História A minha luz

Sinopse:
Muito prazer sou Sakura Kaikasuru Haruno e quero que você se sinta bem vindo aqui, se acomode, pode pegar pipoca, refrigerante ou alguma guloseima vou ficar esperando se você quiser. Quero que você fique muito confortável porque agora vou te contar a história da minha vida, acredite daria pra fazer um filme com ela e principalmente nos meus últimos anos. Só não sei se seria o tipo de filme que você iria gostar de ver.


Ladra: Aquela que furta; aquela que rouba.


Monstro:  Qualquer ser ou coisa contrária a natureza, anomalia, deformidade, monstruosidade.


Psicopata: substantivo masculino e feminino, Pessoa que sofre de um distúrbio mental, definido por comportamentos antissociais, pela falta de moral, arrependimento ou remorso, sendo incapaz de criar laços afetivos ou de sentir amor pelo próximo.


É isso que segundo muita gente define minha mãe, Mebuki Haruno. Mas eu nunca consegui a ver assim, não ela.


Coitado: Que ou o que é infeliz; desventurado, inditoso, desditoso.


É assim como a sociedade enxerga meu pai, Kizashi Haruno. Mas papai nunca foi um coitado, ele sempre foi forte e feliz.


Luz: Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).


Eu era a luz deles e eles eram a minha, eles ainda são.


Paz: Estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade; calma.  


Era assim que vivíamos a nossa vida, bem isso até aquela noite.


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Como você pode negar isso? - O moreno a minha frente parecia nervoso.

Eu já disse, não sei do que você está falando - Tentei parecer firme falhando miseravelmente.

Você mente tão mal - Se aproxima.


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Sakura? - Escuto minha mãe sussurrar - Vai ficar tudo bem, você só precisa ficar acordada - Ela dizia com dificuldade.

Eu queria lhe responder, queria lhe dizer que sentia medo, mas não conseguia emitir nenhum som.

A mamãe tá aqui filha - Meus olhos foram pesando e agora eu não sentia mais medo, pois sua mão segurou a minha.


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Não ouse falar dos meus pais eu não vou permitir - Ele bate fortemente a palma da mão sobre a mesa.

Sou eu quem não permito que você fale da minha mãe dessa forma - Digo com raiva explícita em minha voz.


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Se eu tenho raiva da minha mãe por ter feito o que fez? Talvez no começo eu tivesse, só que não tenho mais. Se eu a odeio? Não, como eu seria capaz de odiar a mulher que me ensinou a amar de forma tão pura? Eu não sei.