Little_Ladybug

Jungkook se foi, mas não se engane. Ele não morreu, não está doente e muito menos arrependido. Ele só foi embora e me deixou sozinho com os cacos do meu coração partido que ele jurou nunca quebrar.

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Onde Jimin era um homem que recém havia tido bebê, e se sentia envergonhado em amamentar seu filho na frente de seu marido, Jeongguk, que se sentia o homem mais bobo de todo o mundo vendo seu pequeno sol alimentar o pequeno mundinho deles.

Eu sei que com ele é de tristeza e comigo é de prazer... então chora, bebê!

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Jeon Jungkook, um jovem estudante de medicina tem muito apreço pela desenvoltura do corpo humano. Por esse e outros motivos escolherá tal curso como profissão, mas sua matéria predileta com certeza é a anatomia.

Mas não a anatomia estudada em seu curso, essa lhe interessa sim. Mas a anatomia que realmente lhe instiga, é o pequeno e curvilíneo corpo do seu namorado, Park Jimin.

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A ausência de cor do incolor era o que pintava seu mundo.
Uma palheta de cores sem cores...Claro que, isto até um certo alguém aparecer e mudar drasticamente sua vida. E suas cores...

Park Jimin, portador de discromatopsia, popularmente conhecida como daltonismo, do qual só se podia ver os tons de preto e cinza.

Jeon Jungkook, dono de uma doença um tanto peculiar; sinestesia, onde podia sentir notas musicais, ouvir sons em alimentos e para si, cada pessoa possuía uma cor.

Jimin não sabia, mas sua cor era azul. A cor favorita de Jungkook.

Jimin era um garoto que não conseguia mais ver graça nas coisas. A sua paixão pela vida agora já era nula. Mas algo apareceu para si, como uma mudança. Do dia para noite, passou a receber visitas em seus sonhos de um garoto que dizia ser de outro planeta. A mudança de Jimin tinha três mechas engraçadas no cabelo e passou a lhe ensinar a ver, com outros olhos, coisas que o garoto jamais pensou em aprender: o amor.

— Meu nome é Jeon Jeongguk e isso é um sonho.

Em um domingo, Jimin se via deitando em sua cama enquanto tinha o jornal em mãos. Ajeitou seus óculos redondos no mesmo tempo que percorria seus olhos pelas as palavras atenciosamente do trabalho a ser oferecido no papel de tom cinzento.

“Procura-se secretario, urgentemente”.

Parecia o emprego perfeito, na hora perfeita, portanto não suspeitava que ser secretário de seu chefe não era tão perfeito assim. Pena que quando o Park percebeu, já era tarde demais.

Jeongguk nunca se viu morando em cidades por inúmeros motivos. Sua última opção foi se mudar para o exterior, encontrando-se diretamente no Japão – Takayama –, quando notificou nos jornais que aconteceria a lua vermelha naquela vila, a animação do jovem foi enorme mas os habitantes não pareciam estar felizes.
Não sabia exatamente o significado daquele pavor todo e mesmo que perguntasse ninguém o ousava responder, Jeon apenas foi descobrir o que acontecia naquela parte do Japão quando já estava frente a frente com o problema.

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