar um banho e já vamos.

ㅡ Ainda bem, não acredito que dormiu suja desse jeito. Que nojo.

A Haruno revirou os olhos e pegou a toalha pendurada em uma cadeira. Seria um dia desgastante, mas valeria a pena. Se conseguisse detectar a fonte do problema de Itachi.


Passou toda a manhã ensinando Ino, a Yamanaka também estava sobrecarregada com os treinos intensivos de Inoichi.

ㅡ Precisa se concentrar Ino, não posso te ensinar selamentos se não conseguir controlar seu chakra de forma correta.

A loira bufou colocando mais uma vez as mãos sobre o peixe. Das mãos emanava a luz esverdeada transmitindo a cura.

ㅡ Droga…. Vai, está quase.…

O animal começou a se debater na mesa e então caiu na vasilha de água.

ㅡ Consegui!!!!

Gritou dando pulos de um lado para o outro até se aproximar de Sakura e apertala contra os seios.

ㅡ Finalmente! Pensei que nunca ia conseguir.

Comemorou dando vários beijos em todo o rosto da amiga.

ㅡ Você só precisa melhorar a concentração, anda sempre afobada.

Ino concordou com um sorriso triste, sabia que Sakura tinha razão.

ㅡ Em algum momento vai ter que escolher entre seu clã e o jutso médico, sabe disso não sabe?

ㅡ É claro que sim! Eu só não estou preparada para te abandonar.

Murmurou inflando as bochechas. Sakura riu, sabia que Ino se preocupava com ela. Mas era necessário, os Yamanaka precisavam dela.

ㅡ Eu prometo que vou sair com você todas as sextas.

ㅡ Não vai não e você sabe! Vive enfiada no seu quarto lendo aqueles pergaminhos!

ㅡ Ino!

Ralhou cobrindo a boca da loira no mesmo instante em que a porta foi aberta.

ㅡ Quê pergaminho?

Tsunade perguntou desconfiada.

ㅡ Nenhum! Estou indo… meu pai deve estar me procurando. Thauzinho!!!

Com um sorriso amarelo Ino correu para fora do salão de treinamento, os olhos amendoados da Hokague encararam Sakura de forma indagadora.

ㅡ Quê pergaminhos?

ㅡ Pergaminhos médicos oras, o quê mais seria?

Sakura respondeu contendo o nervosismo.

ㅡ Tudo bem. ㅡ Tsunade a encarou sem acreditar.ㅡ quê olheiras são essas? Está horrível! Vá descansar, não vou lhe treinar se continuar se sobrecarregando desse jeito.

ㅡ Mas…

ㅡ Nenhuma palavra a mais! Te vejo amanhã e é melhor estar descansada!

Sakura inflou as bochechas e cruzou os braços contrariada. Saiu do salão e passou a andar pelos corredores da torre.

¿ Porquê as pessoas não a deixavam treinar em paz? Parecia que estavam sempre duvidando de sua capacidade para aprender as coisas. Limitando-a constantemente.

Mesmo que trabalhasse arduamente, aprende-se as melhores técnicas, sempre havia alguém dizendo que ela deveria se conformar, como se ela não pudesse ir além do que outra pessoa já havia escrito em algum pergaminho antigo.

Ela queria mais! Queria ser a primeira em alguma coisa.

O chakra armazenado em sua testa ainda demoraria muito para se tornar realmente útil. E ela não tinha todo esse tempo, precisava que o Byakugou se manifestasse antes do tempo estabelecido.

ㅡ Talvez se eu aumentar o fluxo... mas então eu teria menos chakra a minha disposição. Droga!

Pensava em alguma alternativa para poder acelerar o processo do Selo, mas não havia muita opção. Se ela aumentasse a quantidade de chakra encaminhada em sua testa, ela ficaria com pouco chakra para usar diariamente, por tanto reduziria sua aptidão durante os treinos, Tsunade perceberia na hora.

Ainda tentando encontrar uma solução para aquele pequeno problema, lembrou das amostras de Itachi assim que passou frente ao hospital.

Sorrateiramente se infiltrou entre os médicos até chegar ao laboratório. Assim que se encontrou sozinha, trancou a porta para que ninguém a pegasse em flagrante.

Rapidamente colocou as amostras nas lâminas de vidro e realizou todos os procedimentos necessários para leva-los ao microscópio. Uma vez feitas as colorações e tiradas da estufa, Sakura analisou um por um cuidadosamente.

A médica suspirava frustrada a cada célula examinada. A coisa estava realmente feia.

Sentou no piso frio com um pedaço de papel nas mãos e rabiscava as fórmulas para contrarestar o mal que afetava Itachi. Nada parecia funcionar.

O fato era que nunca havia visto nada parecido. As células mais afetadas eram a Alveolares tipo II, o que impedia a reposição dos neumocitos e por tanto afetavam a produção do AS. Aquilo não era nada bom. Além disso, notou que todo o trato respiratório tinha uma quebra nos mecanismos naturais, causando um crescimento desorganizado de células anormais e também havia uma quantidade surpreendente de células necrosadas.

Não conhecia nada que pudesse combater aquilo. No máximo poderia criar alguma substância que diminuísse a dor e ajustar a dieta dele, talvez algumas pílulas.

Juntou todas as "provas do crime" e saiu do laboratório levando o que iria precisar para preparar o remédio. Buscaria alguma coisa que ajudasse nos livros que tinha em sua casa.

E assim como entrou, saiu sem ser vista. Ou era isso o que ela pensava.




Assim que chegou em sua casa passou direto para o seu quarto. Mebuki disse alguma coisa sobre a falta de responsabilidade com a alimentação, que isso não era algo que uma futura médica deveria negligenciar. Mas Sakura ignorou completamente e se trancou dentro de seu quarto.

Passou toda a tarde lendo os livros que tinha, procurando qual era a doença que Itachi tinha, mas não havia absolutamente nada com aquelas características.

E também tinha o sangramento pelo uso do doujutso, não demorou para entender que se devia ao uso frequente do Sharingan causando fadiga aos músculos óculomoteres e nervos ópticos. Para isso sim ela tinha uma cura.

ㅡ Eu com certeza vou me ferrar e muito…

Sussurrou vendo a imagem da planta Megusurisö. A única pessoa que tinha aquela erva, era a única a quem ela temia mais que a própria mãe.

Tsunade.





Esperou a noite cair e mais uma vez, em meio a escuridão, Sakura atravessou a cidade sorrateiramente.

A torre estava cercada por guardas que ela conseguiu despistar. Seu objetivo era o salão de treinamento particular da Hokague, estava rezando para que a Senju estivesse em algum bar a aquela hora.

Assim que entrou ao salão, foi diretamente até o armário de ervas. E lá estava, guardada em um único frasco de vidro. Guardou a medicina em seu bolso e se preparou para sair.

ㅡ Sakura? O quê está fazendo aqui?

Shizune a surpreendeu em meio ao ato. A kunoichi arregalou os olhos e ainda de costas pensava em uma boa desculpa.

ㅡ Ah, oi Shizune, está bonita hoje eim… tem um encontro por acaso?

Desconversou descaradamente, a conselheira corou instantaneamente e isso só serviu de gatilho para Sakura que sorriu largamente.

ㅡ Não acredito! E eu que pensava que você ia morrer solteira! Quem é? Conta por favor!

Shizune prontamente franziu o cenho irritada percebendo o que a Haruno pretendia, no entanto Sakura foi mais rápida indo até a janela.

ㅡ Não vou mais tirar o seu tempo, seu pretendente deve estar esperando. Thauzinho!

Lançando um sorriso amarelo saltou do alto da torre, pulando os telhados o mais rápido que podia.

Correu até o Distrito Uchiha sempre olhando para trás, controlando constantemente se não havia sido seguida. Assim que entrou no casarão subiu as escadas de dois em dois, estava ansiosa para conversar com Itachi.

Mas grande foi a sua angústia ao encontrar o quarto vazio.

Itachi havia ido embora.

Apertou com força as alcanças da mochila, não sabia o que estava sentindo. Frustração ou decepção.

Pensou que havia convencido o Uchiha a receber o tratamento e desistir da ideia estúpida relacionada a Sasuke.

Mas havia falhado.

Mais uma vez sua tentativa de deter um Uchiha foi em vão.

ㅡ Malditos arrogantes e cabeças duras!

Resmungou sentindo as primeiras lágrimas caírem.

Eram tão estupidamente parecidos, fisicamente e pelo visto também na personalidade. Já que ironicamente nem Sasuke e nem Itachi lhe deram ouvidos.






ㅡ Espero que não esteja falando de mim.

A voz grave se fez presente. Sakura olhou para trás encontrando Itachi parado na porta. Um meio sorriso escondido atrás da gola alta do manto escuro.

ㅡ Idiota!

Movida pelo impulso, Sakura deu dois passos longos até ele e lhe deu um abraço forte.

ㅡ Está me sufocando Sakura.

Itachi disse com a voz falha devido a falta de ar. Sakura se separou e lhe deu um leve tapa no ombro antes de colocar as mãos na cintura e lhe lançar um olhar de repreensão.

ㅡ Não faça mais isso! Eu fiquei preocupada, pensei que foi embora!

A imagem de Sakura irritada com as mãos na cintura imediatamente levaram Itachi a um tempo onde tudo parecia mais fácil. Mikoto assim como Sakura era extremamente gentil e amorosa, mas também virava uma fera quando era contrariada, até mesmo os gestos eram parecidos. E aquilo aqueceu o coração machucado do Uchiha.

ㅡ Eu fui apenas fazer uma ronda.

Respondeu e a viu suavizar o rosto. Era incrível como Sakura podia mudar de humor de uma hora para outra.

ㅡ Tudo bem, eu realmente pensei que foi embora.

ㅡ E onde mais eu iria?

Sakura sorriu mostrando todos os dentes, iluminando o quarto onde estavam. Se encararam por algum tempo indeterminado, até que a kunoichi se lembrou do que tinha na mochila.

ㅡ Eu trouxe alguma coisa para você comer e também alguns medicamentos…

Sentou no chão e começou a retirar o bento cuidadosamente embrulhado em um tecido azul.

ㅡ Não precisava...

ㅡ Claro que precisava! Está muito magro.ㅡ repreendeu sem tirar os olhos da mochila.ㅡ Além disso, o remédio que preparei é muito forte e seu corpo precisa estar em condições para complementar o tratamento.

Itachi encarou a kunoichi surpreso, ela realmente havia procurado uma cura? E em tão pouco tempo?

ㅡVocê... você encontrou a cura?

Sakura parou o que estava fazendo e Itachi viu os olhos verdes vacilarem por alguns segundos.

ㅡ Ainda não. Mas eu vou encontrar! Por enquanto isso vai aliviar as dores e parar a tosse.ㅡ explicou ao mostrar uma caixinha com alguns frascos de vidro.ㅡ vai beber um todos os dias! E também manter uma alimentação adequada..ㅡ disse seriamente.ㅡ E isso é para seus olhos, vai aplicar duas gotas diariamente antes de dormir.

Itachi assentiu e sentou-se próximo a ela, gostaria de contar que a muito não dormia. O cheiro de comida caseira invadiu suas narinas fazendo-o sorrir minimamente.

ㅡ Foi você quem fez?

ㅡ Sim, acredite, minha comida não é das melhores, mas é melhor que a gororoba que minha mãe faz.

Contou soltando uma gargalhada.

ㅡ Está bom.

Disse assim que sentiu o gosto do caldo em seu paladar. Sakura sorriu largamente e esperou a que ele terminasse de comer.

ㅡ Fiz essas pílulas de vitamina, o gosto é horrível mas são muito efetivas.

ㅡ Você fez tudo isso em um único dia?

Perguntou assustado.

ㅡ Não, as pílulas eu já tinha, são minhas, uso por causa dos meus treinos pesados.ㅡ explicou calmamente.

Itachi assentiu e logo expôs aquilo em que pensou durante todo o dia.

ㅡ Aqui não é um lugar seguro para nos encontrarmos.

ㅡ Mas... ninguém nunca vem a esse lado da vila.

Sakura respondeu rapidamente.

ㅡ Esta manhã dois Anbus estavam percorrendo o Distrito.ㅡ Itachi contou vendo Sakura arregalar os olhos.ㅡ Mas existe um lugar onde ninguém pode entrar.

ㅡ Qual?

ㅡ O esconderijo no Santuário Naka.


E então, como sombras em meio ao breu da noite, foram até o Santuário. Um lugar abandonado que passaria a ser o palco de incontáveis encontros durante as madrugadas silenciosas no Distrito Uchiha.





CONTINUA...







Notas Finais


Eu sinto que os ItaSaku surtaram nesse capítulo.
Tá todo mundo inteiro? Ninguém infartou?

Link de uma outra fic que estou escrevendo ❤ dem uma chance kkk
https://www.spiritfanfiction.com/historia/dont-close-your-eyes-18679315


Beijinhos e até o próximo capítulo!


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