NellyHime

(VAGAS ABERTAS - 0/8)

Para uns, 80 anos é uma vida. Para outros, é apenas o período de sua infância. Mortalidade e imortalidade, esse pequeno detalhe é o que separa os humanos dos seres das trevas.
Desejo de sangue, poder, ganância, inveja, gula, preguiça, essas são as verdadeiras semelhanças que compartilhamos. Muitos julgam vampiros como monstros por consumirem sangue e por matarem pessoas, mas somos realmente diferentes deles? Guerras, assassinatos, abusos, entre outros tipos de monstruosidades ainda piores que nós cometemos. O passado é a prova disso, queimamos mulheres vivas em nome de um Deus que deveria pregar amor, escravizamos homens e mulheres por conta de sua cor, tratamos os de nossa própria espécie como animais. Ainda assim somos melhores? Escolhemos o melhor entre filhos que colocamos no mundo e o resto desprezamos por não termos como dar de comer. Queimamos vilas inteiras apenas para expulsar aqueles que consideramos fracos e diferentes. Matamos aqueles que nos acolhem por medo de um futuro que sequer sabemos se é real. Destruímos tudo aquilo que é diferente de nós.
Quando olho em um dicionário e vejo o significado de monstros, sinto que não posso concordar. Humanos são monstros. E eu, não sou diferente.
Por amor, ou talvez por ódio, matei aquela que me salvou. Não sei. Realmente não sei. Nunca pensei que eu seria uma pessoa capaz de sujar as mãos de sangue, acredito que nós nunca pensamos isso antes de fazer, mas no fim é isso, somos humanos. Somos monstros. E por isso eu matei Gwendolynn, pois sou um monstro. Matei aquela que me deu o que comer, aquela que me deu um lar e uma família, aquela que um dia quase chamei de mãe.
Você deve pensar que sou um monstro, certo? Você está certo. Sou um monstro. E você também é. Por que, você diz? Porque eu sou você. E você é o assassino da rainha de Astromeria. E se um dia o mundo entrou em caos, foi porque você, com suas próprias mãos matou aquela que um dia o amou.

Eu nunca pensei que ter muita criatividade, gostar de escrever, fosse um problema. Na verdade, amava imaginar várias histórias, personagens e navegar num mundo de possibilidades.

Mas ainda assim, eu nunca conseguia dar um fim a nenhuma história que criava, tudo sempre ficava inacabado… E isso acabou irritando um ser que eu sequer imaginava que existia.

"Já que não irá escrever o fim dessas histórias, você vai ter que me mostrar o que vai acontecer. Se quiser voltar a sua vida normal"

E foi assim que, a Deusa da criatividade me fez possuir o corpo de uma das personagens que eu criei, em um mundo com protagonistas de uma história que eu nunca… Nunca havia pensado em terminar.

Mas o pior de tudo… Eu não estou sozinha! Outras pessoas possuíram os corpos de outros personagens e agora… O roteiro está uma bagunça!

Além de cuidar da minha própria sobrevivência, ainda tenho que garantir que a história não saia tanto dos eixos e imaginar quais finais seriam adequados e garantir que todos fiquem bem.

Tudo isso porque eu apenas gostava de escrever para mim mesma….

As ruelas sujas da gloriosa Londres sempre estiveram acostumadas com o espreitar de monstros advindos das sombras; com a ascensão da rainha Vitória, o agora símbolo do poder do Império Britânico, as colunas de fumaça negra se erguiam com ainda mais força através do céu, criando murmúrios entre os becos e anunciando o retorno de um antigo mal. Depois de tanto tempo, parece não existir muros ou paredes que são capazes de manter suas velas acesas a noite, mas os defensores quase esquecidos estão prontos para reiniciar uma jornada púrpura contra os demônios que urram através das ruas.

Após se indispor com Laito por causa de mais uma de suas incontáveis escapulidas, você se tranca em seu quarto numa tentativa rebelde de retaliação.
“Com as outras noivas de sacrifício poderia até ser, mas com você as coisas teriam de ser diferentes, para começar, o acesso dele ao seu quarto seria restringido e quanto ao seu sangue seria quase nulo para ele; você jurou que seria capaz de pedir exclusividade ao desequilibrado do Subaru ou até mesmo ao cientista louco do Reiji. Sabia que provavelmente eles iriam te ignorar, mas seria o suficiente para mostrá-lo que não está mais aberta às investidas dele, se ele queria sangue, que procure as outras que cismava em perseguir durante os intervalos.”


(LaitoxLeitora +18)

Espartilhos apertados, livros de magia e coroas de diamantes. Tudo isso pode soar como uma lista de itens estranhos, mas são essenciais para os alunos de Hocus Pocus Academy, a academia preparatória dos descendentes de contos de fadas. Jovens adultos confinados vinte e quatro horas, diariamente tutelados com o propósito de que sigam perfeitamente os passos delimitados dentro de suas histórias, os atores perfeitos para seus contos, mantendo assim a paz e ordem dentro do mundo mágico. No entanto, nem mesmo os finais felizes são perfeitos, quem dirá os que ainda não se concretizaram. Pouco a pouco, a rebelião se implanta dentro das torres de marfim, imprudentes rebeldes dispostos a enfrentar as forças do destino para escreverem seus próprios passos, em contraponto aos devotos que tanto querem o que sempre lhes foi prometido. Os dias de calmaria estão contados, e cabeças irão rolar.

No século XXIV, a humanidade foi notoriamente reduzida a poucos milhões de pessoas após passar por uma pandemia mortal. A Grécia, tendo o maior número de sobreviventes, se tornou o centro do planeta. Vivendo nesse mundo pós-apocalíptico, os que tinham capital resolveram dividir os sobreviventes em dezesseis facções e lhe deram seus nomes em homenagens aos deuses, dividindo-os de acordo com suas especialidades. Sakura é uma jovem normal que vive no Santuário de Atena, sua tribo. Ela costumava passar seus dias traduzindo livros, escrevendo, lendo e lecionando, que é o que todos de sua facção fazem. Quando é chegada a hora do Olimpo, o reality show mais brutal que a humanidade já viu, criado para entreter as famílias ricas dos que fundaram as facções, Sakura é sorteada para representar Atena na competição. Logo de cara percebe que não tem a menor chance de jogar porque nem ao menos conhece as regras do jogo. Para sua sorte, um antigo amigo seu de infância, Sasuke, que atualmente pertence à Casa de Hades, e é o participante que vai representá-la, será seu maior aliado no jogo. Juntos, eles possuem apenas um objetivo no jogo: sobreviver o máximo possível.

+18 | Fic Interativa | Ficção Científica | Ação | UA

1340, foi o ano em que as tropas de demônios chegaram ao Gekai. Durante cinquenta anos, o confronto que se arrastou entre os dois grandes reinos vampiros, Astromeria e Tartrania, quase dizimou a raça humana. Levaram trinta anos para que os batalhões defensores da liberdade humana, liderados pelo Rei Rafferty Astromeria, suprimissem o exército escravista de KarlHeinz, contendo a guerra nos limites de Makai por cinco séculos, até que um acordo de paz finalmente fosse negociado com a filha de Rafferty, Gwendolynn Van Roses. As exigências do cruel e astuto soberano de Tartrania foram simples: quando Gwendolynn fosse coroada nova Rainha de seu Estado, ela deveria desposar um de seus seis filhos e entregar ao escolhido o direito de herdar o trono.

A princesa, então, cansada das batalhas intermináveis, aceitou as propostas exigidas pelo Rei vampiro – e estas, por sua vez, o garantiriam futuro controle sobre as únicas forças que o mantinham afastado do mundo humano. Isto é, se eu não o tivesse impedido. Ao tirar a vida de Gwendolynn, no dia de seu casamento, com as minhas próprias mãos, pude impedir que as mãos do Rei tirano chegassem ao Gekai. Quem sou eu? Sou uma das crianças humanas que ela acolheu e protegeu; umas das pessoas as quais ela deu amor e carinho, mas tirei sua vida como se não fosse nada. E você? Sim, você sou eu, e nós matamos ela. Fizemos isso pelo bem do mundo.

capa por @snobbism

Há quem diz que para vencer em algum momento na vida, dimensionar a altura das escadas não é o mesmo que subir os degraus até que se chegue ao topo, e para a jovem Alasca Prior, o que a separa de conquistar seus sonhos mais primitivos é um tenebroso muro. Após uma impetuosa guerra se apossar através dos quatro cantos do planeta terra, ocasionando em diversos danos globais, o novo continente americano denominado Humberstone, constrói a muralha afim de dividir o continente em dois países completamente distintos: Pripyat e Polyn. Pripyat desalinhada com a miséria desenfreada e Polyn moldada por suas riquezas iminentes. Para aqueles que se encontram do lado mais desprovido do muro, os governantes de Polyn oferecem a população uma chance para possuir a beleza de se viver nos ares do país próspero por meio de um torneio que ocorre a cada sete anos. Dessa forma, Alasca não medirá esforços para agarrar aquela pequena chance em suas mãos, e no meio do tamanho caos de sua jornada, ela descobrirá que a cada nova manhã, nasce junto uma nova possibilidade.